O setor de TV paga está em clima de guerra. No ano passado, foi aprovada a Lei 12.485/11, que acabou com a proibição do controle de empresas de TV a cabo por empresas estrangeiras. Esse ponto agradou ao mercado, mas outras regras, como a imposição de cotas de conteúdo nacional na programação, sempre foram criticadas pelas empresas.
Agora que os controles das empresas já começaram a mudar, as armas se voltam para os pontos que desagradaram na lei, cuja regulamentação encontra-se em consulta pública na Agência Nacional de Cinema (Ancine). Além das cotas, as companhias temem um aumento da burocracia e queixam-se de que a agência quer exercer um controle exagerado sobre o mercado.
(…)
A Sky decidiu ir à Justiça. Outras empresas procuram reduzir os danos neste momento de definição do regulamento. "O custo aumenta com as cotas de conteúdo nacional, que é mais caro porque não tem escala", afirmou Alexandre Annenberg, presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). "Isso pode restringir o crescimento do setor, que avançou 30% no ano passado."
Os assinantes de TV paga somaram 12,7 milhões em 2011. "Além disso, está se traçando um cenário de excesso de burocratização, o que atrasa investimentos", disse Annenberg. "Por excesso de zelo, pode-se criar uma sistemática demorada, complicada e custosa."
(…)
Os canais de filmes e variedades terão de incluir três horas e meia semanais de conteúdo nacional no horário nobre. Esportes e jornalismo não entram na conta. A lei também definiu cotas de canais nacionais nos pacotes. Um dos pontos que preocupam as empresas é que a Ancine terá o poder de classificar programas e canais, para dizer quais servem ou não para cumprir as cotas. As empresas também deverão submeter à Ancine as informações sobre todos os pacotes contratados pelos seus clientes.
O PT adora um protecionismo, seja ele comercial ou cultural, nem que isso incorra em controles ou, sim, censura. Saudade de quando o Fernando Collor teve a coragem de extinguir a Embrafilme.
29 de fevereiro de 2012
Vergonha de ser Brasileiro - Parte I
O Brasil criticou nesta segunda-feira, 28, no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) a forma como potências e países árabes têm pressionado o ditador Bashar Assad. Em discurso em Genebra, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) condenou a ideia de armar a oposição síria, bem como iniciativas diplomáticas fora do âmbito da entidade - alfinetada indireta no grupo "Amigos da Síria", formado por americanos, europeus e árabes.
A ministra afirmou que o governo Dilma Rousseff "não aceita" a entrega de armas a rebeldes e pediu que a "política ocupe espaço" na crise, sem indicar como, na prática, isso seria feito.
Ao lado do Brasil, os representantes de Irã, China e Rússia também usaram a plenária do Conselho de Genebra para atacar a pressão sobre Damasco.”
O governo brasileiro registrou sua solidariedade às vítimas, mas subiu o tom contra a estratégia do Ocidente e de alguns países árabes para lidar com a crise.
A ministra afirmou que o governo Dilma Rousseff "não aceita" a entrega de armas a rebeldes e pediu que a "política ocupe espaço" na crise, sem indicar como, na prática, isso seria feito.
Ao lado do Brasil, os representantes de Irã, China e Rússia também usaram a plenária do Conselho de Genebra para atacar a pressão sobre Damasco.”
O governo brasileiro registrou sua solidariedade às vítimas, mas subiu o tom contra a estratégia do Ocidente e de alguns países árabes para lidar com a crise.
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22 de fevereiro de 2012
Salvador
Pois é, desta vez eu fui passar os últimos dias do ano passado e os primeiros desse por lá. Além do tradicional centro, igrejas e et cetereas, eu poderia dizer que a cidade está num ritmo de crescimento dramático… mas ao mesmo tempo me parecendo como aquela criança que cresce muito rápido e ainda não comprou roupas novas — os gargalos de infra-estrutura já estão bem visíveis.
Mas enfim, uma das coisas que mais me chamou a atenção na cidade foi justamente a parte que não costuma aparecer para os turistas: a parte “nova”, com seus shoppings e prédios envidraçados que refletem a luz do solzão do lugar… do lado de riachinhos e casinhas testemunhas da era anterior. Algo parecido com a Berrini, mas com um tom mais contrastante, eu diria.
Mas enfim, uma das coisas que mais me chamou a atenção na cidade foi justamente a parte que não costuma aparecer para os turistas: a parte “nova”, com seus shoppings e prédios envidraçados que refletem a luz do solzão do lugar… do lado de riachinhos e casinhas testemunhas da era anterior. Algo parecido com a Berrini, mas com um tom mais contrastante, eu diria.
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