Acho que vocês já devem ter ouvido falar desse lance que está rolando da tal conexão entre o filho do Romeu Tuma e um contrabandista chinês, né?
Bom, coisas parecidas com essa a gente sempre tem ouvido, de tempos em tempos. E sabe qual é a essência deste mar obscuro de inconsistências e bandalheira? É esta:
No Brasil a carga oficial de impostos de importação + impostos em cascata locais sobre produtos para o consumidor que tenham o mínimo de tecnologia é imensa, acima mesmo até de nossos conterrâneos como Uruguai e Argentina (o Chile então, nem se fala). Quem quiser fazer pela forma legal vai ter que arcar com uma papelada monstruosa e vender o produto final por até 3 vezes mais do que ele custava lá fora. E é justamente no meio disso que o contrabando alimentado pelas conexões paraguaio-chinesas prospera.
Num país sério, ao menos reduziria-se os impostos de importação sobre estes produtos e deixaria-se o processo de importação mais rápido, desburocratizado e transparente. Mas aqui, pelo jeito…
PS: o Reinaldo Azevedo comentou mais a respeito deste caso, ontem.
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