O Brasil criticou nesta segunda-feira, 28, no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) a forma como potências e países árabes têm pressionado o ditador Bashar Assad. Em discurso em Genebra, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) condenou a ideia de armar a oposição síria, bem como iniciativas diplomáticas fora do âmbito da entidade - alfinetada indireta no grupo "Amigos da Síria", formado por americanos, europeus e árabes.
A ministra afirmou que o governo Dilma Rousseff "não aceita" a entrega de armas a rebeldes e pediu que a "política ocupe espaço" na crise, sem indicar como, na prática, isso seria feito.
Ao lado do Brasil, os representantes de Irã, China e Rússia também usaram a plenária do Conselho de Genebra para atacar a pressão sobre Damasco.”
O governo brasileiro registrou sua solidariedade às vítimas, mas subiu o tom contra a estratégia do Ocidente e de alguns países árabes para lidar com a crise.
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