31 de dezembro de 2010
30 de dezembro de 2010
Um plano chavista-lulista-petista para ganhar e manter o poder (este post é uma peça de ficção)
1. Durante o mandato Dilma, vota-se uma emenda constitucional para acabar com a reeleição e ao mesmo tempo aumentar o mandato presidencial para 6 anos;
2. Com a emenda aprovada, Lula concorre em 2014 e vence.
3. No 5º ano de mandato, aparece a proposta de emenda para se restabelecer a reeleição nos moldes de 1997.
4. Com a emenda aprovada, Lula concorre em 2020 e vence.
5. E no 5º ano do segundo mandato consecutivo, vota-se uma emenda constitucional para tirar os limites de reeleição contínua.
6. Lula em 2026 teria 81 anos. E daí? Hoje em dia o Hosni Mubarak governa o Egito com 82 e Robert Mugabe o Zimbabwe com 86…
2. Com a emenda aprovada, Lula concorre em 2014 e vence.
3. No 5º ano de mandato, aparece a proposta de emenda para se restabelecer a reeleição nos moldes de 1997.
4. Com a emenda aprovada, Lula concorre em 2020 e vence.
5. E no 5º ano do segundo mandato consecutivo, vota-se uma emenda constitucional para tirar os limites de reeleição contínua.
6. Lula em 2026 teria 81 anos. E daí? Hoje em dia o Hosni Mubarak governa o Egito com 82 e Robert Mugabe o Zimbabwe com 86…
Crônica de links sobre um casarão da Rua Augusta
http://www.flickr.com/photos/magiozal/3617573249/
http://www.orkut.com/CommMsgs?cmm=601168&tid=5346271291725517149
http://www.saopauloantiga.com.br/rua-dona-antonia-de-queiros/
http://www.flickr.com/photos/frankie_figg/5259753884/
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/845984-casarao-na-rua-augusta-em-sp-da-lugar-a-predio.shtml
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http://www.saopauloantiga.com.br/rua-dona-antonia-de-queiros/
http://www.flickr.com/photos/frankie_figg/5259753884/
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29 de dezembro de 2010
Ó:
Se você quer bloquear a posse de Tiririca e Leandro do KLB porque, apesar deles estarem indo a seus parlamentos de acordo com as regras do jogo eles não seriam “adequados” para seus cargos, sorry, você não acredita em democracia.
16 de novembro de 2010
Triste (ou: lembre-se disso da próxima vez que for fazer compras no Internacional Shopping de Guarulhos)
O Casarão Saraceni que ficava em meio às árvores frutíferas acabou ilhado ao meio do estacionamento do shopping. Tombado pelo Conselho de Patrimônio Histórico de Guarulhos em 2000, o casarão que ultimamente não estava sendo utilizado, estava em boas condições de conservação e preservação.
Em 2009, o vereador Geraldo Celestino (PSDB) entrou com um pedido de destombamento do imóvel alegando que o patrimônio não possuía nenhum vínculo histórico e arquitetônico. O destombamento foi aprovado pela Câmara de Vereadores e precisava da autorização do Conselho de Patrimônio Histórico.
O mais aterrorizante é que o destombamento foi aprovado pelo Conselho do Patrimônio Histórico tendo como base um parecer técnico de Carlos Augusto Mattei Faggin, professor titular da FAU–USP e conselheiro do CONDEPHAAT. Neste parecer, Faggin afirma que “nada justifica a permanência desta obra. Podemos ficar sem o Casarão que não chega a ser relevante e nada tem de interessante”.
Em 2009, o vereador Geraldo Celestino (PSDB) entrou com um pedido de destombamento do imóvel alegando que o patrimônio não possuía nenhum vínculo histórico e arquitetônico. O destombamento foi aprovado pela Câmara de Vereadores e precisava da autorização do Conselho de Patrimônio Histórico.
O mais aterrorizante é que o destombamento foi aprovado pelo Conselho do Patrimônio Histórico tendo como base um parecer técnico de Carlos Augusto Mattei Faggin, professor titular da FAU–USP e conselheiro do CONDEPHAAT. Neste parecer, Faggin afirma que “nada justifica a permanência desta obra. Podemos ficar sem o Casarão que não chega a ser relevante e nada tem de interessante”.
15 de novembro de 2010
1 de novembro de 2010
Mudaram várias coisas, mas uma coisa não mudou
A maioria das vagas no congresso nacional do Brasil ficaram na mão dos 4 grandes: PT, PMDB, PSDB e DEM. É assim desde 1988, quando a nova constituição foi feita e promulgada.
31 de outubro de 2010
Você até pode achar babaquice da minha parte, mas a verdade…
…é que eu gosto de votar. Independente dos candidatos perderem ou ganharem no final (e do que eles irão fazer depois…), o que vale é poder participar do processo.
28 de outubro de 2010
15 de outubro de 2010
O salgado preço da internet por celular no Brasil
Brasil tem custo mais caro de internet móvel entre países pobres
Preço médio do pacote de dados mensal passa dos US$ 120.
Média mundial é de US$ 46,54.
O problema é que o mercado de telecom no Brasil ainda não foi liberado o suficiente dos tempos da privatizações dos monopólios estatais para cá. Se empresas como a britânica Vodaphone e a japonesa DoCoMo estivessem por aqui, o quadro poderia ser diferente.
Preço médio do pacote de dados mensal passa dos US$ 120.
Média mundial é de US$ 46,54.
O problema é que o mercado de telecom no Brasil ainda não foi liberado o suficiente dos tempos da privatizações dos monopólios estatais para cá. Se empresas como a britânica Vodaphone e a japonesa DoCoMo estivessem por aqui, o quadro poderia ser diferente.
14 de outubro de 2010
Isto é Brasil
Restaurante do “festival da sustentabilidade” SWU subfaturou tremendamente nas notas fiscais para os consumidores.
13 de outubro de 2010
Petrobras e PDVSA, um estranho caso de amor
Pode ser o fim melancólico das intenções de negócios comuns que constaram da Aliança Estratégica entre Brasil e Venezuela, estabelecida em fevereiro de 2005, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, contendo um total de 28 acordos.
Privatização
Celso Ming:
Há várias maneiras inadequadas de lidar com o assunto. Uma delas é tratá-la como deformação da doutrina socialista, que batalha pela estatização dos meios de produção e imagina que empresas devam sempre ser estatais.
Outra, derivada da visão sindicalista, é entender que as grandes empresas nacionais devam ser controladas pelo Estado porque, além da estabilidade de emprego, garantiriam benefícios para os funcionários: plano de carreira, boa aposentadoria e certa imunidade aos riscos de lutas reivindicatórias.
A forte presença do Estado na administração econômica é também apoiada por políticos que veem nela a possibilidade de dar emprego para protegidos. Uma deturpação ainda mais perversa é a daqueles que pretendem usar a estrutura das empresas públicas como oportunidade de aparelhamento do Estado para fins variados, todos eles condenáveis: aumentar o jogo do poder, morder contribuições de financiamento de campanha ou, simplesmente, participar de esquemas de corrupção.
Há várias maneiras inadequadas de lidar com o assunto. Uma delas é tratá-la como deformação da doutrina socialista, que batalha pela estatização dos meios de produção e imagina que empresas devam sempre ser estatais.
Outra, derivada da visão sindicalista, é entender que as grandes empresas nacionais devam ser controladas pelo Estado porque, além da estabilidade de emprego, garantiriam benefícios para os funcionários: plano de carreira, boa aposentadoria e certa imunidade aos riscos de lutas reivindicatórias.
A forte presença do Estado na administração econômica é também apoiada por políticos que veem nela a possibilidade de dar emprego para protegidos. Uma deturpação ainda mais perversa é a daqueles que pretendem usar a estrutura das empresas públicas como oportunidade de aparelhamento do Estado para fins variados, todos eles condenáveis: aumentar o jogo do poder, morder contribuições de financiamento de campanha ou, simplesmente, participar de esquemas de corrupção.
11 de outubro de 2010
Adianta votar nulo?
Um passeio pela internet e pelo orkut propicia uma festa de aberrações na forma de campanhas pela anulação. Afirma-se, por exemplo, que os pleitos (para cargos majoritários ou proporcionais) seriam cancelados caso houvesse mais de 50% de votos nulos. Isso é conversa fiada, avisa o TSE. No caso da eleição para deputados federais, estaduais e senadores, pode haver maioria folgada de votos nulos, que, ainda assim, os deputados tomarão posse. Mesmo se tiverem meia dúzia de votos. A Constituição garante que servem somente os votos válidos (excluindo-se os nulos e brancos) e ponto final. Já no caso de presidente e governador, nem o TSE tem certeza do que aconteceria. É que existem duas leis conflitantes sobre o tema. A Constituição, de 1988, reza que valem só os votos válidos. Mas o Código Eleitoral, de 1965, prevê a anulação em caso de mais de 50% de votos nulos numa eleição majoritária. Se isso ocorrer, o impasse deve seguir para julgamento do TSE e depois do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiria ao sabor da pressão política. A democracia no Brasil provavelmente ficaria abalada. A insegurança política resvalaria na economia, com os investidores estrangeiros retirando seus dólares do país.
(…)
Sem se valer de bichos ou candidatos diferentões, o voto nulo perde efeito. “Os corruptos não darão a mínima. Estão blindados por seus partidos”, afirma o cientista político Bolívar Lamounier. Para ele, outro problema da anulação seria como identificar o voto de protesto entre os que vêm de erros durante a votação. Lamounier fez estudos sobre o pleito de 1970, quando houve uma chamada dos estudantes em favor do voto nulo para desafiar a ditadura, e o de 1974, quando as lideranças políticas já punham em dúvida esse expediente. “Conseguimos identificar o protesto em apenas um terço dos votos inutilizados na cédula de papel. O restante era decorrente de erro ou desinformação”, diz. “Hoje, com a urna eletrônica, é impossível saber o que é voto de protesto.”
Mais, aqui.
(…)
Sem se valer de bichos ou candidatos diferentões, o voto nulo perde efeito. “Os corruptos não darão a mínima. Estão blindados por seus partidos”, afirma o cientista político Bolívar Lamounier. Para ele, outro problema da anulação seria como identificar o voto de protesto entre os que vêm de erros durante a votação. Lamounier fez estudos sobre o pleito de 1970, quando houve uma chamada dos estudantes em favor do voto nulo para desafiar a ditadura, e o de 1974, quando as lideranças políticas já punham em dúvida esse expediente. “Conseguimos identificar o protesto em apenas um terço dos votos inutilizados na cédula de papel. O restante era decorrente de erro ou desinformação”, diz. “Hoje, com a urna eletrônica, é impossível saber o que é voto de protesto.”
Mais, aqui.
25 de setembro de 2010
Revistas num sábado pré-eleitoral
Na banca de jornal daqui do bairro hoje vi as capas das revistas semanais que saíram neste fim-de-semana. Umas contra o PT & aliados, outras claramente a favor, e outras contra a oposição ao PT & aliados. E então, cadê a tal da “ditadura monopolista da mídia” que alguns dizem existir por aí???
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11 de setembro de 2010
8 de setembro de 2010
O destino do velho Hotel Cambridge da Praça da Bandeira
Claro que não sou contra a reocupação de prédios no centro, muito pelo contrário, mas será que moradia popular seria o destino mais adequado a este prédio?
Anyway, o que eu sei é que as festas que acontecem nos andares térreos, principalmente a Trash 80’s, que acontece na região desde 2002, deram uma revivida em toda aquela área próxima do Metrô Anhangabaú, e hoje em dia muitas pessoas de toda a cidade costumam movimentar o comércio e as casas noturnas do prédio do Cambridge e nos prédios ao redor todos os fins-de-semana. Essas atividades não deveriam ser coibidas quaisquer que fossem os planos.
E, por fim, queria deixar registrado aqui que o espaço do antigo Bar do Hotel Cambridge deveria ser restaurado e preservado de acordo com suas formas originais. Afinal de contas, naquele espaço histórico muita coisa aconteceu nestes anos todos.
Anyway, o que eu sei é que as festas que acontecem nos andares térreos, principalmente a Trash 80’s, que acontece na região desde 2002, deram uma revivida em toda aquela área próxima do Metrô Anhangabaú, e hoje em dia muitas pessoas de toda a cidade costumam movimentar o comércio e as casas noturnas do prédio do Cambridge e nos prédios ao redor todos os fins-de-semana. Essas atividades não deveriam ser coibidas quaisquer que fossem os planos.
E, por fim, queria deixar registrado aqui que o espaço do antigo Bar do Hotel Cambridge deveria ser restaurado e preservado de acordo com suas formas originais. Afinal de contas, naquele espaço histórico muita coisa aconteceu nestes anos todos.
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1 de setembro de 2010
Fichas e cartas marcadas
O ficha limpa está falhando porque nenhuma decisão da justiça brasileira relacionada a punição de endinheirados que podem pagar advogados que entram com recursos consegue ser julgada em definitivo em menos de 4 anos. Que dirá nos poucos meses duma campanha eleitoral.
A justiça no Brasil é rígida e rápida… para colocar na cadeia pobres que pegam bombom em supermercado e para calar a boca de jornalistas.
A justiça no Brasil é rígida e rápida… para colocar na cadeia pobres que pegam bombom em supermercado e para calar a boca de jornalistas.
26 de agosto de 2010
A sãopaulização de Moscou
The activists say the city circumvented preservation laws and manipulated the process of protecting historical objects as it pushed the mansion’s destruction forward.
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20 de agosto de 2010
Pimenta Neves (ou: matar custa barato por aqui)
Fosse nos EUA ou Japão, ele já teria sido condenado à morte por injeção letal ou enforcamento.
Fosse na Inglaterra ou na Alemanha, ele teria sido condenado e já cumprindo prisão perpétua.
Já no Brasil…
Fosse na Inglaterra ou na Alemanha, ele teria sido condenado e já cumprindo prisão perpétua.
Já no Brasil…
19 de agosto de 2010
5 de agosto de 2010
80 anos hoje!
Do site do Estadão:
Hoje, um dos homens mais invejados do mundo — talvez a última pessoa em toda a história, até agora, a ter tido uma experiência absolutamente inédita — completa 80 anos: Neil Armstrong, o primeiro ser humano a pôr os pés em um corpo do Sistema Solar diferente da Terra.
Hoje, um dos homens mais invejados do mundo — talvez a última pessoa em toda a história, até agora, a ter tido uma experiência absolutamente inédita — completa 80 anos: Neil Armstrong, o primeiro ser humano a pôr os pés em um corpo do Sistema Solar diferente da Terra.
29 de julho de 2010
Hélio Schwartsman fala sobre a disposição do TSE de calar a boca do CQC
Piada de mau gosto
Desde que, há alguns anos, meus filhos gêmeos David e Ian assumiram o comando do controle remoto da TV, não assisto a canais abertos, mas apenas a comédias idiotas e filmes de ação. Assim, faz bem alguns quinquênios que não vejo o "Casseta & Planeta". O "CQC", então, acho que jamais experimentei. Apesar de minha ignorância na matéria, considero preocupante a notícia que li na Folha de que, em virtude dos excessos regulatórios expelidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), esses programas estão desistindo de fazer piadas com políticos daqui até outubro.
Preocupante, aqui, não é força de expressão. O humor, como procurarei mostrar nesta coluna, desempenha importantes funções sociais. Blindar os poderosos de seus efeitos corrosivos não apenas configura uma atitude ligeiramente fascista como ainda nega os elementos mais básicos da política humana.
(…)
É claro que não é todo dia, observa Pinker, que nós temos de derrubar tiranos e humilhar reis. O mesmo mecanismo, contudo, também serve para diminuir as pretensões de gabolas, valentões, tartufos e, principalmente, políticos. Ao evitar que os candidatos se submetam ao teste do humor, o TSE priva a população da mais efetiva das armas de que ela dispõe para defender-se das maquinações e truques dos políticos e seus marqueteiros. É mais um pequeno desserviço do tribunal à democracia.
Desde que, há alguns anos, meus filhos gêmeos David e Ian assumiram o comando do controle remoto da TV, não assisto a canais abertos, mas apenas a comédias idiotas e filmes de ação. Assim, faz bem alguns quinquênios que não vejo o "Casseta & Planeta". O "CQC", então, acho que jamais experimentei. Apesar de minha ignorância na matéria, considero preocupante a notícia que li na Folha de que, em virtude dos excessos regulatórios expelidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), esses programas estão desistindo de fazer piadas com políticos daqui até outubro.
Preocupante, aqui, não é força de expressão. O humor, como procurarei mostrar nesta coluna, desempenha importantes funções sociais. Blindar os poderosos de seus efeitos corrosivos não apenas configura uma atitude ligeiramente fascista como ainda nega os elementos mais básicos da política humana.
(…)
É claro que não é todo dia, observa Pinker, que nós temos de derrubar tiranos e humilhar reis. O mesmo mecanismo, contudo, também serve para diminuir as pretensões de gabolas, valentões, tartufos e, principalmente, políticos. Ao evitar que os candidatos se submetam ao teste do humor, o TSE priva a população da mais efetiva das armas de que ela dispõe para defender-se das maquinações e truques dos políticos e seus marqueteiros. É mais um pequeno desserviço do tribunal à democracia.
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25 de julho de 2010
Comentário da tarde
Acabei de escrevê-lo num post do blog do Alexandre Maron e resolvi reproduzir aqui:
“Desculpa se meu papo parecer direitista, mas para mim a essência disso tudo ‘e uma só: FALTA DE CADEIA e FALTA DE MULTA para os salafrários.
Não adianta apelar para as boas emoções e direcionamentos éticos das pessoas por aí. Não funciona, porque se não há o Martelo da Punição batendo forte sempre vai haver um ou outro querendo bancar o espertalhão para fazer barbeiragens (não só no trânsito) e sair fora ileso da situação — “getting away with murder”, como se poderia dizer em, inglês.
Nosso sistema judicial e código penal é talhado para ser benevolente com quem comete crimes, dos infames CINCO SEXTOS de desconto para réus primérios por mais bárbaro que o crime seja, recursos infinitos no julgamentos, distribuição de cestas básicas como “pena alternativa”, e por aí vai.
O “pobrema” é que depois dos traumas da ditadura militar, todo mundo lá em Brasília desde 1985 tem se esforçado (com algumas exeções aqui e ali, como a Lei dos Crimes Hediondos promulgada logo após o sequestro do Abílio Diniz) para DIMINUIR as penalidades, deixando a menor quantidade de pessoas na cadeia pelo menor tempo possível.
Parece humanitário, né? Mas a consequência disso é que hoje em dia só bandidos “top da escória” ficam mais do que 10 anos na cadeia pra valer. Isso é absurdo.
“Ah, mas as cadeias e carceragens já estão superlotadas!” DANE-SE. Construam-se mais cadeias — se o estado têm concreto e dinheiro para construir hidrelétricas, têm dinheiro para construir jaulas para aqueles que batem, matam, estupram e roubam.
Chega de humanismo socialistóide. Eu quero é Rudolph Giuliani.”
“Desculpa se meu papo parecer direitista, mas para mim a essência disso tudo ‘e uma só: FALTA DE CADEIA e FALTA DE MULTA para os salafrários.
Não adianta apelar para as boas emoções e direcionamentos éticos das pessoas por aí. Não funciona, porque se não há o Martelo da Punição batendo forte sempre vai haver um ou outro querendo bancar o espertalhão para fazer barbeiragens (não só no trânsito) e sair fora ileso da situação — “getting away with murder”, como se poderia dizer em, inglês.
Nosso sistema judicial e código penal é talhado para ser benevolente com quem comete crimes, dos infames CINCO SEXTOS de desconto para réus primérios por mais bárbaro que o crime seja, recursos infinitos no julgamentos, distribuição de cestas básicas como “pena alternativa”, e por aí vai.
O “pobrema” é que depois dos traumas da ditadura militar, todo mundo lá em Brasília desde 1985 tem se esforçado (com algumas exeções aqui e ali, como a Lei dos Crimes Hediondos promulgada logo após o sequestro do Abílio Diniz) para DIMINUIR as penalidades, deixando a menor quantidade de pessoas na cadeia pelo menor tempo possível.
Parece humanitário, né? Mas a consequência disso é que hoje em dia só bandidos “top da escória” ficam mais do que 10 anos na cadeia pra valer. Isso é absurdo.
“Ah, mas as cadeias e carceragens já estão superlotadas!” DANE-SE. Construam-se mais cadeias — se o estado têm concreto e dinheiro para construir hidrelétricas, têm dinheiro para construir jaulas para aqueles que batem, matam, estupram e roubam.
Chega de humanismo socialistóide. Eu quero é Rudolph Giuliani.”
22 de julho de 2010
Com, vocês… os 10 discos mais vendidos no Brasil até hoje, segundo a SuperInteressante
A capa do TerraSamba é um “primor” do Photoshop…
Bom, desses aí eu só tenho aqui em casa o da Xuxa de 1986, mas não foi comprado na época — peguei na saída duma balada como brinde, já no século 21. :-P
De resto, é curioso notar a época em que boa parte desses discos apareceu: Plano Real, depois de 1994, antes da crise de 1998, e antes da popularização dos gravadores de CD-R/CD-RW em computadores.
Bom, desses aí eu só tenho aqui em casa o da Xuxa de 1986, mas não foi comprado na época — peguei na saída duma balada como brinde, já no século 21. :-P
De resto, é curioso notar a época em que boa parte desses discos apareceu: Plano Real, depois de 1994, antes da crise de 1998, e antes da popularização dos gravadores de CD-R/CD-RW em computadores.
20 de julho de 2010
Estava demorando para aparecer
http://essavagaehumapiada.blogspot.com/
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17 de julho de 2010
Mais uma da série “Clube dos amigos de Lula”
• Human Rights Watch: Syria: Al-Asad's Decade in Power Marked by Repression - Rights Suppressed, Activists Detained, Media Censored, Kurds Sidelined
• Repórteres Sem Fronteiras: Ten years after Bashar el-Assad’s installation, the government still decides who can be a journalist
• Repórteres Sem Fronteiras: Ten years after Bashar el-Assad’s installation, the government still decides who can be a journalist
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12 de julho de 2010
Copa do Mundo 2010 - o final
(via crisdias -> fuckyeahdementia)
Ele acertou mais uma vez: a Espanha foi a campeã — para o desconsolo das ideias separatistas de plantão naquele país.
PS: E a vida imita a arte.
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10 de julho de 2010
E essa Copa, do Ouro ao Bronze…
…vai caindo nas mãos da velha Europa. E Paul, o polvo, acerta mais uma vez!
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9 de julho de 2010
6 de julho de 2010
5 de julho de 2010
25 de junho de 2010
25 de junho
Há um ano atrás, Michael Jackson morreu. Há um ano atrás, Farrah Fawcett morreu. Há um ano atrás, meu pai sofreu uma cirurgia de emergência. Há um ano atrás, minha mãe foi demitida.
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20 de junho de 2010
15 de junho de 2010
O jogo do Brasil é às 15:30h, ainda não é meio-dia…
…e o twitter já começa a baleiar.
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13 de junho de 2010
Britânico que ganhou R$ 26 milhões na loteria quer voltar a ser lixeiro
Carroll disse à BBC que fez com o dinheiro o que, segundo ele, qualquer garoto de 19 anos faria se ganhasse 9,7 milhões de libras: gastou-o.
Ele afirma que não se arrepende de nada e lembra, como pontos altos da vida de milionário, as viagens, prostitutas e o dinheiro. Entre os pontos baixos está o vício em crack, que ele conta já ter superado.
"Fiz o que fiz, me diverti, tenho duas filhas lindas, não preciso de mais nada."
O ex-milionário diz que quer voltar a ser lixeiro porque foi o "melhor emprego" que ele já teve.
"Trabalhava do lado de fora, me divertia com as pessoas na rua".
Ele afirma que não se arrepende de nada e lembra, como pontos altos da vida de milionário, as viagens, prostitutas e o dinheiro. Entre os pontos baixos está o vício em crack, que ele conta já ter superado.
"Fiz o que fiz, me diverti, tenho duas filhas lindas, não preciso de mais nada."
O ex-milionário diz que quer voltar a ser lixeiro porque foi o "melhor emprego" que ele já teve.
"Trabalhava do lado de fora, me divertia com as pessoas na rua".
Alguém tinha dúvida?
Pakistan's ISI intelligence agency 'supports' Taliban
The report's author spoke to nine Taliban field commanders in Afghanistan earlier this year.
He concludes that Pakistan's relationship with the insturgents runs far deeper than previously realised.
Some of those interviewed suggested that the ISI even attends meetings of the Taliban's supreme council.
The report's author spoke to nine Taliban field commanders in Afghanistan earlier this year.
He concludes that Pakistan's relationship with the insturgents runs far deeper than previously realised.
Some of those interviewed suggested that the ISI even attends meetings of the Taliban's supreme council.
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12 de junho de 2010
The Rise of State Capitalism
The fall of communism did not mark the final triumph of free-market capitalism because it did not put an end to authoritarian government. The Chinese and Russian governments in particular have learned to compete internationally by embracing market-driven capitalism. But they know that if they leave it entirely to market forces to decide winners and losers from economic growth, they risk enabling those who might use that wealth to challenge their political power. Certain that command economies are doomed to fail but fearful that truly free markets will spin beyond their control, these and other authoritarian governments have invented something new: state capitalism.
Using this system, governments dominate key domestic economic sectors. They use state-owned and politically loyal privately owned companies to intervene in global markets for energy, aviation, shipping, power generation, arms production, telecommunications, metals, minerals, petrochemicals, and other industries. The oil companies they own now control three quarters of the world's crude-oil reserves. These governments also control enormous investment vehicles known as sovereign wealth funds that have become vitally important sources of capital. In each case, the state is using markets to create wealth that can be directed as political officials see fit. And in each case, the ultimate motive is not economic (maximizing growth) but political (maximizing the state's power and the leadership's chances of survival).
The main characters in this story are the men who rule China, Russia, and the Arab monarchies of the Persian Gulf, but the apparent success of this new model has attracted imitators throughout much of the developing world.
Using this system, governments dominate key domestic economic sectors. They use state-owned and politically loyal privately owned companies to intervene in global markets for energy, aviation, shipping, power generation, arms production, telecommunications, metals, minerals, petrochemicals, and other industries. The oil companies they own now control three quarters of the world's crude-oil reserves. These governments also control enormous investment vehicles known as sovereign wealth funds that have become vitally important sources of capital. In each case, the state is using markets to create wealth that can be directed as political officials see fit. And in each case, the ultimate motive is not economic (maximizing growth) but political (maximizing the state's power and the leadership's chances of survival).
The main characters in this story are the men who rule China, Russia, and the Arab monarchies of the Persian Gulf, but the apparent success of this new model has attracted imitators throughout much of the developing world.
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10 de junho de 2010
Mario AV vai ao Metrô
Ele andou no primeiro dia da nova Linha Amarela… e escreveu no blog dele. Também fiz uns comentários por lá, anyway.
9 de junho de 2010
Sobre internet, redes sociais e a tal privacidade
Há algo de errado em se divulgar o endereço da primera página do profile de alguém no orkut ou no facebook? Que eu saiba, se está nessas redes e não está protegido por cadeadinhos só acessíveis a outros contatos, então trata-se de informação pública, certo?
Se você quer privacidade sobre determinado assunto, ora, não o divulgue. Mas muitas pessoas têm um pensamento mágico de que o que elas divulgam para o público só vai ser visto pelos “olhos certos” e ninguém mais. Aí depois reclamam de “invasão de privacidade pela internet”. Ora essa.
Mas eu sei que estou meio que pregando no deserto. Enquanto existirem n00bs, e milhões deles entram todos os dias aqui, vai haver este papinho de que “a internet”, e não a própria pessoa, é que “acabou com a privacidade dela”.
Se você quer privacidade sobre determinado assunto, ora, não o divulgue. Mas muitas pessoas têm um pensamento mágico de que o que elas divulgam para o público só vai ser visto pelos “olhos certos” e ninguém mais. Aí depois reclamam de “invasão de privacidade pela internet”. Ora essa.
Mas eu sei que estou meio que pregando no deserto. Enquanto existirem n00bs, e milhões deles entram todos os dias aqui, vai haver este papinho de que “a internet”, e não a própria pessoa, é que “acabou com a privacidade dela”.
5 de junho de 2010
Tchau, Hurley
So leaving the island became even harder now. And my current mainland residence can't help but feel a bit empty. Sometimes leaving the TV on helps.
Thanks Hawaii. For an amazing six years. I look forward to returning to your 'aina. And picking up this blog where I left off.
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2 de junho de 2010
A flotilha de Gaza
Bom, eu teria medo de sequer passar a mão na bunda de uma PM. Agora, imagina atacar com uma barra de ferro um soldado israelense…
28 de maio de 2010
China
E os sujos segredos do sucesso:
For wages of up to 1,940 yuan per month (€230, or $285), the young man from Henan province spent his 12-hour shifts shoving plastic pieces into a machine that formed casings for Apple computers. Then he went home to sleep with nine colleagues in a room of one of the many dormitory blocks on the factory complex.
(…)
These opportunities for diversion don't change the fact that Foxconn workers have to spend their lives almost entirely on the complex. One cargo truck after another delivers components and carries away finished products. There are no warehouses at Foxconn. Once workers assemble a mobile phone or a laptop, the device goes straight to customers. This flow of products can't slow down. On Foxconn streets, workers are allowed to walk alongside each other only in pairs. If there are three of them, they must form a line.
(…)
The men and women in white uniform coats and bonnets are forbidden from holding personal conversations. This rule is printed on the flip side of their corporate IDs. The only sound is a whistle and hiss from the machines where they push green circuit-boards for laptops or credit-card readers. On eight different conveyor belts, they finish work on eight different products for several different world markets.
For wages of up to 1,940 yuan per month (€230, or $285), the young man from Henan province spent his 12-hour shifts shoving plastic pieces into a machine that formed casings for Apple computers. Then he went home to sleep with nine colleagues in a room of one of the many dormitory blocks on the factory complex.
(…)
These opportunities for diversion don't change the fact that Foxconn workers have to spend their lives almost entirely on the complex. One cargo truck after another delivers components and carries away finished products. There are no warehouses at Foxconn. Once workers assemble a mobile phone or a laptop, the device goes straight to customers. This flow of products can't slow down. On Foxconn streets, workers are allowed to walk alongside each other only in pairs. If there are three of them, they must form a line.
(…)
The men and women in white uniform coats and bonnets are forbidden from holding personal conversations. This rule is printed on the flip side of their corporate IDs. The only sound is a whistle and hiss from the machines where they push green circuit-boards for laptops or credit-card readers. On eight different conveyor belts, they finish work on eight different products for several different world markets.
19 de maio de 2010
Open Letter to the President of Brazil
Don't misunderstand me. Brazil was already en route to democracy, but you helped give it a final, decisive push.
Something similar was happening in Poland, in South Africa, and in South Korea, where worker-based organizations and independent trade unions that rejected communist and capitalist cruelties were created and helped open the way to the great democratization of the last quarter century.
That is why it is with the most profound sadness that I see you embracing the incarnation of everything that denies human rights, social justice and all the good that liberation trade unions stood for. The picture of you alongside the Iranian tyrant, President Mahmoud Ahminedejad, as if he was the best friend of democratic Brazil, has shocked all democrats around the world.
Something similar was happening in Poland, in South Africa, and in South Korea, where worker-based organizations and independent trade unions that rejected communist and capitalist cruelties were created and helped open the way to the great democratization of the last quarter century.
That is why it is with the most profound sadness that I see you embracing the incarnation of everything that denies human rights, social justice and all the good that liberation trade unions stood for. The picture of you alongside the Iranian tyrant, President Mahmoud Ahminedejad, as if he was the best friend of democratic Brazil, has shocked all democrats around the world.
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15 de maio de 2010
Labaredas
Interessante como prédios públicos “pegam fogo” fácil aqui no Brasil, né? E geralmente são incêndios devastadores, que queimam um monte de coisas… como papéis, arquivos… e evidências. Basta lembrar do famigerado prédio do Detran em São Paulo, que já teve mais incêndios do que fábrica clandestina de produtos inflamáveis.
7 de maio de 2010
Como criar dificuldades para vender facilidades
Acho que vocês já devem ter ouvido falar desse lance que está rolando da tal conexão entre o filho do Romeu Tuma e um contrabandista chinês, né?
Bom, coisas parecidas com essa a gente sempre tem ouvido, de tempos em tempos. E sabe qual é a essência deste mar obscuro de inconsistências e bandalheira? É esta:
No Brasil a carga oficial de impostos de importação + impostos em cascata locais sobre produtos para o consumidor que tenham o mínimo de tecnologia é imensa, acima mesmo até de nossos conterrâneos como Uruguai e Argentina (o Chile então, nem se fala). Quem quiser fazer pela forma legal vai ter que arcar com uma papelada monstruosa e vender o produto final por até 3 vezes mais do que ele custava lá fora. E é justamente no meio disso que o contrabando alimentado pelas conexões paraguaio-chinesas prospera.
Num país sério, ao menos reduziria-se os impostos de importação sobre estes produtos e deixaria-se o processo de importação mais rápido, desburocratizado e transparente. Mas aqui, pelo jeito…
PS: o Reinaldo Azevedo comentou mais a respeito deste caso, ontem.
Bom, coisas parecidas com essa a gente sempre tem ouvido, de tempos em tempos. E sabe qual é a essência deste mar obscuro de inconsistências e bandalheira? É esta:
No Brasil a carga oficial de impostos de importação + impostos em cascata locais sobre produtos para o consumidor que tenham o mínimo de tecnologia é imensa, acima mesmo até de nossos conterrâneos como Uruguai e Argentina (o Chile então, nem se fala). Quem quiser fazer pela forma legal vai ter que arcar com uma papelada monstruosa e vender o produto final por até 3 vezes mais do que ele custava lá fora. E é justamente no meio disso que o contrabando alimentado pelas conexões paraguaio-chinesas prospera.
Num país sério, ao menos reduziria-se os impostos de importação sobre estes produtos e deixaria-se o processo de importação mais rápido, desburocratizado e transparente. Mas aqui, pelo jeito…
PS: o Reinaldo Azevedo comentou mais a respeito deste caso, ontem.
5 de maio de 2010
São Paulo, Moscou
Trecho desta matéria do site da Radio Free Europe/Radio Liberty:
A chronic dilemma facing Moscow planners and the city's nearly 9 million residents is gridlock. Cars in another chronically clogged city, New York, travel at an average speed of 38 kilometers an hour. In Moscow, the number is just 21, and it's only set to get worse -- Russia's Transportation Ministry predicts the number of cars in Moscow is set to double to 8 million by 2015.
The Genplan includes numerous plans for parking garages and improved traffic flow. But critics like transport expert Mikhail Blinkin say that for now, the city's mania for knocking down buildings and constructing bigger ones in their place outpaces any practical strategy on traffic management, and that there is simply no room for the capital's cars and trucks.
"I'll give you the simplest example. We demolish five-story buildings from the Soviet times and put up a 30-story building in their place. The surrounding transport network, for cars and public transportation, we leave unchanged," Blinkin said.
"I always make this comparison: if we try to pour five liters of water into a three-liter jar, it will overflow. But that's what we do every day."
The Genplan last month prompted a rare confrontation between city officials and the Public Chamber, a state oversight body. City officials walked out of a Public Chamber debate on the Genplan after chamber members attacked the plan.
Speaking at the meeting, Marat Gelman, an influential gallery owner and former assistant director at Russia's Channel One broadcaster, said the plan was motivated by greed and indifference. "For us, Moscow is love," he said. "But for Luzhkov, it's a vegetable plot to harvest from."
A chronic dilemma facing Moscow planners and the city's nearly 9 million residents is gridlock. Cars in another chronically clogged city, New York, travel at an average speed of 38 kilometers an hour. In Moscow, the number is just 21, and it's only set to get worse -- Russia's Transportation Ministry predicts the number of cars in Moscow is set to double to 8 million by 2015.
The Genplan includes numerous plans for parking garages and improved traffic flow. But critics like transport expert Mikhail Blinkin say that for now, the city's mania for knocking down buildings and constructing bigger ones in their place outpaces any practical strategy on traffic management, and that there is simply no room for the capital's cars and trucks.
"I'll give you the simplest example. We demolish five-story buildings from the Soviet times and put up a 30-story building in their place. The surrounding transport network, for cars and public transportation, we leave unchanged," Blinkin said.
"I always make this comparison: if we try to pour five liters of water into a three-liter jar, it will overflow. But that's what we do every day."
The Genplan last month prompted a rare confrontation between city officials and the Public Chamber, a state oversight body. City officials walked out of a Public Chamber debate on the Genplan after chamber members attacked the plan.
Speaking at the meeting, Marat Gelman, an influential gallery owner and former assistant director at Russia's Channel One broadcaster, said the plan was motivated by greed and indifference. "For us, Moscow is love," he said. "But for Luzhkov, it's a vegetable plot to harvest from."
4 de maio de 2010
3 de maio de 2010
30 de abril de 2010
Será que existem mais Macintoshes na Islândia do que em todo Bangladesh?
28 de abril de 2010
O clube dos atuais amigos do Brasil
http://www.underminingdemocracy.org/
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19 de abril de 2010
30 anos de tristeza no Zimbabwe
Ou: como o ditador Robert Mugabe conseguiu arrasar o país nestas últimas três décadas.
Não há Morro do Bumba na Islândia
Número de mortos até agora pela erupção do vulcão Eyjafjallajökull: 0.
17 de abril de 2010
A quem interessa a criaçào de novos estados mesmo?
Regime de urgência para aprovar um projeto de gastança pública colossal que, se aprovado, irá tirar ainda mais o poder de São Paulo, que já é hoje em dia sub-representado em Brasília. Lamentável.
1 de abril de 2010
31 de março de 2010
26 de março de 2010
Eugenio Bucci fala sobre o apoio da esquerda brasileira a Cuba
“…o apoio incondicional à ilha virou um critério para separar o que é ser "de esquerda" do que é ser ‘de direita’. É irracional, mas ficou assim mesmo. Alguém que se insurja contra as prisões, as perseguições e as execuções em Cuba só pode ser ‘de direita’.”
“Simplista, não? Pois é assim que veem. A partir disso, afirmam que não vão ‘dar força para a direita’. Pelos mesmos motivos, não criticam os excessos do Irã e da Venezuela, como se sabe. Afinal, são todos anti-imperialistas e, conseqüentemente, aliados.”
“Quando se diz que a liberdade de imprensa é motor e indício das demais liberdades, é disso que se trata. Em Cuba não existe a liberdade de imprensa, assim como não existem outras liberdades. E, mesmo assim, alguns ainda insistem em dizer que aquilo lá é defensável.”
O texto completo está no site do Observatório da Imprensa.
“Simplista, não? Pois é assim que veem. A partir disso, afirmam que não vão ‘dar força para a direita’. Pelos mesmos motivos, não criticam os excessos do Irã e da Venezuela, como se sabe. Afinal, são todos anti-imperialistas e, conseqüentemente, aliados.”
“Quando se diz que a liberdade de imprensa é motor e indício das demais liberdades, é disso que se trata. Em Cuba não existe a liberdade de imprensa, assim como não existem outras liberdades. E, mesmo assim, alguns ainda insistem em dizer que aquilo lá é defensável.”
O texto completo está no site do Observatório da Imprensa.
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22 de março de 2010
Mais um capítulo da série Google x China
Segundo o que a empresa anunciou em seu blog, agora basicamente o serviço que servia à China Comunista continental vai ser nada menos do que um redirect para o serviço deles na região autônoma de Hong Kong — que por causa de sua tradição britânica e dos arranjos de autonomia acertados na hora de seu retorno de comando de Londres para a China de Pequim, está livre dos mecanismos de censura na internet aplicados pelo Partido Comunista Chinês.
Vamos ver quanto tempo o Google aguenta até ser chutado pra fora do país, o que provavelmente vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Mas desde quando a companhia das letrinhas coloridas aportou na terra do Massacre da Praça Celestial, já daria para se saber que o desfecho seria algo como isso ou então dar uma de Yahoo, que colaborou com as autoridades chinesas na hora de localizar e prender um dissidente político cujo grande crime foi questionar a ditadura totalitária de seu país.
PS: Dito e feito. Não deu nem 24 horas para a China Comunista bloquear o acesso de seus cidadãos ao Google Hong Kong.
Vamos ver quanto tempo o Google aguenta até ser chutado pra fora do país, o que provavelmente vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Mas desde quando a companhia das letrinhas coloridas aportou na terra do Massacre da Praça Celestial, já daria para se saber que o desfecho seria algo como isso ou então dar uma de Yahoo, que colaborou com as autoridades chinesas na hora de localizar e prender um dissidente político cujo grande crime foi questionar a ditadura totalitária de seu país.
PS: Dito e feito. Não deu nem 24 horas para a China Comunista bloquear o acesso de seus cidadãos ao Google Hong Kong.
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21 de março de 2010
Trabalhar de graça?
20 de março de 2010
Garoto de Programa?
Queria aprender a programar para fazer MEUS programas para o meu computador, mas nunca tive a paciência/dedicação necessários. Queria aprender algo como C/C++, a Rainha das Linguagens de Programação. Mas é justamente a mais complexa e mais pedreira de se aprender.
OK que já criei coisinhas como batches, scriptzinhos, edição de recursos internos de arquivos e ícones… but that’s not enough.
Talvez também contribua para isso o fato de eu sempre ter sido um sujeito um pouco mais interessado pelo lado “visual” das coisas do que o do “matematicamente duro” delas. Preferi Humanas a Exatas, me formando em Publicidade na faculdade… depois de me formar técnico em Eletrônica no 2º Grau.
OK que já criei coisinhas como batches, scriptzinhos, edição de recursos internos de arquivos e ícones… but that’s not enough.
Talvez também contribua para isso o fato de eu sempre ter sido um sujeito um pouco mais interessado pelo lado “visual” das coisas do que o do “matematicamente duro” delas. Preferi Humanas a Exatas, me formando em Publicidade na faculdade… depois de me formar técnico em Eletrônica no 2º Grau.
19 de março de 2010
18 de março de 2010
Pressão da opinião pública faz diferença
Pois é, né, depois de serem revelados os perigos anti-democráticos por trás do tal PNDH-3, o governo recuou e vai retirar dele justamente as propostas que colocavam a liberdade de expressão e o poder da justiça constituída em perigo. Melhor assim. Melhor para o Brasil. Se a gente tivesse aprendido mais a protestar e descer o sarrafo dobre aquilo que não aceitamos, com certeza muita coisa ruim não teria sido imposta à gente. Mas estamos aprendendo.
Mais um capítulo na história dos arquivos nacionais “fechados para sempre”
Fiquei sabendo hoje desta notícia de que o Itamaraty e os militares estão fazendo pressão para que o congresso desista de revogar o atual dispositivo que mantêm certos arquivos do governo brasileiro secretos para sempre, podendo serem vistos apenas pelos mais altos “echelons” do poder. Mas…
…afinal de contas, o que o Brasil tanto teria de esconder em relação à Guerra do Paraguai (que, vejam bem, aconteceu nos anos 60/70… do século 19!)? Algum genocídio, de repente? Se fosse ou se for, melhor ir ao público e assumir nossa grandes merdas passadas, aliás como as grandes democracias do mundo civilizado já fizeram.
Aliás, democracia que é democracia de verdade não possui documentos estatais eternamente secretos. Isso é tirar o poder de conhecimento da fonte da soberania de nossa nação, que é aquele componente que é maltratado por aí mas é sempre bem-lembrado na hora dos discursos bonitos e das eleições: o povo.
…afinal de contas, o que o Brasil tanto teria de esconder em relação à Guerra do Paraguai (que, vejam bem, aconteceu nos anos 60/70… do século 19!)? Algum genocídio, de repente? Se fosse ou se for, melhor ir ao público e assumir nossa grandes merdas passadas, aliás como as grandes democracias do mundo civilizado já fizeram.
Aliás, democracia que é democracia de verdade não possui documentos estatais eternamente secretos. Isso é tirar o poder de conhecimento da fonte da soberania de nossa nação, que é aquele componente que é maltratado por aí mas é sempre bem-lembrado na hora dos discursos bonitos e das eleições: o povo.
4 de março de 2010
100 anos de Tancredo Neves
Podem me chamar do que for, mas até hoje quando vejo as cenas do funeral e enterro do Tancredo Neves, eu sinto um aperto no peito.
7 de fevereiro de 2010
Nossa Míngua Portuguesa
Quer saber o erro de língua portuguesa que mais me irrita? Frases com sujeito e predicado separados por vírgula. Pior é achar isso em textos de gente que você supunha ter uma formação escolar boa…
1 de fevereiro de 2010
29 de janeiro de 2010
Bom, se isso não for propaganda política para Lula e o PT…
…não sei mais o que é. Ademais, vem a pergunta: quem pagou pelos caminhões?
26 de janeiro de 2010
E enquanto aqui se fala desses lances de “controle social da mídia”...
...é interessante lembrar dum caso canadense de 1937:
The Accurate News and Information Act was a statute passed by the Legislative Assembly of Alberta, Canada, in 1937, at the instigation of William Aberhart's Social Credit government. It would have required newspapers to print "clarifications" of stories that a committee of Social Credit legislators deemed inaccurate, and to reveal their sources on demand.
The act was a result of the stormy relationship between Aberhart and the press, which dated to before the 1935 election, in the Social Credit League was elected to government. Virtually all of Alberta's newspapers—especially the Calgary Herald—were critical of Social Credit, as were a number of publications from elsewhere in Canada. Even the American media had greeted Aberhart's election with derision.
Though the act won easy passage through the Social Credit-dominated legislature, Lieutenant-Governor of Alberta John C. Bowen reserved royal assent until the Supreme Court of Canada evaluated the act's legality. In 1938's Reference re Alberta Statutes, the court found that it was unconstitutional, and it was never signed into law.
The Accurate News and Information Act was a statute passed by the Legislative Assembly of Alberta, Canada, in 1937, at the instigation of William Aberhart's Social Credit government. It would have required newspapers to print "clarifications" of stories that a committee of Social Credit legislators deemed inaccurate, and to reveal their sources on demand.
The act was a result of the stormy relationship between Aberhart and the press, which dated to before the 1935 election, in the Social Credit League was elected to government. Virtually all of Alberta's newspapers—especially the Calgary Herald—were critical of Social Credit, as were a number of publications from elsewhere in Canada. Even the American media had greeted Aberhart's election with derision.
Though the act won easy passage through the Social Credit-dominated legislature, Lieutenant-Governor of Alberta John C. Bowen reserved royal assent until the Supreme Court of Canada evaluated the act's legality. In 1938's Reference re Alberta Statutes, the court found that it was unconstitutional, and it was never signed into law.
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25 de janeiro de 2010
9 anos de blog
Pois é, ontem o blog completou essa idade, quando o primeiro post foi publicado. Entre idas e vindas, e apesar dos pesares, (ainda) estamos aí.
E ainda querem a Venezuela no Mercosul…
Chávez volta a tirar do ar RCTV
O sinal da Rádio Caracas Televisão (RCTV) voltou a desaparecer das telas à zero-hora de domingo. Proibida em maio de 2007 pelo governo venezuelano de Hugo Chávez de continuar usando o sinal aberto, a emissora passou a transmitir sua programação por cabo e manteve boa parte de sua grande audiência. No sábado, porém, desobedeceu a uma ordem do governo para integrar-se a uma cadeia nacional convocada por Chávez para transmitir parte de seu discurso para uma multidão de manifestantes chavistas que lhe demonstravam apoio.
Na semana passada, a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) havia determinado que a RCTV e outras emissoras por cabo consideradas "nacionais" deveriam transmitir mensagens do governo. A RCTV recorria da decisão na Justiça e recusou-se a integrar a cadeia no sábado. Foi o pretexto ideal para que, pouco depois, por volta das 21 horas (23h30 de Brasília), o diretor da Conatel e ministro de Obras Públicas, Diosdado Cabello, exigisse das operadoras de TVs por assinatura que tirassem de sua grade os canais que não cumpriam com as normas ditadas pelo órgão. Não mencionou especificamente nenhuma emissora. Além da RCTV, saíram da grade das operadoras os canais American Network, América TV, Ritmo Son, TV Chile e Momentum.
O sinal da Rádio Caracas Televisão (RCTV) voltou a desaparecer das telas à zero-hora de domingo. Proibida em maio de 2007 pelo governo venezuelano de Hugo Chávez de continuar usando o sinal aberto, a emissora passou a transmitir sua programação por cabo e manteve boa parte de sua grande audiência. No sábado, porém, desobedeceu a uma ordem do governo para integrar-se a uma cadeia nacional convocada por Chávez para transmitir parte de seu discurso para uma multidão de manifestantes chavistas que lhe demonstravam apoio.
Na semana passada, a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) havia determinado que a RCTV e outras emissoras por cabo consideradas "nacionais" deveriam transmitir mensagens do governo. A RCTV recorria da decisão na Justiça e recusou-se a integrar a cadeia no sábado. Foi o pretexto ideal para que, pouco depois, por volta das 21 horas (23h30 de Brasília), o diretor da Conatel e ministro de Obras Públicas, Diosdado Cabello, exigisse das operadoras de TVs por assinatura que tirassem de sua grade os canais que não cumpriam com as normas ditadas pelo órgão. Não mencionou especificamente nenhuma emissora. Além da RCTV, saíram da grade das operadoras os canais American Network, América TV, Ritmo Son, TV Chile e Momentum.
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Ditaduras e revisões
Uma coisa interessante é que enquanto muita gente se esforça para revisar todas as ações da ditadura militar que aconteceu entre 1964 e 1985, pouquíssimos — eu diria que particamente ninguém no cenário político no Brasil hoje em dia — ousa questionar, investigar ou até mesmo reconsiderar as leis que foram decretadas durante a ditadura Vargas, que expropriou, matou, torturou e tudo mais. Mas que não gerou indenizações ou reparações a ninguém.
Curiosamente, as ditaduras Vargas e e a militar tiveram ao menos 3 elos pessoais em comum: Francisco Campos, Plínio Salgado e Filinto Müller…
Curiosamente, as ditaduras Vargas e e a militar tiveram ao menos 3 elos pessoais em comum: Francisco Campos, Plínio Salgado e Filinto Müller…
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13 de janeiro de 2010
Muito triste isso. :-(
Número de mortos no terremoto do Haiti pode passar de 100 mil, afirma premiê
O premiê do Haiti, Jean-Max Bellerive, disse nesta quarta-feira (13) à rede CNN que teme que o número de mortos pelo terremoto que atingiu o país na tarde de terça supere 100 mil pessoas. O número equivale a mais de 1% da população do país da América Central.
O Comando do Exército confirmou a morte de 11 militares brasileiros no Haiti, vítimas do tremor de magnitude 7. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país. Outra morte confirmada é a da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns.
O premiê do Haiti, Jean-Max Bellerive, disse nesta quarta-feira (13) à rede CNN que teme que o número de mortos pelo terremoto que atingiu o país na tarde de terça supere 100 mil pessoas. O número equivale a mais de 1% da população do país da América Central.
O Comando do Exército confirmou a morte de 11 militares brasileiros no Haiti, vítimas do tremor de magnitude 7. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país. Outra morte confirmada é a da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns.
12 de janeiro de 2010
O dragão mordeu sua mão?
Vai Google, vai negociar com ditadura para ver o que acontece…
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Apenas para esclarecer
Eu sou a favor de medidas como a liberação dos arquivos da ditadura e a apuração geral do que aconteceu na época.
O que há de mais asustador no tal “PNDH 3” para mim nem são esses lances. Para mim o primeiro lugar em gravidade é justamente a proposta de criar um controle estatal (ou para-estatal, sob o manto dos tais “movimentos sociais e entidades civis”) sobre o que é veiculado na imprensa e nos meios de comunicação.
E sobre isso, curiosamente, o governo claramente ainda não recuou.
É tudo muito suspeito nessa história; não há hoje em dia nenhuma crise brasileira que poderia ter sido “provocada pelos excessos dos meios de comunicação”. E apesar do sucesso comercial dos três grupos mais odiados pela esquerdaiada (a saber: Globo, Abril e Folha), Lula continua com um índice de aprovação que chega perto dos 80%. Então, qual seria o problema afinal? Qual seria a natureza desse negócio todo, dessa vontade imensa de castrar, amordaçar ou desmantelar a produção destas três empresas?
O que há de mais asustador no tal “PNDH 3” para mim nem são esses lances. Para mim o primeiro lugar em gravidade é justamente a proposta de criar um controle estatal (ou para-estatal, sob o manto dos tais “movimentos sociais e entidades civis”) sobre o que é veiculado na imprensa e nos meios de comunicação.
E sobre isso, curiosamente, o governo claramente ainda não recuou.
É tudo muito suspeito nessa história; não há hoje em dia nenhuma crise brasileira que poderia ter sido “provocada pelos excessos dos meios de comunicação”. E apesar do sucesso comercial dos três grupos mais odiados pela esquerdaiada (a saber: Globo, Abril e Folha), Lula continua com um índice de aprovação que chega perto dos 80%. Então, qual seria o problema afinal? Qual seria a natureza desse negócio todo, dessa vontade imensa de castrar, amordaçar ou desmantelar a produção destas três empresas?
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11 de janeiro de 2010
Rock in Rio, o original, 25 anos hoje
Apesar dos percalços, o primeiro Rock in Rio, cuja realização completa 25 anos hoje (ocorreu entre 11 e 20 de janeiro de 1985), reuniu 1.380 milhão de pessoas (quase três vezes o público do festival de Woodstock) em Jacarepaguá, colocando o Brasil definitivamente no mapa geopolítico do rock-n"-roll. Tornou-se um grande (e único) caso de franchising de rock, inspirando outros aventureiros - já se fala em trazer o festival americano Lolapalloza ao Brasil.
"Não era um projeto megalômano. Ele nasceu megalomaníaco porque se você não botasse 1 milhão de pessoas na plateia o festival não se pagava", disse ao Estado na semana passada o publicitário Roberto Medina, criador do festival, que tinha 35 anos na época. Ele lembra que quando procurou o agente da banda inglesa Queen, Jean Beach, foi inicialmente visto como uma piada. "Ele me disse que, se nem os americanos tinham como fazer o que eu pretendia, muito menos um rapaz brasileiro. E me deu uma champanhe como prêmio de consolação."
Mas quando a coisa pegou, o Queen veio. E muito mais: Iron Maiden, AC/DC, Ozzy Osbourne, B-52"s, Scorpions, Nina Hagen, George Benson, James Taylor, Al Jarreau, Gilberto Gil, entre outros. De lá para cá, ele realizou três edições no Brasil (1985, 1991 e 2001), três em Portugal (Lisboa) e uma na Espanha (Madri). Em 1985, naquele ano pioneiro, foram dez dias, 90 horas e 5.400 minutos de música, doideira, lama e excitação. Veio gente do mundo todo.
Nunca mais haverá um festival como aquele Rock in Rio, que eu acompanhei pela TV, boa parte em transmissão ao vivo (bons tempos aqueles em que se transmitiam mega-shows na TV aberta). Não só pelas atrações, estrutura ou qualquer coisa assim, e sim pela época e pelo espírito de euforia que tomava conta do país. A ditadura militar estava acabando, uma nova era de democracia chegando, e tudo culminou quando, bem durante o tempo em que estava acontecendo o festival, Tancredo Neves foi eleito presidente da república pelo colégio eleitoral em Brasília no dia 15 de janeiro de 1985. Uma das coisas que ficaram na minha cabeça deste dia foi quando eu vi na TV o Kid Abelha chegando ao palco do Rock in Rio carregando juntos uma imensa bandeira do Brasil. Era o começo duma nova era, com novas cabeças, nova cultura, novas perspectivas. Claro que mal se sabia que ainda ia se passar por muitos outros perrengues e crises depois daquele momento, mas o que ficou foi aquele instante de esperança, de alegria, de energia nova de um certo renascimento para o Brasil, um reinício para aqueles que foram testemunhas, e agentes, das boas novas daquele período.
Bom, excluindo esse lance sócio político me lembro que achei legal os shows do Queen e do B-52’s…;-)
Ah, e havia aquele anúncio de “Gel New Wave” colorido que sempre passava nos intervalos das transmissões da TV.
"Não era um projeto megalômano. Ele nasceu megalomaníaco porque se você não botasse 1 milhão de pessoas na plateia o festival não se pagava", disse ao Estado na semana passada o publicitário Roberto Medina, criador do festival, que tinha 35 anos na época. Ele lembra que quando procurou o agente da banda inglesa Queen, Jean Beach, foi inicialmente visto como uma piada. "Ele me disse que, se nem os americanos tinham como fazer o que eu pretendia, muito menos um rapaz brasileiro. E me deu uma champanhe como prêmio de consolação."
Mas quando a coisa pegou, o Queen veio. E muito mais: Iron Maiden, AC/DC, Ozzy Osbourne, B-52"s, Scorpions, Nina Hagen, George Benson, James Taylor, Al Jarreau, Gilberto Gil, entre outros. De lá para cá, ele realizou três edições no Brasil (1985, 1991 e 2001), três em Portugal (Lisboa) e uma na Espanha (Madri). Em 1985, naquele ano pioneiro, foram dez dias, 90 horas e 5.400 minutos de música, doideira, lama e excitação. Veio gente do mundo todo.
Nunca mais haverá um festival como aquele Rock in Rio, que eu acompanhei pela TV, boa parte em transmissão ao vivo (bons tempos aqueles em que se transmitiam mega-shows na TV aberta). Não só pelas atrações, estrutura ou qualquer coisa assim, e sim pela época e pelo espírito de euforia que tomava conta do país. A ditadura militar estava acabando, uma nova era de democracia chegando, e tudo culminou quando, bem durante o tempo em que estava acontecendo o festival, Tancredo Neves foi eleito presidente da república pelo colégio eleitoral em Brasília no dia 15 de janeiro de 1985. Uma das coisas que ficaram na minha cabeça deste dia foi quando eu vi na TV o Kid Abelha chegando ao palco do Rock in Rio carregando juntos uma imensa bandeira do Brasil. Era o começo duma nova era, com novas cabeças, nova cultura, novas perspectivas. Claro que mal se sabia que ainda ia se passar por muitos outros perrengues e crises depois daquele momento, mas o que ficou foi aquele instante de esperança, de alegria, de energia nova de um certo renascimento para o Brasil, um reinício para aqueles que foram testemunhas, e agentes, das boas novas daquele período.
Bom, excluindo esse lance sócio político me lembro que achei legal os shows do Queen e do B-52’s…;-)
Ah, e havia aquele anúncio de “Gel New Wave” colorido que sempre passava nos intervalos das transmissões da TV.
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9 de janeiro de 2010
Programa Nacional de Direitos Humanos, o angu indigesto
A princípio, não pega bem no mainstream nacional alguém ser “contra os direitos humanos”, certo?
Pois bem. Isso posto, quando se houve que o governo quer colaborar para a melhora dos tais direitos humanos, a tendência quase automática é aplaudir e dizer: “ah, finalmente o governo está se preocupando com a questão”. Até aí, tudo OK.
OK? Bem, para começo de conversa o próprio conceito de direitos humanos, em si, não é algo com bordas rígidas. Podemos dizer que basicamente estes direitos seriam o de possuir liberdade individual, de não ser torturado, de não ser discriminado, de não ser morto injustamente pelo estado. Só que a partir destas premissas básicas podem-se ramificar vários outros conceitos secundários e terciários, muitas vezes até contraditórios ou discordantes entre si.
Escrevi esta introdução para falar da tal decreto-proposta (porque nada ainda foi aprovado em lei pelo congresso brasileiro) do Plano Nacional de Direitos Humanos. A princípio, na superfície, pode parecer uma coisa boa… mas…
…o governo federal (isto é Lula + PT + ministros) acabarou em nome dos “direitos humanos” criando, na calada do fim de dezembro de 2009 e das doces férias dos parlamentares, um mega-decreto com um conjunto de propostas tão abrangente que sob o manto da tal “promoção dos direitos humanos” abriga em seu conteúdo um monte de propostas suspeitas e autoritárias que sempre foram o sonho dos esquerdistas dentro do PT que sentem amor a Venezuela e Cuba e saudades do Muro de Berlim.
No meio de aparentemente bem-intencionadas propostas de proteger as minorias e garantir o acesso aos arquivos da ditadura militar, estão propostas que, limpas do formalês, mostram claramente a intenção de voltar a controlar a imprensa (através de tribunais específicos e da volta da lei de imprensa e da exigência do diploma de jornalistas, duas medidas sabiamente derrubadas pelo STF ano passado), de estatizar os meios de comunicação e dar ainda mais poder político ao MST, aquela organização que não gosta de pés-de-laranja.
Há também outras propostas polêmicas, mas as maiores ameaças, pelo menos até onde sei agora, está no que descrevi acima.
A maçaroca toda de propostas que foi incluída dentro do tal decreto-proposta (até criação de novo imposto está na jogada!) faz do Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado em pleno ano eleitoral, um angu indigesto para quem acha que com democracia não se deveria fazer certos tipos de “brincadeira”. Ah, sim, até mesmo ministros do PMDB, que tem sido o principal partido de apoio da coalizão governista, chiaram diante do tal plano.
Bom, quem quiser ler mais a respeito, vá nesses links:
• Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa e quer movimentos sociais substituindo o congresso (Reinaldo Azevedo, VEJA)
• Vai, imprensa, feliz para o abismo!!! (Reinaldo Azevedo, VEJA)
• Debate se amplia: pegamos os caras no flagra (Reinaldo Azevedo, VEJA)
• Plano de Direitos Humanos provoca onda de protestos (site oficial do Fernando Gabeira)
• Entidades de comunicação criticam Plano de Direitos Humanos; OAB consultará comissão (Folha Online)
• Oposição vai tentar suspender decreto de Lula que cria Plano de Direitos Humanos (Folha Online)
• Plano de direitos humanos enfrentará resistência no Congresso, avaliam líderes (G1)
• O Cavalo de Tróia dos Direitos Humanos (texto de Ruy Fabiano no Blog do Noblat, O Globo)
Aí você, eventual leitor anti-VEJA que estiver lendo isto aqui, vai apontar com horror: “nooooooossa, como você ousa citar aquele direitista histérico chamado Reinaldo Azevedo????”. Olha, independente da opinião que você tenha, lamento te informar que nestes três posts eu concordo com praticamente tudo o que ele disse a respeito desta questão. Espero que você não deixe de ser meu amigo por causa disso, OK?…:-P
Liberdade de expressão engloba a multitude de opiniões… até mesmo aquelas que ousam citar a VEJA, a revista mais odiada da blogosfera brasileira.
Pois bem. Isso posto, quando se houve que o governo quer colaborar para a melhora dos tais direitos humanos, a tendência quase automática é aplaudir e dizer: “ah, finalmente o governo está se preocupando com a questão”. Até aí, tudo OK.
OK? Bem, para começo de conversa o próprio conceito de direitos humanos, em si, não é algo com bordas rígidas. Podemos dizer que basicamente estes direitos seriam o de possuir liberdade individual, de não ser torturado, de não ser discriminado, de não ser morto injustamente pelo estado. Só que a partir destas premissas básicas podem-se ramificar vários outros conceitos secundários e terciários, muitas vezes até contraditórios ou discordantes entre si.
Escrevi esta introdução para falar da tal decreto-proposta (porque nada ainda foi aprovado em lei pelo congresso brasileiro) do Plano Nacional de Direitos Humanos. A princípio, na superfície, pode parecer uma coisa boa… mas…
…o governo federal (isto é Lula + PT + ministros) acabarou em nome dos “direitos humanos” criando, na calada do fim de dezembro de 2009 e das doces férias dos parlamentares, um mega-decreto com um conjunto de propostas tão abrangente que sob o manto da tal “promoção dos direitos humanos” abriga em seu conteúdo um monte de propostas suspeitas e autoritárias que sempre foram o sonho dos esquerdistas dentro do PT que sentem amor a Venezuela e Cuba e saudades do Muro de Berlim.
No meio de aparentemente bem-intencionadas propostas de proteger as minorias e garantir o acesso aos arquivos da ditadura militar, estão propostas que, limpas do formalês, mostram claramente a intenção de voltar a controlar a imprensa (através de tribunais específicos e da volta da lei de imprensa e da exigência do diploma de jornalistas, duas medidas sabiamente derrubadas pelo STF ano passado), de estatizar os meios de comunicação e dar ainda mais poder político ao MST, aquela organização que não gosta de pés-de-laranja.
Há também outras propostas polêmicas, mas as maiores ameaças, pelo menos até onde sei agora, está no que descrevi acima.
A maçaroca toda de propostas que foi incluída dentro do tal decreto-proposta (até criação de novo imposto está na jogada!) faz do Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado em pleno ano eleitoral, um angu indigesto para quem acha que com democracia não se deveria fazer certos tipos de “brincadeira”. Ah, sim, até mesmo ministros do PMDB, que tem sido o principal partido de apoio da coalizão governista, chiaram diante do tal plano.
Bom, quem quiser ler mais a respeito, vá nesses links:
• Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa e quer movimentos sociais substituindo o congresso (Reinaldo Azevedo, VEJA)
• Vai, imprensa, feliz para o abismo!!! (Reinaldo Azevedo, VEJA)
• Debate se amplia: pegamos os caras no flagra (Reinaldo Azevedo, VEJA)
• Plano de Direitos Humanos provoca onda de protestos (site oficial do Fernando Gabeira)
• Entidades de comunicação criticam Plano de Direitos Humanos; OAB consultará comissão (Folha Online)
• Oposição vai tentar suspender decreto de Lula que cria Plano de Direitos Humanos (Folha Online)
• Plano de direitos humanos enfrentará resistência no Congresso, avaliam líderes (G1)
• O Cavalo de Tróia dos Direitos Humanos (texto de Ruy Fabiano no Blog do Noblat, O Globo)
Aí você, eventual leitor anti-VEJA que estiver lendo isto aqui, vai apontar com horror: “nooooooossa, como você ousa citar aquele direitista histérico chamado Reinaldo Azevedo????”. Olha, independente da opinião que você tenha, lamento te informar que nestes três posts eu concordo com praticamente tudo o que ele disse a respeito desta questão. Espero que você não deixe de ser meu amigo por causa disso, OK?…:-P
Liberdade de expressão engloba a multitude de opiniões… até mesmo aquelas que ousam citar a VEJA, a revista mais odiada da blogosfera brasileira.
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7 de janeiro de 2010
Lembram do “Bug do Milênio”?
It's Always the End of the World as We Know It
IT seems so distant, 1999. Bill Clinton had survived impeachment, his popularity hardly dented, Sept. 11 was just another date and music fans were enjoying a young singer named Britney Spears.
But there was a particular unease in the air. The so-called Y2K problem, the inability of computers to read dates beyond 1999 threatened to turn Jan. 1, 2000 into a nightmare. The issue had first been noticed by programmers in the 1950s, but had been ignored. As the turn of the century loomed, though, it seemed that humankind faced a litany of horrors.
(…)
No doubt part of the blame must go to those consultants who took businesses and governments for an expensive ride in the lead-up to New Year’s Day. But doom-laden exaggerations about Y2K fell on ears that were all-too receptive. The Y2K fiasco was about more than simple prudence.
Religions from Zoroastrianism to Judaism to Christianity to U.F.O. cults have been built around notions of sin and the world’s end. The Y2K threat resonated with those ideas. Human beings have constructed an enormous, wasteful, unnatural civilization, filled with sin — or, worse in some minds, pollution and environmental waste. Suppose it turned out that a couple of zeros inadvertently left off old computer codes brought crashing down the very civilization computers helped to create. Cosmic justice!
The theme of our fancy inventions ultimately destroying us has been a favorite in fiction at least since Mary Shelley’s “Frankenstein.” We can place alongside this a continuous succession of spectacular films built on visions of the end of the world. Such end-time fantasies must have a profound, persistent appeal in order to keep drawing wide-eyed crowds into movie theaters, as historically they have drawn crowds into churches, year after year.
Apocalyptic scenarios are a diversion from real problems — poverty, terrorism, broken financial systems — needing intelligent attention. Even something as down-to-earth as the swine-flu scare has seemed at moments to be less about testing our health care system and its emergency readiness than about the fate of a diseased civilization drowning in its own fluids.
Bom, da minha parte o que eu fiz sob influência da tal ameaça do “Bug do Milênio” foi, just in case, sacar um dinheiro num caixa automático na R. Augusta na noite do dia 31 de dezembro de 1999 e depois ser entrevistada por uma repórter do JT sobre isso. Pouco depois, eu estava de branco na Av. Paulista pulando com minha irmã e um amigo dela durante o Reveillon da Paulista com um show da Ivete Sangalo. ;-)
IT seems so distant, 1999. Bill Clinton had survived impeachment, his popularity hardly dented, Sept. 11 was just another date and music fans were enjoying a young singer named Britney Spears.
But there was a particular unease in the air. The so-called Y2K problem, the inability of computers to read dates beyond 1999 threatened to turn Jan. 1, 2000 into a nightmare. The issue had first been noticed by programmers in the 1950s, but had been ignored. As the turn of the century loomed, though, it seemed that humankind faced a litany of horrors.
(…)
No doubt part of the blame must go to those consultants who took businesses and governments for an expensive ride in the lead-up to New Year’s Day. But doom-laden exaggerations about Y2K fell on ears that were all-too receptive. The Y2K fiasco was about more than simple prudence.
Religions from Zoroastrianism to Judaism to Christianity to U.F.O. cults have been built around notions of sin and the world’s end. The Y2K threat resonated with those ideas. Human beings have constructed an enormous, wasteful, unnatural civilization, filled with sin — or, worse in some minds, pollution and environmental waste. Suppose it turned out that a couple of zeros inadvertently left off old computer codes brought crashing down the very civilization computers helped to create. Cosmic justice!
The theme of our fancy inventions ultimately destroying us has been a favorite in fiction at least since Mary Shelley’s “Frankenstein.” We can place alongside this a continuous succession of spectacular films built on visions of the end of the world. Such end-time fantasies must have a profound, persistent appeal in order to keep drawing wide-eyed crowds into movie theaters, as historically they have drawn crowds into churches, year after year.
Apocalyptic scenarios are a diversion from real problems — poverty, terrorism, broken financial systems — needing intelligent attention. Even something as down-to-earth as the swine-flu scare has seemed at moments to be less about testing our health care system and its emergency readiness than about the fate of a diseased civilization drowning in its own fluids.
Bom, da minha parte o que eu fiz sob influência da tal ameaça do “Bug do Milênio” foi, just in case, sacar um dinheiro num caixa automático na R. Augusta na noite do dia 31 de dezembro de 1999 e depois ser entrevistada por uma repórter do JT sobre isso. Pouco depois, eu estava de branco na Av. Paulista pulando com minha irmã e um amigo dela durante o Reveillon da Paulista com um show da Ivete Sangalo. ;-)
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6 de janeiro de 2010
Tentando reconfigurar as coisas aqui…
…para deixar este blog, digamos assim, mais up-to-date e integrado com meus outros sites. Mas coisas estranhas estão aparecendo aí do lado, sei não…
1 de janeiro de 2010
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