Acabei de escrevê-lo num post do blog do Alexandre Maron e resolvi reproduzir aqui:
“Desculpa se meu papo parecer direitista, mas para mim a essência disso tudo ‘e uma só: FALTA DE CADEIA e FALTA DE MULTA para os salafrários.
Não adianta apelar para as boas emoções e direcionamentos éticos das pessoas por aí. Não funciona, porque se não há o Martelo da Punição batendo forte sempre vai haver um ou outro querendo bancar o espertalhão para fazer barbeiragens (não só no trânsito) e sair fora ileso da situação — “getting away with murder”, como se poderia dizer em, inglês.
Nosso sistema judicial e código penal é talhado para ser benevolente com quem comete crimes, dos infames CINCO SEXTOS de desconto para réus primérios por mais bárbaro que o crime seja, recursos infinitos no julgamentos, distribuição de cestas básicas como “pena alternativa”, e por aí vai.
O “pobrema” é que depois dos traumas da ditadura militar, todo mundo lá em Brasília desde 1985 tem se esforçado (com algumas exeções aqui e ali, como a Lei dos Crimes Hediondos promulgada logo após o sequestro do Abílio Diniz) para DIMINUIR as penalidades, deixando a menor quantidade de pessoas na cadeia pelo menor tempo possível.
Parece humanitário, né? Mas a consequência disso é que hoje em dia só bandidos “top da escória” ficam mais do que 10 anos na cadeia pra valer. Isso é absurdo.
“Ah, mas as cadeias e carceragens já estão superlotadas!” DANE-SE. Construam-se mais cadeias — se o estado têm concreto e dinheiro para construir hidrelétricas, têm dinheiro para construir jaulas para aqueles que batem, matam, estupram e roubam.
Chega de humanismo socialistóide. Eu quero é Rudolph Giuliani.”
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