5 de novembro de 2003
31 de outubro de 2003
30 de outubro de 2003
POBRE NEW ORDER
Aqui no Brasil, atores bonitões da Globo, não contentes, se lançam à música pop. Ontem, assistindo ao programa da Adriane Galisteu (não me pergunte!), pude conferir uma das imolações mais imperdoáveis que o rock jamais sofreu. A mais nova migração pop foi dada por Dado Dolabella, filho do Carlos Eduardo. O ator galã pegou a maravilhosa “Love Vigilantes”, do New Order, e transformou em alguma coisa inenarrável, versão melosa e medonha.
A performance era aquilo: ele entrou com um violão para fazer seu playback, fingia que tocava, a platéia fingia que gritava, aí ele parava de “tocar” para fazer pose sofredora com as duas mãos no microfone e a câmera cortava para mostrar uma mulher caricaturando uma empregada doméstica (deve ser personagem do programa), que pulava histérica.
Por muito menos, os ingleses declararam guerra à Argentina.
Aqui no Brasil, atores bonitões da Globo, não contentes, se lançam à música pop. Ontem, assistindo ao programa da Adriane Galisteu (não me pergunte!), pude conferir uma das imolações mais imperdoáveis que o rock jamais sofreu. A mais nova migração pop foi dada por Dado Dolabella, filho do Carlos Eduardo. O ator galã pegou a maravilhosa “Love Vigilantes”, do New Order, e transformou em alguma coisa inenarrável, versão melosa e medonha.
A performance era aquilo: ele entrou com um violão para fazer seu playback, fingia que tocava, a platéia fingia que gritava, aí ele parava de “tocar” para fazer pose sofredora com as duas mãos no microfone e a câmera cortava para mostrar uma mulher caricaturando uma empregada doméstica (deve ser personagem do programa), que pulava histérica.
Por muito menos, os ingleses declararam guerra à Argentina.
29 de outubro de 2003
Justiça afegã condena concurso de miss
Cabul - A Suprema Corte afegã condenou Vida Samadzai, 23, que compete como miss Afeganistão num concurso de beleza, dizendo que a exibição do corpo feminino contraria a lei islâmica e a cultura nacional.
Ué, mas não é justamente para implantar a “democracia” e os “direitos humanos” que os EUA continuam lá? Eles não disseram que baniriam o “fundamentalismo muçulmano” das terras afegãs?
Cabul - A Suprema Corte afegã condenou Vida Samadzai, 23, que compete como miss Afeganistão num concurso de beleza, dizendo que a exibição do corpo feminino contraria a lei islâmica e a cultura nacional.
Ué, mas não é justamente para implantar a “democracia” e os “direitos humanos” que os EUA continuam lá? Eles não disseram que baniriam o “fundamentalismo muçulmano” das terras afegãs?
28 de outubro de 2003
Eu sei que o assunto já esfriou, mas eu queria deixar registrado aqui: aquela suspensão que o “Domingo Legal” do Gugu sofreu há umas semanas atrás nada teve de censura na minha opinião. Foi uma punição justa e direta (no bolso, mais precisamente — com o programa fora do ar, tanto o SBT quanto o Gugu perderam milhões de reais) à reportagem-armação criminosa que o programa exibiu.
Trecho do post A crítica e o medo, do Paulo Polzonoff, que mandou muito bem:
É o que não me canso de repetir: a arte vive à revelia da crítica. A grande arte, ao menos. O grande crítico, grande mesmo, é o tempo. E ele passa por cima de tudo, de elogios a observações negativas. É o tempo que manda. E ele é implacável com os que não têm talento. Pior: o tempo não dá a mínima para as vendas e para o sucesso ou fracasso, em vida, do artista. Eis o porquê de sua justeza e crueldade.
É o que não me canso de repetir: a arte vive à revelia da crítica. A grande arte, ao menos. O grande crítico, grande mesmo, é o tempo. E ele passa por cima de tudo, de elogios a observações negativas. É o tempo que manda. E ele é implacável com os que não têm talento. Pior: o tempo não dá a mínima para as vendas e para o sucesso ou fracasso, em vida, do artista. Eis o porquê de sua justeza e crueldade.
É lamentável que nestes tempos atuais aconteçam abusos como esse com passageiros brasileiros. Que vergonha, American Airlines.
27 de outubro de 2003
Às vezes me dá raiva como uma abordagem sensacionalista pode arruinar uma matéria que tinha vários elementos para ser bacana. Um exemplo disso foi uma que vi ontem no Fantástico sobre um funcionário que trabalha como carrasco em execuções no estado no Texas.
Estava na cara que, apesar da função, o sujeito não passava de mais um funcionário público, mas a reportagem ficou colocando aquela musiquinha estilo programa do Gil Gomes e uma iluminação vermelha no rosto dele, pintando-o quase como um maníaco. A matéria o tempo todo só quis passar uma mensagem: “ohhhh, que horror, olha a cara do carrasco, nosssaaaa, que medooooo, que sinistrooooo...” e adicionou pouca informação além daquelas que serviam de “escada” para esta mensagem.
Claro que não se trata de falar de um assunto “meigo” ou “ameno”, mas a reportagem poderia ter fornecido mais e melhores informações sobre os temas relativos à pena de morte nos EUA e no Texas isso com certeza poderia.
E o curioso foi que em nenhum momento foi dito uma palavra sequer sobre George W. Bush, que foi governador do estado até 2000 e fez aumentar bastante o número de execuções durante o seu mandato. Mas sei lá, talvez aí eu já esteja pedindo demais para um programa de TV aberta que passa nas noites de domingo…
Estava na cara que, apesar da função, o sujeito não passava de mais um funcionário público, mas a reportagem ficou colocando aquela musiquinha estilo programa do Gil Gomes e uma iluminação vermelha no rosto dele, pintando-o quase como um maníaco. A matéria o tempo todo só quis passar uma mensagem: “ohhhh, que horror, olha a cara do carrasco, nosssaaaa, que medooooo, que sinistrooooo...” e adicionou pouca informação além daquelas que serviam de “escada” para esta mensagem.
Claro que não se trata de falar de um assunto “meigo” ou “ameno”, mas a reportagem poderia ter fornecido mais e melhores informações sobre os temas relativos à pena de morte nos EUA e no Texas isso com certeza poderia.
E o curioso foi que em nenhum momento foi dito uma palavra sequer sobre George W. Bush, que foi governador do estado até 2000 e fez aumentar bastante o número de execuções durante o seu mandato. Mas sei lá, talvez aí eu já esteja pedindo demais para um programa de TV aberta que passa nas noites de domingo…
26 de outubro de 2003
24 de outubro de 2003
A era do Concorde acabou. O último vôo aterrissou hoje na Inglaterra.
O Concorde foi um daqueles ícones tecnológicos “do futuro” que fizeram um imenso sucesso nos anos 60, 70 e 80. Para se ter uma idéia, existiu até mesmo um picolé chamado “Concorde” aqui no Brasil por volta de uma década e meia atrás.
Ele sempre teve passagens caras demais (por volta de US$9000,00 ida e volta) mesmo tendo conforto de menos (por questões aerodinâmicas o corpo do avião tinha um diâmetro estreito, o que tornava o espaço para os passageiros bastante limitado), o que fez com que suas viagens transatlânticas supersônicas fossem um privilégio para poucos — entre eles, veja só, o comunista Orcar Niemeyer, que disse uma vez ser fã do design do avião.
Com o passar dos anos, o frisson do Concorde caiu, seus passageiros diminuíram, e o golpe final foi o terrível acidente com um deles que matou 113 pessoas em 2000. Desde então, pouquíssimos voaram no Concorde, e o prejuízo e a própria obsolência do projeto do avião levaram-o à aposentadoria.
O Concorde foi um daqueles ícones tecnológicos “do futuro” que fizeram um imenso sucesso nos anos 60, 70 e 80. Para se ter uma idéia, existiu até mesmo um picolé chamado “Concorde” aqui no Brasil por volta de uma década e meia atrás.
Ele sempre teve passagens caras demais (por volta de US$9000,00 ida e volta) mesmo tendo conforto de menos (por questões aerodinâmicas o corpo do avião tinha um diâmetro estreito, o que tornava o espaço para os passageiros bastante limitado), o que fez com que suas viagens transatlânticas supersônicas fossem um privilégio para poucos — entre eles, veja só, o comunista Orcar Niemeyer, que disse uma vez ser fã do design do avião.
Com o passar dos anos, o frisson do Concorde caiu, seus passageiros diminuíram, e o golpe final foi o terrível acidente com um deles que matou 113 pessoas em 2000. Desde então, pouquíssimos voaram no Concorde, e o prejuízo e a própria obsolência do projeto do avião levaram-o à aposentadoria.
22 de outubro de 2003
21 de outubro de 2003
O excelente blog de notícias e acontecimentos no mundo da informática, o Don’t Believe The Hype, acabou. Uma pena…
20 de outubro de 2003
Neste sábado à noite estive no fondue com o pessoal do Lugaralgum. Comemos bastante (fondue de pão italiano no queijo e fondie de frutas no chocolate — nham!), e tivemos conversas bem legais que foram noite adentro…
Ah, e finalmente o feitiço de áquila foi desfeito, e Mario AV e Mauro Tojo se encontraram…:-)
Ah, e finalmente o feitiço de áquila foi desfeito, e Mario AV e Mauro Tojo se encontraram…:-)
18 de outubro de 2003
Esta sensação que estou sentindo agora de cada junta minha pesar uns 3 quilos é consequência da Trash 80's de ontem.
Muito boa a discotecagem do Kid Vinil, o salvador da Brasil2000! E ao contrário do que eu estava pensando ele tocou no set dele 3 músicas do Magazine, banda que o trouxe à fama nos anos 80. E você sabe o que é ver de perto o o cara tocar essas músicas com o pessoal da pista de dança cantando junto com ele? Pois é, eu sei…;-)
Muito boa a discotecagem do Kid Vinil, o salvador da Brasil2000! E ao contrário do que eu estava pensando ele tocou no set dele 3 músicas do Magazine, banda que o trouxe à fama nos anos 80. E você sabe o que é ver de perto o o cara tocar essas músicas com o pessoal da pista de dança cantando junto com ele? Pois é, eu sei…;-)
15 de outubro de 2003
É duro saber que o governo de um estado gastou dinheiro público para pagar reportagens que se passam por “isentas” em jornais e revistas…
O Alex Maron levantou a bola e eu reitero: essa onda de plastificação da pele de modelos, principalmente as que posam nuas para revistas masculinas/eróticas, é uma coisa ridícula.
Eu dei uma olhada hoje numa Playboy de 1988 e vi a diferença: nas fotos a pele da garota no ensaio era natural, humana, com pêlos, poros e uma textura de aspecto verdadeiro. Fico me perguntando: como é que alguém pode achar bonito uma mulher que tem a aparência duma boneca artificial? Eu acredito que beleza e realismo estético ainda podem andar juntos.
Eu dei uma olhada hoje numa Playboy de 1988 e vi a diferença: nas fotos a pele da garota no ensaio era natural, humana, com pêlos, poros e uma textura de aspecto verdadeiro. Fico me perguntando: como é que alguém pode achar bonito uma mulher que tem a aparência duma boneca artificial? Eu acredito que beleza e realismo estético ainda podem andar juntos.
Mais de meio milhão de pessoas falam português nos EUA.
Acho que se fossem contabilizados os imigrantes ilegais, o número seria ainda maior. De qualquer forma, é impressionante ver na reportagem da Agência Estado que em média há mais de 1 entre 10 norte-americanos que falam espanhol…
Acho que se fossem contabilizados os imigrantes ilegais, o número seria ainda maior. De qualquer forma, é impressionante ver na reportagem da Agência Estado que em média há mais de 1 entre 10 norte-americanos que falam espanhol…
14 de outubro de 2003
Este texto do Burburinho é tão elucidativo que é legal reproduzi-lo por inteiro aqui:
Walt Disney e o Domínio Público
por Nemo Nox
A corporação Disney gasta todos os anos milhões de dólares
em advogados e lobistas para garantir que seus personagens
não caiam no domínio público. Cada vez que o copyright
sobre o famoso Mickey Mouse chega perto do seu prazo de
validade, as leis dos EUA são alteradas para alongar o
controle, impedindo mais uma vez que os personagens
disneyanos possam ser utilizados gratuitamente pelo
público. Ironicamente, porém, grande parte dos sucessos
cinematográficos dos estúdios Disney são adaptações (em
vários casos, deturpações) de material extraído do domínio
público.
O primeiro desenho animado com o ratinho Mickey, Steamboat
Willie (1928), nada mais é que uma paródia do filme
Steamboat Bill, Jr. (1928), dirigido e estrelado por Buster
Keaton. Walt Disney lançou a carreira do seu personagem
mais popular fazendo o que hoje os advogados da sua empresa
não permitem que seja feito com suas criações: reciclando
material original produzido por outros autores.
Mergulhando no domínio público para buscar inspiração, os
estúdios Disney iniciaram na década seguinte uma série de
longas-metragens que dura até hoje. Snow White and the
Seven Dwarfs (1937) se inspirou no conto infantil dos
irmãos Jacob e Wilhelm Grimm. Pinocchio (1940) é uma
adaptação do livro do italiano Carlo Collodi. Fantasia
(1940) mistura trechos inspirados em temas musicais
eruditos (a sinfonia pastoral de Beethoven ou a sagração da
primavera de Stravinsky) ou em poemas clássicos (Goethe em
O Aprendiz de Feiticeiro ou Hoffman em O Quebra-Nozes).
Cinderella (1950) saiu de um conto de Charles Perrault,
Alice in Wonderland (1951) do livro de Lewis Carrol, Peter
Pan (1953) do livro de James M. Barrie, e Sleeping Beauty
(1959) é outra história de Charles Perrault. Mais
recentemente, The Sword in the Stone (1963) deu nova roupa
ao mito do rei Arthur, The Jungle Book (1967) parafraseou o
livro de Rudyard Kipling, e Robin Hood (1973) foi novamente
buscar um mito britânico.
O que é reconhecido como o renascimento dos estúdios
Disney começou com The Little Mermaid (1989), adaptação do
conto de Hans Christian Andersen, e seguiu com Beauty and
the Beast (1991), do autor francês Jeanne-Marie Leprince de
Beaumont, Aladdin (1992), saído diretamente do clássico
oriental As 1001 Noites. The Lion King (1994) bastardiza
Shakespeare, Pocahontas (1995) adultera um episódio da
história dos EUA, e The Hunchback of Notre Dame (1996)
destrói o livro de Victor Hugo. Hercules (1997) vai beber
na mitologia grega, Mulan (1998) se alimenta de uma fábula
chinesa, Treasure Planet (2002) transforma em ficção-
científica a aventura de piratas de Robert Louis Stevenson.
Todos estes filmes foram possíveis porque os autores das
histórias originais já estavam mortos e as já obras haviam
caído no domínio público, possibilitando reproduções e
adaptações. Walt Disney morreu em 1966. Muitos dos
personagens criados por ele e por sua equipe deveriam estar
no domínio público, entre eles Mickey, Pluto, Pateta e
Donald, não fosse pelas sucessivas alterações (mais de dez
nos últimos quarenta anos) nas leis de copyright promovidas
pelos estúdios Disney e outras mega-empresas interessadas
em eternizar direitos já expirados. É hora de libertarmos o
rato e seus amigos da injusta prisão corporativa.
Walt Disney e o Domínio Público
por Nemo Nox
A corporação Disney gasta todos os anos milhões de dólares
em advogados e lobistas para garantir que seus personagens
não caiam no domínio público. Cada vez que o copyright
sobre o famoso Mickey Mouse chega perto do seu prazo de
validade, as leis dos EUA são alteradas para alongar o
controle, impedindo mais uma vez que os personagens
disneyanos possam ser utilizados gratuitamente pelo
público. Ironicamente, porém, grande parte dos sucessos
cinematográficos dos estúdios Disney são adaptações (em
vários casos, deturpações) de material extraído do domínio
público.
O primeiro desenho animado com o ratinho Mickey, Steamboat
Willie (1928), nada mais é que uma paródia do filme
Steamboat Bill, Jr. (1928), dirigido e estrelado por Buster
Keaton. Walt Disney lançou a carreira do seu personagem
mais popular fazendo o que hoje os advogados da sua empresa
não permitem que seja feito com suas criações: reciclando
material original produzido por outros autores.
Mergulhando no domínio público para buscar inspiração, os
estúdios Disney iniciaram na década seguinte uma série de
longas-metragens que dura até hoje. Snow White and the
Seven Dwarfs (1937) se inspirou no conto infantil dos
irmãos Jacob e Wilhelm Grimm. Pinocchio (1940) é uma
adaptação do livro do italiano Carlo Collodi. Fantasia
(1940) mistura trechos inspirados em temas musicais
eruditos (a sinfonia pastoral de Beethoven ou a sagração da
primavera de Stravinsky) ou em poemas clássicos (Goethe em
O Aprendiz de Feiticeiro ou Hoffman em O Quebra-Nozes).
Cinderella (1950) saiu de um conto de Charles Perrault,
Alice in Wonderland (1951) do livro de Lewis Carrol, Peter
Pan (1953) do livro de James M. Barrie, e Sleeping Beauty
(1959) é outra história de Charles Perrault. Mais
recentemente, The Sword in the Stone (1963) deu nova roupa
ao mito do rei Arthur, The Jungle Book (1967) parafraseou o
livro de Rudyard Kipling, e Robin Hood (1973) foi novamente
buscar um mito britânico.
O que é reconhecido como o renascimento dos estúdios
Disney começou com The Little Mermaid (1989), adaptação do
conto de Hans Christian Andersen, e seguiu com Beauty and
the Beast (1991), do autor francês Jeanne-Marie Leprince de
Beaumont, Aladdin (1992), saído diretamente do clássico
oriental As 1001 Noites. The Lion King (1994) bastardiza
Shakespeare, Pocahontas (1995) adultera um episódio da
história dos EUA, e The Hunchback of Notre Dame (1996)
destrói o livro de Victor Hugo. Hercules (1997) vai beber
na mitologia grega, Mulan (1998) se alimenta de uma fábula
chinesa, Treasure Planet (2002) transforma em ficção-
científica a aventura de piratas de Robert Louis Stevenson.
Todos estes filmes foram possíveis porque os autores das
histórias originais já estavam mortos e as já obras haviam
caído no domínio público, possibilitando reproduções e
adaptações. Walt Disney morreu em 1966. Muitos dos
personagens criados por ele e por sua equipe deveriam estar
no domínio público, entre eles Mickey, Pluto, Pateta e
Donald, não fosse pelas sucessivas alterações (mais de dez
nos últimos quarenta anos) nas leis de copyright promovidas
pelos estúdios Disney e outras mega-empresas interessadas
em eternizar direitos já expirados. É hora de libertarmos o
rato e seus amigos da injusta prisão corporativa.
Hoje de manhã, depois de pegar as coisas que eu tinha selecionado lá no apartamento com o Mario AV, passei de carro com a minha irmã pela Marginal Tietê — ela foi resolver umas pendências na Agência Estado, que fica no bairro do Limão.
O cheiro do rio estava insuportavelmente ruim, o que me fez lembrar que há mais ou menos uns 15 anos eu ouço a conversa de que o Tietê está passando por um ?processo sério? de despoluição e que ?dentro de algum tempo? ele até seria razoavelmente limpo para ser navegável, veja só.
Faça-me rir. O Tietê neste tempo todo se manteve a mesma sujeira e poluição de sempre — se é que não piorou…
O cheiro do rio estava insuportavelmente ruim, o que me fez lembrar que há mais ou menos uns 15 anos eu ouço a conversa de que o Tietê está passando por um ?processo sério? de despoluição e que ?dentro de algum tempo? ele até seria razoavelmente limpo para ser navegável, veja só.
Faça-me rir. O Tietê neste tempo todo se manteve a mesma sujeira e poluição de sempre — se é que não piorou…
Neste sábado fui até o ex-apartamento do Mario AV no bairro do Paraíso para conferir o Spring Cleaning que ele está fazendo. Caramba, a quantidade de objetos (bonecos, revistas, livros, fitas k7, softwares, hardwares antigos, bichinhos de pelúcia) para doar era pelo menos umas 5 vezes maior do que eu estava imaginando…
No final das contas separei umas coisas para mim e trouxe para casa uma metade do que eu tinha selecionado no sábado mesmo; a outra eu pretendo pegar na manhã desta terça.
De qualquer forma, a gente que estava no apartamento (eu, o Mario, a Adri, o ABAV, a Sandra e o Ricardo) se divertiu com os cacarecos que estavam dando sopa por lá…:-)
No final das contas separei umas coisas para mim e trouxe para casa uma metade do que eu tinha selecionado no sábado mesmo; a outra eu pretendo pegar na manhã desta terça.
De qualquer forma, a gente que estava no apartamento (eu, o Mario, a Adri, o ABAV, a Sandra e o Ricardo) se divertiu com os cacarecos que estavam dando sopa por lá…:-)
10 de outubro de 2003
Se João Gilberto for para o Inferno ele passará toda a eternidade cantando num microfone fuleiro e sujo acoplado a um amplificador velho ligado a caixas acústicas desreguladas, diante de uma platéia de Hell’s Angles bêbados gritando e rindo o mais alto possível.
Olha, eu não sei se eu sou um pessimista, mas não consigo me empolgar com estes dados do “progresso” brasileiro no século passado que foram divulgados recentemente pelo IBGE.
Eu tenho a sensação de que, apesar dos números, nossos problemas essenciais continuam os mesmos; e alguns, que aparentemente teriam acabado ou diminuído, apenas mudaram de lugar.
Eu tenho a sensação de que, apesar dos números, nossos problemas essenciais continuam os mesmos; e alguns, que aparentemente teriam acabado ou diminuído, apenas mudaram de lugar.
8 de outubro de 2003
Do site do Repórteres Sem Fronteiras: Predadores da Liberdade de Expressão.
Preocupante ver como a situação da Rússia está ruim neste quesito…
Preocupante ver como a situação da Rússia está ruim neste quesito…
Relato deste fim-de-semana:
Sexta: fui até a Autobahn no Salamandra para a noite especial do Depeche Mode. Devidamente vestido com a camiseta que comprei logo após ter assistido ao show da banda em 1994, ouvi muita, mas muita coisa bacana, não só do DM como de outras bandas também. E o que é melhor foi o presente inesperado: ganhei entrada VIP por lá até o fim deste ano. Como diria aquela música do Devo, “That’s good”!
Sábado: o que era para ser um fondue às 20:30h no apartamento do Fukunaga acabou virando um jantar com o pessoal do Lugaralgum num restaurante japonês que fica mais ou menos lá perto, na R. Tutóia. Enquanto comíamos udon rolaram umas conversas interessantes, entre elas os relatos da experiência da Sandra com o grupo de teatro do qual ela participou durante um bom tempo…
Depois de lá tomei meu rumo para a Tras… não, para o Hotel Cambridge primeiro, que fica lá perto, para ver o Rico tocar seu set. Meu plano era ficar por lá até umas 2:00h da madrugada para depois ir para o Caravaggio e conferir uma performance do pessoal da lista, na qual se tentou imitar com máxima perfeição possível um bailinho de debutante no meio da pista de dança…:-D
Mas no fim eu acabei não podendo ver isso, porque uma banda de rock com um estilo meio Deep Purple meio Charlie Brown Jr. atrasou a entrada do Rico nos CDJs em mais ou menos uma hora…:-/
No Cambridge acabei encontrando Sérgio Ferrara, meu professor do curso de teatro que fiz na FAAP em 2000 e mais um colega meu deste curso, o Fábio. Ah, e a Luana Piovani também estava circulando por lá. Mas pelo o que eu percebi a atitude e os olhares dela transpareciam para mim uma certa arrogância, e portanto preferi não me aproximar.
Bom, acabei ficando no Bar do Hotel até umas 3:30h, quando finalmente fui para a Trash. E o astral do pessoal estava bem alto, sem contar que o Eneas mandou muito bem nas músicas.
Domingo: descansei vendo o indricotério no Fantástico…:-P
Sexta: fui até a Autobahn no Salamandra para a noite especial do Depeche Mode. Devidamente vestido com a camiseta que comprei logo após ter assistido ao show da banda em 1994, ouvi muita, mas muita coisa bacana, não só do DM como de outras bandas também. E o que é melhor foi o presente inesperado: ganhei entrada VIP por lá até o fim deste ano. Como diria aquela música do Devo, “That’s good”!
Sábado: o que era para ser um fondue às 20:30h no apartamento do Fukunaga acabou virando um jantar com o pessoal do Lugaralgum num restaurante japonês que fica mais ou menos lá perto, na R. Tutóia. Enquanto comíamos udon rolaram umas conversas interessantes, entre elas os relatos da experiência da Sandra com o grupo de teatro do qual ela participou durante um bom tempo…
Depois de lá tomei meu rumo para a Tras… não, para o Hotel Cambridge primeiro, que fica lá perto, para ver o Rico tocar seu set. Meu plano era ficar por lá até umas 2:00h da madrugada para depois ir para o Caravaggio e conferir uma performance do pessoal da lista, na qual se tentou imitar com máxima perfeição possível um bailinho de debutante no meio da pista de dança…:-D
Mas no fim eu acabei não podendo ver isso, porque uma banda de rock com um estilo meio Deep Purple meio Charlie Brown Jr. atrasou a entrada do Rico nos CDJs em mais ou menos uma hora…:-/
No Cambridge acabei encontrando Sérgio Ferrara, meu professor do curso de teatro que fiz na FAAP em 2000 e mais um colega meu deste curso, o Fábio. Ah, e a Luana Piovani também estava circulando por lá. Mas pelo o que eu percebi a atitude e os olhares dela transpareciam para mim uma certa arrogância, e portanto preferi não me aproximar.
Bom, acabei ficando no Bar do Hotel até umas 3:30h, quando finalmente fui para a Trash. E o astral do pessoal estava bem alto, sem contar que o Eneas mandou muito bem nas músicas.
Domingo: descansei vendo o indricotério no Fantástico…:-P
6 de outubro de 2003
3 de outubro de 2003
Me diz uma coisa: que argumento legal os provedores vão usar agora para justificar a diferença enorme de preço de mensalidade entre os “novos planos” de acesso ADSL e os antigos? E quem vai engolir este argumento? Até que ponto vai a ignorância (ou a atitude de “lavar as mãos”) de quem deveria de cuidar da idoneidade e clareza das regras nessa área?
Ah, e a Maria Paula no intervalo do Jornal Nacional me fez lembrar que a competição aqui no Brasil é realmente levada a sério: a Globo.com, assim como o UOL, cobram exatamente os mesmos R$19,90 pelos planos de acesso que são agora mais velozes… e limitados por consumo de MB, mas é claro que nenhum comercial até agora falou a respeito disso. Que coincidência, hein?
Ah, e a Maria Paula no intervalo do Jornal Nacional me fez lembrar que a competição aqui no Brasil é realmente levada a sério: a Globo.com, assim como o UOL, cobram exatamente os mesmos R$19,90 pelos planos de acesso que são agora mais velozes… e limitados por consumo de MB, mas é claro que nenhum comercial até agora falou a respeito disso. Que coincidência, hein?
Meu novo brinquedinho recém-baixado: MPW.
Sei muito pouco sobre ele, mas de qualquer forma estou mexendo para ver como funciona…
Sei muito pouco sobre ele, mas de qualquer forma estou mexendo para ver como funciona…
2 de outubro de 2003
Do blog do Rafael Lima pesquei uma coisa que foi dita há 20 anos:
“Se tudo está errado por aí, e nós estamos convencidos disso, uma postura punk para nos salvar do abismo tem razão de ser. A receita é ingênua mas faz sentido. Os garotos dizem as coisas com franqueza selvagem. A arte deles explica-se pela circunstâncias.”
Carlos Drummond de Andrade
“Se tudo está errado por aí, e nós estamos convencidos disso, uma postura punk para nos salvar do abismo tem razão de ser. A receita é ingênua mas faz sentido. Os garotos dizem as coisas com franqueza selvagem. A arte deles explica-se pela circunstâncias.”
Carlos Drummond de Andrade
Zapping na madrugada deste domingo:
Canal 5 - padre Marcelo Rossi falando sobre a importância do catolicismo.
Canal 4 - Rosemary descobrindo o bebê dela.
Canal 5 - padre Marcelo Rossi falando sobre a importância do catolicismo.
Canal 4 - Rosemary descobrindo o bebê dela.
1 de outubro de 2003
Hoje, quando fui pedir uma informação para uma garotinha de uns 14, 15 anos que estava parada num ponto de ônibus, ela me repondeu:
— É só o senhor ir em frente que na 3ª esquina já vai ser a estação Sumaré do Metrô.
Pois, é, senhor. É a primeira vez em que fora de uma situação formal eu sou chamado de senhor…:-(
— É só o senhor ir em frente que na 3ª esquina já vai ser a estação Sumaré do Metrô.
Pois, é, senhor. É a primeira vez em que fora de uma situação formal eu sou chamado de senhor…:-(
Um comentário do Guaco Bey me fez lembrar de uma coisa: quando eu fazia o 2º Grau técnico na escola Guaracy Silveira de Pinheiros, eu sempre passava no caminho para a escola por uma oficina onde estavam estacionados dois Chevrolet Impalas SS vermelhos do final da década de 1960, e eu ficava imaginando como seria bacana ter um daqueles. Pois o tempo passou, os Impalas continuaram na oficina, eu terminei o 2º Grau e acabei nem vendo-os mais de perto… coisas da vida.
26 de setembro de 2003
25 de setembro de 2003
Pelo ICQ:
jampa [20:40]:
ta rolando um flashmob poetico.
posta no teu blog - por uma boa causa!:
Bilhete : Mario Quintana
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…
jampa [20:40]:
ta rolando um flashmob poetico.
posta no teu blog - por uma boa causa!:
Bilhete : Mario Quintana
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…
24 de setembro de 2003
23 de setembro de 2003
A Patricia escreveu sobre algo que eu já havia dito para ela umas outras vezes: que ela não deveria levar um blog tão “a ferro e a fogo”, tão “100% a sério”.
Bom, isso tem juito a ver com a forma com a qual eu encaro o conceito de blog em si, e principalmente com o meu próprio blog, que costumo ver como uma imensa lousa em branco na qual eu, dependendo daquilo que eu quero expressar num determinado momento, tanto posso ilustrar uma imagem quanto escrever um texto sobre um assunto que me interessa ou então escrever algo sobre eu mesmo, uma frase, uma letra de uma música, ou até mesmo algo que só para mim tenha sentido.
Bom, isso tem juito a ver com a forma com a qual eu encaro o conceito de blog em si, e principalmente com o meu próprio blog, que costumo ver como uma imensa lousa em branco na qual eu, dependendo daquilo que eu quero expressar num determinado momento, tanto posso ilustrar uma imagem quanto escrever um texto sobre um assunto que me interessa ou então escrever algo sobre eu mesmo, uma frase, uma letra de uma música, ou até mesmo algo que só para mim tenha sentido.
22 de setembro de 2003
20 de setembro de 2003
19 de setembro de 2003
Maravilhas da monocultura: Bill Gates ganhou mais uns US$3.000.000.000,00 de um ano para cá e segue em frente como o homem mais rico do mundo.
Lula é um dos favoritos ao Prêmio Nobel da Paz 2003.
Dado curioso:os outros dois concorrentes são George Bush e Tony Blair…
Dado curioso:os outros dois concorrentes são George Bush e Tony Blair…
Notícia de seqüestro
17.Set.2003 | No final da tarde de segunda-feira, a Verisign tomou posse de todos os terrenos baldios da Internet com término em .com ou .net.
Explica-se.
Verisign: a empresa norte-americana com concessão outorgada pelo governo norte-americano para conduzir o registro dos endereços .com e .net da grande rede.
Como são eles que registram e conduzem usuários do mundo todo que procuram endereços com estas características, têm poder de fazer o que quiser com eles. (Poder é uma coisa, direito é outra, mais complicada.)
Desde segunda, então, quem errar ao digitar um endereço ou mesmo digitar um que não exista, vai parar numa página de busca no site da Verisign. Lá, um banner publicitário faz uns trocados a mais para eles. Como .com e .net engloba pelo menos metade dos sites na Internet, o trocado é um bocado de shekelim.
Antes, um endereço errado dava numa página de erro. Este site não existe, etc.
A decisão da Verisign criou pelo menos um grande problema para os bons provedores de acesso. Os sistemas anti-spam que estes usam fazem com cada email uma série de testes. Um dos mais básicos é checar se o domínio do remetente existe. Como todos os domínios passaram a ter por referência uma página da empresa, todos passaram a “existir”.
Em meio aos protestos que seguiram à decisão, entre terça e quarta-feira, as listas técnicas e sites dedicados a administradores de rede começaram a debater soluções para driblar a trapaça da Verisign.
A melhor solução deve sair nos próximos dias pelas mãos do Internet Software Consortium, uma espécie de ong que produz o BIND, programa que roda 80% dos servidores de nome de domínio, os DNSs da rede.
Quando alguém digita em seu browser um endereço, manda uma pergunta a seu provedor de acesso: qual máquina corresponde a esta sopa de letrinhas? O provedor remete a pergunta a um destes DNSs, no fim das contas uma tabela com a lista de todos os domínios e os endereços numéricos correspondentes. O que faz o DNS funcionar é o BIND.
A ong que produz este programa vai colocar à disposição dos provedores um patch, emenda que fará tudo voltar a funcionar como dantes. Os meandros de como isto funcionará ainda não estão claros.
História complicada? Não deixa de ser. Resume-se da seguinte forma: desde segunda-feira, a Internet ganhou um vilão maior do que a Microsoft.
> ISC to Cut Off Site Finder
http://www.wired.com/.../0,1282,60473,00.html
> VeriSign redirects error pages
http://news.com.com/2100-1032-5077530.html
> via Slashdot
http://www.slashdot.org/
Update: Verisign é processada em US$ 100 milhões por redirecionar sites.
17.Set.2003 | No final da tarde de segunda-feira, a Verisign tomou posse de todos os terrenos baldios da Internet com término em .com ou .net.
Explica-se.
Verisign: a empresa norte-americana com concessão outorgada pelo governo norte-americano para conduzir o registro dos endereços .com e .net da grande rede.
Como são eles que registram e conduzem usuários do mundo todo que procuram endereços com estas características, têm poder de fazer o que quiser com eles. (Poder é uma coisa, direito é outra, mais complicada.)
Desde segunda, então, quem errar ao digitar um endereço ou mesmo digitar um que não exista, vai parar numa página de busca no site da Verisign. Lá, um banner publicitário faz uns trocados a mais para eles. Como .com e .net engloba pelo menos metade dos sites na Internet, o trocado é um bocado de shekelim.
Antes, um endereço errado dava numa página de erro. Este site não existe, etc.
A decisão da Verisign criou pelo menos um grande problema para os bons provedores de acesso. Os sistemas anti-spam que estes usam fazem com cada email uma série de testes. Um dos mais básicos é checar se o domínio do remetente existe. Como todos os domínios passaram a ter por referência uma página da empresa, todos passaram a “existir”.
Em meio aos protestos que seguiram à decisão, entre terça e quarta-feira, as listas técnicas e sites dedicados a administradores de rede começaram a debater soluções para driblar a trapaça da Verisign.
A melhor solução deve sair nos próximos dias pelas mãos do Internet Software Consortium, uma espécie de ong que produz o BIND, programa que roda 80% dos servidores de nome de domínio, os DNSs da rede.
Quando alguém digita em seu browser um endereço, manda uma pergunta a seu provedor de acesso: qual máquina corresponde a esta sopa de letrinhas? O provedor remete a pergunta a um destes DNSs, no fim das contas uma tabela com a lista de todos os domínios e os endereços numéricos correspondentes. O que faz o DNS funcionar é o BIND.
A ong que produz este programa vai colocar à disposição dos provedores um patch, emenda que fará tudo voltar a funcionar como dantes. Os meandros de como isto funcionará ainda não estão claros.
História complicada? Não deixa de ser. Resume-se da seguinte forma: desde segunda-feira, a Internet ganhou um vilão maior do que a Microsoft.
> ISC to Cut Off Site Finder
http://www.wired.com/.../0,1282,60473,00.html
> VeriSign redirects error pages
http://news.com.com/2100-1032-5077530.html
> via Slashdot
http://www.slashdot.org/
Update: Verisign é processada em US$ 100 milhões por redirecionar sites.
Finalmente eu arrumei os bookmarks do meu browser. Agora está tudo está razoavelmente bem-arrumado, apesar de eu já saber que logo logo eu vou colocar links e mais links novos que vão bagunçar tudo outra vez…:-P
Bom, pelo menos os links para os blogs estão melhores: em vez do título dos dito-cujos, nomeei os links com os nomes dos autores dos blogs, o que é para mim um bom passo para organizar melhor as coisas.
Bom, pelo menos os links para os blogs estão melhores: em vez do título dos dito-cujos, nomeei os links com os nomes dos autores dos blogs, o que é para mim um bom passo para organizar melhor as coisas.
Neste sábado houve no apartamento do Fukunaga uma sessão DVD da trilogia “De Volta Para O Futuro” para o pessoal do Lugaralgum.
Como eu cheguei por lá por volta das 17:00h, acabei assistindo apenas as partes II e III, mas de qualquer forma foi muito bacana ter visto estes grandes filmes pop de novo…:-)
Depois de lá, saí em direção à Trash 80’s (não sem antes numa incrível coincidência ter encontrado o Zigmeister no momento em que eu, o Alexandre e a Sandra estávamos indo para o ponto de ônibus) para dar um grande abraço de feliz aniversário na Adriana, que está feliz da vida ao lado do marido Luciano e da sua filha Maria Clara, que vêm aí…
Apesar das mudanças implantadas recentemente, o Blogger continua dando problemas na hora de publicar. O pior deles é quando se publica um post que por algum motivo “trava” a atualização do blog, impedindo que qualquer outro post novo escrito depois dele apareça. A única solução acaba sendo deletar o “post travador” e todos os posts publicados depois dele para que tudo volte ao normal. É o que acabei de fazer.
11 de setembro de 2003
Há dois anos, eu estava na minha mesa de trabalho, quando de repente vi as coisas acontecerem diante dos meus olhos. Fiquei atordoado, sem saber o que estava se passando exatamente naquele momento.
Há 30 anos, aviões de guerra bombardeavam o palácio presidencial em Santiago, no Chile, pondo fim à vida e ao governo democraticamente eleito de Salvador Allende para colocar em seu lugar… Augusto Pinochet.
Morreu nesta segunda-feira aos 101 anos a a atriz, cineasta e fotógrafa alemã Leni Riefenstahl.
A figura dela envolve um dilema que sempre existiu: até que ponto pode-se separar o conteúdo artístico da obra de uma pessoa e a ideologia que ela abraça ou colabora, e até que ponto julga-se a obra dela por causa disso.
Leni, que começou como atriz, tornou-se mundialmente conhecida como diretora oficial dos filmes de propaganda nazista de Adolf Hitler. Enquanto na Alemanha ditatorial dos anos 1930 tropas, indústrias e campos de concentração se preparavam para realizar o grande trabalho sujo, a Leni coube cuidar da parte “limpa” dele.
Através de filmes como Triunfo da Vontade e Olympia I e II, mostrava-se a beleza visual do nazismo e dos “valores ideais germânicos” no intuito de convencer o público alemão que a ideologia e o regime de Hitler era o único e grande caminho para o país.
Apesar disso, estes filmes que colaboravam com tais planos nefastos foram de uma certa forma revolucionários. Leni introduziu não só novas técnicas de filmagem, com câmeras móveis movendo-se de uma maneira inédita, como de estética também. Não é à toa, por exemplo, que diretores como George Lucas elogiam este aspecto em seus filmes.
A polêmica se seguiu após a II Guerra Mundial, e apesar do reconhecimento de suas inovações cinematográficas, Leni nunca mais conseguiu um centavo de patrocínio privado para seus projetos. Mesmo assim, ela seguiu em frente fazendo ensaios fotográficos em diferentes regiões do mundo até o fim de sua vida (recentemente ela voltou a fazer um documentário, desta vez sobre a vida marinha).
Quanto ao conhecimento sobre as atrocidades de Hitler, Leni sempre veementemente falou que nada sabia, de maneira semelhante ao arquiteto Albert Speer (embora este não tenha escapado de punição, passando 20 anos na cadeia). Saber até que ponto ela estava mentindo ou não não é uma tarefa tão fácil…
Mas talvez uma pista seja uma frase que Leni Rifenstahl falou uma vez :
“A realidade não me interessa”.
10 de setembro de 2003
Alexandre BAV mandou bem:
Amanhã, segunda-feira dia 8, às 20h será a abertura da exposição São Paulo Nossa Cidade na galeria Prestes Maia (MASP Centro, Praça do Patricarca). O evento tem o subtítulo mais infeliz e reacionário que eu consigo me lembrar: A Arte não Muda o Mundo. Mas Adverte.
A arte não muda o mundo? Putaqueopariu! [7.9.03]
Amanhã, segunda-feira dia 8, às 20h será a abertura da exposição São Paulo Nossa Cidade na galeria Prestes Maia (MASP Centro, Praça do Patricarca). O evento tem o subtítulo mais infeliz e reacionário que eu consigo me lembrar: A Arte não Muda o Mundo. Mas Adverte.
A arte não muda o mundo? Putaqueopariu! [7.9.03]
Gravadoras processam menina de 12 anos por trocar músicas na web.
Chegaria a ser algo surreal, se não estivesse de fato acontecendo. E um dos meus medos nesta questão toda é que um dia estas leis draconianas de copyright dos EUA sejam implantadas aqui em terras brasileiras através dos acordos comerciais e ALCAs da vida.
Chegaria a ser algo surreal, se não estivesse de fato acontecendo. E um dos meus medos nesta questão toda é que um dia estas leis draconianas de copyright dos EUA sejam implantadas aqui em terras brasileiras através dos acordos comerciais e ALCAs da vida.
Preço de cerveja, carro e roupas sobe com reforma tributária.
Lamentável. E enquanto isso, a CPMF continua por mais quatro anos…
Lamentável. E enquanto isso, a CPMF continua por mais quatro anos…
8 de setembro de 2003
E veja só, por causa do post sobre as capas da Playboy eu acabei sendo citado hoje na coluna do Gravatá no jornal O Globo…;-)
7 de setembro de 2003
Trilha sonora: Fashion Freaks, set do DJ Tonyy no Rraul.
Peaches, Ladytron, Green Velvet, essas coisas…
Update (18/09/2003): o Tonyy deu o serviço completo nos comentários do meu fotolog:
Fashion Freaks Electro Mix
MP3, 192 kbps - total 72:23 minutos
01. Waldorf - Fashionist (Sacral Choir Mix) 0:00
02. Waldorf - Fashionist (Disghost Mix) +/- 1:07
03. Sven Vath - Mind Games (Tobi Neumann Mix) +/- 5:20
04. Peaches - Set It Off (Disco Remix) +/- 10:40
05. Losoul - Overland +/- 14:30
06. Goldenboy feat. Miss Kittin - Rippin Kittin (Glove Tension Dub) +/- 18:45
07. Susumu Yokota - Re:Disco +/- 23:40
08. Ladytron - Playgirl (I Monster Northern Lites Mix) +/- 27:00
09. Club 69 - Drama +/- 30:50
10. Green Velvet - Genedefekt +/- 34:05
11. Tiga & Zyntherius - Sunglasses At Night (Dandy Dream Version) +/- 36:20
12. Green Velvet - La La Land +/- 43:05
13. Waldorf - You’re My Disco (New Romantic Mix) +/- 46:20
14. Capri - Pantera +/- 50:00
15. Queen Of Japan - I Was Made For Loving You +/- 55:30
16. Al Ferox & Vitalic - Telerotica +/- 58:10
17. Cut Rate Box - Behind The Wheel +/- 62:00
18. Fischerspooner - Emerge (Superstar Vocal Remix) +/- 66:40
Peaches, Ladytron, Green Velvet, essas coisas…
Update (18/09/2003): o Tonyy deu o serviço completo nos comentários do meu fotolog:
Fashion Freaks Electro Mix
MP3, 192 kbps - total 72:23 minutos
01. Waldorf - Fashionist (Sacral Choir Mix) 0:00
02. Waldorf - Fashionist (Disghost Mix) +/- 1:07
03. Sven Vath - Mind Games (Tobi Neumann Mix) +/- 5:20
04. Peaches - Set It Off (Disco Remix) +/- 10:40
05. Losoul - Overland +/- 14:30
06. Goldenboy feat. Miss Kittin - Rippin Kittin (Glove Tension Dub) +/- 18:45
07. Susumu Yokota - Re:Disco +/- 23:40
08. Ladytron - Playgirl (I Monster Northern Lites Mix) +/- 27:00
09. Club 69 - Drama +/- 30:50
10. Green Velvet - Genedefekt +/- 34:05
11. Tiga & Zyntherius - Sunglasses At Night (Dandy Dream Version) +/- 36:20
12. Green Velvet - La La Land +/- 43:05
13. Waldorf - You’re My Disco (New Romantic Mix) +/- 46:20
14. Capri - Pantera +/- 50:00
15. Queen Of Japan - I Was Made For Loving You +/- 55:30
16. Al Ferox & Vitalic - Telerotica +/- 58:10
17. Cut Rate Box - Behind The Wheel +/- 62:00
18. Fischerspooner - Emerge (Superstar Vocal Remix) +/- 66:40
O governo americano - “Houve muitas ações tomadas em nome do ataque. Mas você nunca sabe se é realmente verdade o que nos contam. E houve uma série de coisas que passaram no Congresso, como o Patriot Act [medidas antiterror que restringem liberdades civis], que eram, em alguma medida, invasão de privacidade. Claro, há coisas positivas e negativos nele, mas esse tipo de coisa nunca teria passado antes de eventos como esse.”
Mudança pessoal - “Eu digo que não sinto mais medo da morte. Estive muito perto dela. Só o fato de ver alguém nos últimos segundos antes de atingir o chão e não sobrar mais nada, isso muda sua perspectiva. Filmes de horror que antes me fariam ranger os dentes não me assustam mais.”
Trecho do depoimento de um sujeito que estava no trabalhando WTC na manhã do dia 11/09/2001.
Mudança pessoal - “Eu digo que não sinto mais medo da morte. Estive muito perto dela. Só o fato de ver alguém nos últimos segundos antes de atingir o chão e não sobrar mais nada, isso muda sua perspectiva. Filmes de horror que antes me fariam ranger os dentes não me assustam mais.”
Trecho do depoimento de um sujeito que estava no trabalhando WTC na manhã do dia 11/09/2001.
Traumatizada pelo 11 de Setembro, NY procura ajuda psicológica
ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo
O medo da população não cede. A procura de ajuda psicológica cresce. As pessoas sofrem com problemas respiratórios e ainda descobrem que foram enganadas pelo governo. A economia passou de mal a pior. No buraco que restou, poucos sinais visíveis de mudança.
Dois anos após ter sido o alvo principal do maior ataque da história americana, Nova York padece com uma cicatriz não-curada, aberta quando dois aviões sequestrados foram usados para destruir as torres do World Trade Center.
O tamanho do trauma é dado por uma pesquisa divulgada na última semana: 69% dos nova-iorquinos acreditam que possam sofrer novo ataque terrorista em, no máximo, um ano. Já a persistência do trauma é mostrada por uma comparação: o número está em empate técnico com o verificado no ano passado, em pesquisa semelhante (75%). “O medo ainda está lá. Ele foi incorporado nas nossas vidas”, explica Julie Weprin, do instituto Blum & Weprin, que fez o levantamento.
Ar impróprio
Um quinto da população se lembra dos ataques todos os dias. Mas uma parcela desconhecida ainda hoje sofre fisicamente por causa daquele 11 de setembro de 2001: a poeira que tomou a parte sul de Manhattan nos dias seguintes afetou o sistema respiratório de muitas pessoas que moravam ou trabalhavam na região.
A única coisa que se sabe é que o problema não é pequeno. Por causa disso, a prefeitura nova-iorquina lançou anteontem um programa pedindo a todos os que estavam lá naqueles dias que se registrem em um cadastro especial. Terão sua saúde monitorada pelos próximos 20 anos.
O pior, porém, é que a ação da prefeitura ocorre dias depois de os nova-iorquinos descobrirem que a Casa Branca manipulou um relatório sobre a qualidade do ar, de forma a incentivar que as pessoas voltassem a trabalhar na região nos dias seguintes.
“Quando a EPA [a agência ambiental americana] anunciou em 18 de setembro [de 2001] que era seguro respirar aquele ar, não havia dados suficientes para afirmar isso”, diz um recém-divulgado relatório interno da agência. Meses depois do ataque, a EPA expôs ratos à poeira do Ground Zero. Comprovou que respirá-la não era nada saudável. Calcula-se que 200 mil pessoas o tenham feito.
Há indicações também de que o grupo diretamente afetado pelo ataque — como as famílias de vítimas — passa por sérios problemas. O mais conhecido serviço público de aconselhamento psicológico da cidade viu o número de pedidos de ajuda pular de 3.000 para 5.800 mensais após o ataque. Só que, com o 11 de Setembro cada vez mais distante, o número não só não retrocedeu como continua a aumentar. A média deste ano está em 6.400.
“Isso não é surpresa para pessoas que estudam desastres. Para muitos das que foram diretamente afetadas, o primeiro ano é para lidar com necessidades básicas. Algumas têm de achar novos empregos, outras têm de reorientar sua vida, talvez tenham de lidar com advogados. Em algum ponto depois, reconhecem que, emocionalmente, ainda têm problema”, diz John Draper, diretor da Lifenet, que opera o serviço.
Sobre a economia, sabia-se havia tempos que ela estava mal — na verdade, os atentados pioraram uma situação já ruim. A novidade é que o efeito foi ainda pior que o imaginado.
No primeiro aniversário do atentado, no ano passado, a Controladoria de Nova York calculara que os atentados teria sido responsáveis pelo desaparecimento de US$ 16 bilhões da economia local em 2002. Neste mês, apresentou a conta real: US$ 18 bilhões. A estimativa de perda para este ano pulou de US$ 19 bilhões para US$ 25 bilhões (mais de 5% do que seria o PIB nova-iorquino).
“Acredito que os efeitos do 11 de Setembro sejam piores que o estimado porque o sentimento de medo não foi embora”, aponta John Tepper Marlin, economista-chefe da Controladoria, acrescentando que outros fatores, a seguir, agravaram a situação — cita as fraudes de Wall Street e a Guerra do Iraque.
Em sua opinião, a situação só será alterada depois que a cidade decidir o que fazer com a área do WTC. “Penso que os aspectos físicos e espirituais estarão resolvidos nos próximos meses, e 2004 trará recuperação para a cidade.”
ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo
O medo da população não cede. A procura de ajuda psicológica cresce. As pessoas sofrem com problemas respiratórios e ainda descobrem que foram enganadas pelo governo. A economia passou de mal a pior. No buraco que restou, poucos sinais visíveis de mudança.
Dois anos após ter sido o alvo principal do maior ataque da história americana, Nova York padece com uma cicatriz não-curada, aberta quando dois aviões sequestrados foram usados para destruir as torres do World Trade Center.
O tamanho do trauma é dado por uma pesquisa divulgada na última semana: 69% dos nova-iorquinos acreditam que possam sofrer novo ataque terrorista em, no máximo, um ano. Já a persistência do trauma é mostrada por uma comparação: o número está em empate técnico com o verificado no ano passado, em pesquisa semelhante (75%). “O medo ainda está lá. Ele foi incorporado nas nossas vidas”, explica Julie Weprin, do instituto Blum & Weprin, que fez o levantamento.
Ar impróprio
Um quinto da população se lembra dos ataques todos os dias. Mas uma parcela desconhecida ainda hoje sofre fisicamente por causa daquele 11 de setembro de 2001: a poeira que tomou a parte sul de Manhattan nos dias seguintes afetou o sistema respiratório de muitas pessoas que moravam ou trabalhavam na região.
A única coisa que se sabe é que o problema não é pequeno. Por causa disso, a prefeitura nova-iorquina lançou anteontem um programa pedindo a todos os que estavam lá naqueles dias que se registrem em um cadastro especial. Terão sua saúde monitorada pelos próximos 20 anos.
O pior, porém, é que a ação da prefeitura ocorre dias depois de os nova-iorquinos descobrirem que a Casa Branca manipulou um relatório sobre a qualidade do ar, de forma a incentivar que as pessoas voltassem a trabalhar na região nos dias seguintes.
“Quando a EPA [a agência ambiental americana] anunciou em 18 de setembro [de 2001] que era seguro respirar aquele ar, não havia dados suficientes para afirmar isso”, diz um recém-divulgado relatório interno da agência. Meses depois do ataque, a EPA expôs ratos à poeira do Ground Zero. Comprovou que respirá-la não era nada saudável. Calcula-se que 200 mil pessoas o tenham feito.
Há indicações também de que o grupo diretamente afetado pelo ataque — como as famílias de vítimas — passa por sérios problemas. O mais conhecido serviço público de aconselhamento psicológico da cidade viu o número de pedidos de ajuda pular de 3.000 para 5.800 mensais após o ataque. Só que, com o 11 de Setembro cada vez mais distante, o número não só não retrocedeu como continua a aumentar. A média deste ano está em 6.400.
“Isso não é surpresa para pessoas que estudam desastres. Para muitos das que foram diretamente afetadas, o primeiro ano é para lidar com necessidades básicas. Algumas têm de achar novos empregos, outras têm de reorientar sua vida, talvez tenham de lidar com advogados. Em algum ponto depois, reconhecem que, emocionalmente, ainda têm problema”, diz John Draper, diretor da Lifenet, que opera o serviço.
Sobre a economia, sabia-se havia tempos que ela estava mal — na verdade, os atentados pioraram uma situação já ruim. A novidade é que o efeito foi ainda pior que o imaginado.
No primeiro aniversário do atentado, no ano passado, a Controladoria de Nova York calculara que os atentados teria sido responsáveis pelo desaparecimento de US$ 16 bilhões da economia local em 2002. Neste mês, apresentou a conta real: US$ 18 bilhões. A estimativa de perda para este ano pulou de US$ 19 bilhões para US$ 25 bilhões (mais de 5% do que seria o PIB nova-iorquino).
“Acredito que os efeitos do 11 de Setembro sejam piores que o estimado porque o sentimento de medo não foi embora”, aponta John Tepper Marlin, economista-chefe da Controladoria, acrescentando que outros fatores, a seguir, agravaram a situação — cita as fraudes de Wall Street e a Guerra do Iraque.
Em sua opinião, a situação só será alterada depois que a cidade decidir o que fazer com a área do WTC. “Penso que os aspectos físicos e espirituais estarão resolvidos nos próximos meses, e 2004 trará recuperação para a cidade.”
6 de setembro de 2003
Eu ia assistir hoje As Duas Torres em DVD, mas acabei de ligar na minha locadora e fico sabendo que todas as cópias estão ocupadas. Pfui.
05/09/2003 - 04h25
Médico discute morte na “Semana Sinapse”
da Folha de S.Paulo
Ontem, na quarta palestra da “Semana Sinapse” (“A medicina vai vencer a morte?”), o médico urologista Miguel Srougi falou sobre o estado atual da medicina e sobre os problemas que a imortalidade traria.
“Estamos prolongando o envelhecimento, mas não evitando a morte”, disse o médico após citar avanços como a terapia genética. Srougi acredita que, caso a imortalidade fosse alcançada, a humanidade enfrentaria problemas como a escassez de alimentos e água, o desestímulo ao desenvolvimento pessoal e a criação de “dois mundos”, um dos mortais e outro dos imortais.
Para o médico, também professor de urologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é preciso ter consciência de que a morte é inevitável.
“A gente não gosta de pensar nisso, mas tem que ter essa idéia na cabeça”, afirmou Srougi no Mube (Museu Brasileiro da Escultura), na avenida Europa, 218, zona oeste de São Paulo.
Hoje, o economista Eduardo Giannetti fecha a “Semana Sinapse” com “O Brasil será sempre o país do futuro?”, palestra a ser mediada pelo editor de Dinheiro, Márcio Aith.
As palestras começam às 19h30. As inscrições já estão encerradas. O evento é patrocinado pela Uninove e pela BrasilConnects. A semana comemora o primeiro ano de edição do caderno Sinapse.
Médico discute morte na “Semana Sinapse”
da Folha de S.Paulo
Ontem, na quarta palestra da “Semana Sinapse” (“A medicina vai vencer a morte?”), o médico urologista Miguel Srougi falou sobre o estado atual da medicina e sobre os problemas que a imortalidade traria.
“Estamos prolongando o envelhecimento, mas não evitando a morte”, disse o médico após citar avanços como a terapia genética. Srougi acredita que, caso a imortalidade fosse alcançada, a humanidade enfrentaria problemas como a escassez de alimentos e água, o desestímulo ao desenvolvimento pessoal e a criação de “dois mundos”, um dos mortais e outro dos imortais.
Para o médico, também professor de urologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é preciso ter consciência de que a morte é inevitável.
“A gente não gosta de pensar nisso, mas tem que ter essa idéia na cabeça”, afirmou Srougi no Mube (Museu Brasileiro da Escultura), na avenida Europa, 218, zona oeste de São Paulo.
Hoje, o economista Eduardo Giannetti fecha a “Semana Sinapse” com “O Brasil será sempre o país do futuro?”, palestra a ser mediada pelo editor de Dinheiro, Márcio Aith.
As palestras começam às 19h30. As inscrições já estão encerradas. O evento é patrocinado pela Uninove e pela BrasilConnects. A semana comemora o primeiro ano de edição do caderno Sinapse.
Urdidura
01.Set.2003 | Há um curioso spam que circula na Internet, em diversas versões, oferece dinheiro a quem tiver equipamentos específicos para a construção duma máquina de viagem ao tempo. Coisas simples: um capacitor com deslocamento temporal interno ou um gerador de urdidura com motor de indução GRC79.
Muitas teorias já circularam para explicar este curioso spammer que pretende viajar no tempo. Isca para otário?
Dave Hill, um programador norte-americano, decidiu investigar. Respondeu oferecendo uma loja virtual que preparou rapidinho, falsa mas com cara de verdadeira. Chegou ao ponto de enviar — e ser pago pelo misterioso comprador — um motor de disco rígido como sendo o tal gerador de urdidura.
Quando o comprador quis outros equipamentos, Hill parou. Não era uma brincadeira afinal? Não era. Um dos spammers mais conhecidos do mundo é, na verdade, um rapaz com grave problema de percepção da realidade. Chama-se Robert Todino, Jr.
A Wired está acompanhando a história — que ainda não parece ter terminado.
> Turn Back the Spam of Time
http://www.wired.com/news/culture/0,1284,60141,00.html
01.Set.2003 | Há um curioso spam que circula na Internet, em diversas versões, oferece dinheiro a quem tiver equipamentos específicos para a construção duma máquina de viagem ao tempo. Coisas simples: um capacitor com deslocamento temporal interno ou um gerador de urdidura com motor de indução GRC79.
Muitas teorias já circularam para explicar este curioso spammer que pretende viajar no tempo. Isca para otário?
Dave Hill, um programador norte-americano, decidiu investigar. Respondeu oferecendo uma loja virtual que preparou rapidinho, falsa mas com cara de verdadeira. Chegou ao ponto de enviar — e ser pago pelo misterioso comprador — um motor de disco rígido como sendo o tal gerador de urdidura.
Quando o comprador quis outros equipamentos, Hill parou. Não era uma brincadeira afinal? Não era. Um dos spammers mais conhecidos do mundo é, na verdade, um rapaz com grave problema de percepção da realidade. Chama-se Robert Todino, Jr.
A Wired está acompanhando a história — que ainda não parece ter terminado.
> Turn Back the Spam of Time
http://www.wired.com/news/culture/0,1284,60141,00.html
Link que eu vi no Filtro:
Nossa história pulverizada
04.Set.2003 | Aconteceu em São Paulo, em três dias de um recente leilão de artes e antiguidades: 489 peças foram compradas por antiquários, decoradores, colecionadores e interessados de todo tipo. Do total, pelo menos duas centenas têm relevância para a história do país, estavam fora dos museus oficiais e continuarão fora deles.
continua…
Nossa história pulverizada
04.Set.2003 | Aconteceu em São Paulo, em três dias de um recente leilão de artes e antiguidades: 489 peças foram compradas por antiquários, decoradores, colecionadores e interessados de todo tipo. Do total, pelo menos duas centenas têm relevância para a história do país, estavam fora dos museus oficiais e continuarão fora deles.
continua…
Vocês podem me considerar um chato, mas…
Eu odeio abertura de sites em Flash (sim, aquelas em que você fica olhando para a cara e depois já se enche e clica no “skip intro”). Que coisa mais inútil. Web site é web site, e não CD-ROM de multimídia ou programa de TV.
Eu também odeio websites que me negam o sagrado direito de usdar os botões back, forward e stop do meu browser para impor os botões de back e forward que são colocados dentro da própria página. Não reinventemos a roda, por favor…
Eu odeio páginas na web que me forçam a não redimensionar a janela do browser da maneira que eu quero.
Eu odeio aqueles breguecinhos que ficam voando ao redor do ponteiro do mouse enquanto você passa por ele pela página. Aditivo estético inútil que só serve para deixar a página mais pesada.
Eu odeio páginas que querem me forçam a votar em alguma coisa ou participar de alguma coisa.
Eu odeio banners pesados em Flash. Aliás, a bem da verdade, eu odeio em geral todo o uso desnecessário de Flash; há um monte de ocasiões em que o velho e bom GIF animado pode substituí-lo com perfeição.
Eu odeio sites que não funcionam em Macintosh.
Eu odeio abertura de sites em Flash (sim, aquelas em que você fica olhando para a cara e depois já se enche e clica no “skip intro”). Que coisa mais inútil. Web site é web site, e não CD-ROM de multimídia ou programa de TV.
Eu também odeio websites que me negam o sagrado direito de usdar os botões back, forward e stop do meu browser para impor os botões de back e forward que são colocados dentro da própria página. Não reinventemos a roda, por favor…
Eu odeio páginas na web que me forçam a não redimensionar a janela do browser da maneira que eu quero.
Eu odeio aqueles breguecinhos que ficam voando ao redor do ponteiro do mouse enquanto você passa por ele pela página. Aditivo estético inútil que só serve para deixar a página mais pesada.
Eu odeio páginas que querem me forçam a votar em alguma coisa ou participar de alguma coisa.
Eu odeio banners pesados em Flash. Aliás, a bem da verdade, eu odeio em geral todo o uso desnecessário de Flash; há um monte de ocasiões em que o velho e bom GIF animado pode substituí-lo com perfeição.
Eu odeio sites que não funcionam em Macintosh.
Andei anteontem à tarde pelas ruas e ruelas da Vila Madalena.
Sinceramente, sempre tive sonhos de um dia morar neste bairro, e fui prestando nos arredores para ver aonde e como isto seria possível. Bom, logo de cara dá para perceber que a Vila é um bairro em transformação: muitas casas sendo demolidas para dar lugar a prédios, muitas áreas residenciais gradativamente se tornando comerciais, enfim…
Há vários pontos bacanas, muitos cafés com revistarias pelas esquinas (e eu adoro isso…;-)), bares e estabelecimentos bacanas, frequentados por gente pelo jeito também bacana, somando-se aí às tradicionais casinhas de artesanato e bares, açougues e farmácias.
Interessante: vi que nas casas mais antigas ainda há na calçada o “rapa-pé”, que servia tirar o barro acumulado debaixo da sola do calçado, principalmente nos dias de chuva, quando as ruas ainda eram de terra naquele local.
Bom, morar num sobrado residencial naquela região nem sempre pode ser uma boa idéia — afinal, do jeito que as coisas vão andando por lá, no dia seguinte pode aparecer como novo vizinho um gigantesco prédio fazendo sombra ou, pior, um barulhento barzinho ou casa noturna. A rua tranquila pode virar corredor de tráfego. E há obviamente um processo de elitização do bairro, que talvez um dia se transforme em algo parecido com aquela parte dos Jardins logo abaixo da Av. Paulista.
Escolher um lugar para morar lá por um preço razoável talvez seja um tarefa bem menos fácil do que eu imaginava.
Sinceramente, sempre tive sonhos de um dia morar neste bairro, e fui prestando nos arredores para ver aonde e como isto seria possível. Bom, logo de cara dá para perceber que a Vila é um bairro em transformação: muitas casas sendo demolidas para dar lugar a prédios, muitas áreas residenciais gradativamente se tornando comerciais, enfim…
Há vários pontos bacanas, muitos cafés com revistarias pelas esquinas (e eu adoro isso…;-)), bares e estabelecimentos bacanas, frequentados por gente pelo jeito também bacana, somando-se aí às tradicionais casinhas de artesanato e bares, açougues e farmácias.
Interessante: vi que nas casas mais antigas ainda há na calçada o “rapa-pé”, que servia tirar o barro acumulado debaixo da sola do calçado, principalmente nos dias de chuva, quando as ruas ainda eram de terra naquele local.
Bom, morar num sobrado residencial naquela região nem sempre pode ser uma boa idéia — afinal, do jeito que as coisas vão andando por lá, no dia seguinte pode aparecer como novo vizinho um gigantesco prédio fazendo sombra ou, pior, um barulhento barzinho ou casa noturna. A rua tranquila pode virar corredor de tráfego. E há obviamente um processo de elitização do bairro, que talvez um dia se transforme em algo parecido com aquela parte dos Jardins logo abaixo da Av. Paulista.
Escolher um lugar para morar lá por um preço razoável talvez seja um tarefa bem menos fácil do que eu imaginava.
4 de setembro de 2003
Falando em qualidade, é uma pena o Canal 21 ter cortado a periodicidade diária do programa de entrevistas do Larry King para torná-la semanal. Eu era um daqueles que gostavam de assistir o programa.
E o que dizer da transferência de “Passando A Limpo” com Bóris Casoy dos domingos para os sábados à noite por parte da TV Record? Lamentável…
E o que dizer da transferência de “Passando A Limpo” com Bóris Casoy dos domingos para os sábados à noite por parte da TV Record? Lamentável…
INCRÍVEL: VEM AÍ UMA RÁDIO DECENTE
Eu sabia que a luta não era em vão. Pode acreditar. A rádio rock Brasil 2000 está a caminho de salvar o nosso dial. Cansada da pasmaceira que domina as estações de rock de SP, a proprietária da Brasil 2000 ficou muito encanada com coisas do tipo “O Estranho Caso Urge Overkill” e resolveu dar uma varrida da casa.
A mudança geral aconteceu já na segunda-feira passada, quando uma chuva de White Stripes, Libertines, Black Rebel Motorcycle Club novo etc. penetraram na vaga dos Men at Work, Whitesnake e Urge Overkill da vida. Tudo bem que dividiram espaço com Caetano e Gil, mas segundo Kid Vinil, veterano agitador do rock e novo diretor artístico da rádio, isso faz parte da “ruptura”.
“Vamos tocar tropicália, sim. Mutantes, Secos & Molhados. Mas também já coloquei cinco faixas diferentes do White Stripes na programação. Até ‘Gay Bar’, do Electric Six, tocou hoje”, falou Kid Vinil, que decreta que a rádio vai ser pautada agora pela “qualidade”.
É idéia da “nova Brasil 2000” fazer playlist baseado no gosto do ouvinte, como acontece em rádios decentes do exterior. Lembro que os Strokes, gigantes na Inglaterra, mas ainda ninguém nos EUA, implorava pelo seu site para os fãs ligarem para as rádios de San Diego (acho) para pedirem suas músicas na programação. Só entrava o que era gosto do público.
A Brasil 2000 pretende também ficar atenta à informação, internet e se conectar às baladas que movimentam a cidade. E botar mais programas específicos na emissora, provavelmente à noite. A rádio cogita a volta do programa “Garagem”, que muita gente não entende por que caiu fora. Ou entende, até.
Que a Brasil 2000 seja bem-vinda e só melhore a partir de agora.
Hey DJ play my song.
Eu já estava ouvindo os sinais dessa mudança de rumo há uns dois dias. Bom, pelo menos espero que desta vez esta experiência de oferecer variedade e qualidade ao invés da mesmice seja duradoura…
Eu sabia que a luta não era em vão. Pode acreditar. A rádio rock Brasil 2000 está a caminho de salvar o nosso dial. Cansada da pasmaceira que domina as estações de rock de SP, a proprietária da Brasil 2000 ficou muito encanada com coisas do tipo “O Estranho Caso Urge Overkill” e resolveu dar uma varrida da casa.
A mudança geral aconteceu já na segunda-feira passada, quando uma chuva de White Stripes, Libertines, Black Rebel Motorcycle Club novo etc. penetraram na vaga dos Men at Work, Whitesnake e Urge Overkill da vida. Tudo bem que dividiram espaço com Caetano e Gil, mas segundo Kid Vinil, veterano agitador do rock e novo diretor artístico da rádio, isso faz parte da “ruptura”.
“Vamos tocar tropicália, sim. Mutantes, Secos & Molhados. Mas também já coloquei cinco faixas diferentes do White Stripes na programação. Até ‘Gay Bar’, do Electric Six, tocou hoje”, falou Kid Vinil, que decreta que a rádio vai ser pautada agora pela “qualidade”.
É idéia da “nova Brasil 2000” fazer playlist baseado no gosto do ouvinte, como acontece em rádios decentes do exterior. Lembro que os Strokes, gigantes na Inglaterra, mas ainda ninguém nos EUA, implorava pelo seu site para os fãs ligarem para as rádios de San Diego (acho) para pedirem suas músicas na programação. Só entrava o que era gosto do público.
A Brasil 2000 pretende também ficar atenta à informação, internet e se conectar às baladas que movimentam a cidade. E botar mais programas específicos na emissora, provavelmente à noite. A rádio cogita a volta do programa “Garagem”, que muita gente não entende por que caiu fora. Ou entende, até.
Que a Brasil 2000 seja bem-vinda e só melhore a partir de agora.
Hey DJ play my song.
Eu já estava ouvindo os sinais dessa mudança de rumo há uns dois dias. Bom, pelo menos espero que desta vez esta experiência de oferecer variedade e qualidade ao invés da mesmice seja duradoura…
2 de setembro de 2003
1 de setembro de 2003
Li no blog do Cris Dias um post muito esclarecedor a respeito da “novidade” que as operadoras telefônicas estão querendo implantar agora: o limite mensal do download de dados, algo que pelo jeito a Telefônica já está armando (citei isso num post anterior recente) para um futuro bem próximo. Devido à importância de se entender o que está acontecendo, reproduzo o post:
Giro
Voltando à história de se cobrar os usuários de Internet dedicada por banda consumida.
Vésper lança novos planos de acesso à internet
A Vésper está com dois novos planos para o serviço de acesso sem fio à internet em banda larga Giro. Batizados de Giro 1000 e Giro 2000, o primeiro é destinado a internautas que usam a conexão rápida primordialmente para navegar, ler e-mails e que baixam arquivos moderadamente, enquanto o Giro 2000 é voltado àqueles que fazem um uso mais intensivo como baixar arquivos de músicas, trailers de filmes, softwares e outros conteúdos multimídia.
A assinatura básica mensal do Giro 1000 é de R$ 49,90 e o consumo mensal — a soma dos dados recebidos (download) e enviados (upload) para a internet — incluído no pacote é de até 1.000 MB. Já a assinatura básica do Giro 2000 custa R$ 69,90 por mês e o consumo mensal é de até 2.000 MB.
A cobrança por uso, segundo Alexandre Alvim, diretor de desenvolvimento de negócios 3G da Vésper, é comum em produtos que envolvem consumo de recursos, tais como eletricidade, água e gás. No modelo atual de cobrança de serviços banda larga, ele observa a maioria dos usuários, que usa moderadamente, acaba pagando mais para subsidiar uma minoria que usa muito. “É como se o cliente pagasse o mesmo valor de quem deixa um aquecedor elétrico ligado o dia inteiro, enquanto ele consome energia numa escala bem menor, apenas de manhã e à noite”, compara Alvim.
Assim como os políticos, os marketeiros têm o poder de fazer você achar que uma coisa ruim é a melhor coisa que podia lhe ter acontecido. Como costuma dizer um amigo meu canadense: “por favor, não mija no meu ouvido e diz que é chuva”.
Me ocorreu que as empresas brasileiras adoram comparar as coisas aos EUA quando lhes interessa. “O governo devia [qualquer coisa que benificie as empresas]. Nos EUA é assim.” Mas na hora de favorecer o cliente eles esquecem.
Então vou lembrar: caro Alex Alvim, nos EUA a ligação telefônica local é ilimitada e não há nenhum provedor cobrando por hora usada ou banda consumida. Como já bem disseram aqui nos comentários, não quero voltar ao tempo do dial-up onde eu tinha que ficar contando as horas para não estourar meu limite mensal.
Eu tenho Internet dedicada por dois motivos: preciso estar conectado o tempo todo para poder falar com meus clientes na hora. Também gosto, é claro, de baixar toneladas de arquivos da rede. Não só coisas piratas como mp3. Eu estou sempre no site de trailers da Apple e baixando demos e trailers de jogos. Adoro sites de filme com seus flash-bangs que avisam de cara “usuários de banda estreita, nem pensem em clicar aqui”.
Então, francamente, se meu provedor começar a me cobrar por banda eu talvez não volte para o dial-up (por causa do primeiro motivo) mas basicamente todo mundo que usa banda larga o faz justamente por poder baixar arquivos sem se preocupar com o tempo de transferência. Se um “taxímetro” voltar a funcionar eu certamente vou passar para o plano mínimo (que pelos números da Vesper e Telefônica é aproximadamente um terço do que eu pago hoje, ou seja, prejuízo para eles) e um abraço.
Ainda no papo “nos EUA é assim”, lá o governo mandou as empresas de telefonia abrirem sua rede para que outros provedores pudessem vender o serviço de DSL. Isso não resolve totalmente o problema do monopólio mas é bem melhor do que o cala-boca inventado no Brasil onde os provedores obrigam o usuário a se “autenticar” num provedor de “acesso” antes de poder navegar. O provedor cria um site de “conteúdo de valor agregado” (ou seja, um monte de trailer de filme, rádios online, etc. — que não necessariamente foram criados por eles — para justificar a banda larga, dados os quais teremos que pagar em breve para baixar, nunca é demais lembrar) e ganha uma fatia do bolo. Em troca não se mete no negócio de prover o acesso em si, deixando o caminho livre para a operadora de telefonia cobrar como e quanto quiser de quem precisa estar conectado o dia todo. Eu, por exemplo, sou “assinante” do globo.com mas os meus pacotinhos IP nunca passam pelos servidores e roteadores do plim-plim. Oh sim, eu tenho direito ao tal do Globo Media Center (que eu até acho legal, comparado a outros “provedores banda larga” que não oferecem nada) mas se eu vou ter que pagar a mais pelos bytes consumidos pelos videos do TV Pirata eu prefiro não baixar, obrigado.
E, finalmente, por favor não me venha com esse papo de que uma pessoa que não baixa tantos arquivos está subsidiando os meus downloads. Eu pago o equivalente a US$ 50 por mês pelo meu acesso à Internet, eu acho que é dinheiro suficiente para precisar de subsídios.
O pensamento marketeiro-gerencial funciona assim: Fulaninho da Silva baixa trocentos gigas em mp3 e divx por mês. Vamos colocar um limite de download de 1gb. Trocentos-menos-um a gente cobra por fora. Vamos ficar ricos. Quando o uso cair porque o Fulaninho não quer pagar o excesso de banda eles vão chorar dizendo que o mercado brasileiro não está atendendo às expectativas e por isso precisam aumentar o preço. Aliás eles não vão chorar nada, vão simplesmente aumentar já que não há regulamentação por parte da Anatel.
É claro que a coisa é inevitável. Até o fim do ano todas as empresas de banda larga (que, por sinal, vivem reclamando que não estão conseguindo vendas o suficiente) vão migrar te mandando um “cala boca e paga”. Provavelmente os usuários atuais serão afetados, já que o contrato atual tem uma cláusula que diz que a prestadora pode mudar o valor e o cálculo da cobrança quando quiserem. Não gostou? Cancela a conta e vai pro concorrente. Opa, mas que concorrente? Não tem.
O que eu tenho a dizer sobre isto tudo:
Problema 1: a legislação brasileira no que diz respeito ao acesso à Internet está definitivamente antiquada, pelo simples motivo que para ela só existiria acesso à Internet via dial-up, algo que obviamente a realidade dos fatos tratou de suplantar;
Problema 2: nos planos da reforma do ministro Sérgio Motta as companhias telefônicas entrariam gradativamente num sistema de competição plena, mas o poderoso lobby destas empresas privatizadas em Brasília faz com que esta abertura seja adiada para uma data cada vez mais distante, segundo elas por ainda “não estariam em condições ideiais para um mercado totalmente aberto”.
E assim vamos seguindo à mercê das vontades de oligopólios…
Giro
Voltando à história de se cobrar os usuários de Internet dedicada por banda consumida.
Vésper lança novos planos de acesso à internet
A Vésper está com dois novos planos para o serviço de acesso sem fio à internet em banda larga Giro. Batizados de Giro 1000 e Giro 2000, o primeiro é destinado a internautas que usam a conexão rápida primordialmente para navegar, ler e-mails e que baixam arquivos moderadamente, enquanto o Giro 2000 é voltado àqueles que fazem um uso mais intensivo como baixar arquivos de músicas, trailers de filmes, softwares e outros conteúdos multimídia.
A assinatura básica mensal do Giro 1000 é de R$ 49,90 e o consumo mensal — a soma dos dados recebidos (download) e enviados (upload) para a internet — incluído no pacote é de até 1.000 MB. Já a assinatura básica do Giro 2000 custa R$ 69,90 por mês e o consumo mensal é de até 2.000 MB.
A cobrança por uso, segundo Alexandre Alvim, diretor de desenvolvimento de negócios 3G da Vésper, é comum em produtos que envolvem consumo de recursos, tais como eletricidade, água e gás. No modelo atual de cobrança de serviços banda larga, ele observa a maioria dos usuários, que usa moderadamente, acaba pagando mais para subsidiar uma minoria que usa muito. “É como se o cliente pagasse o mesmo valor de quem deixa um aquecedor elétrico ligado o dia inteiro, enquanto ele consome energia numa escala bem menor, apenas de manhã e à noite”, compara Alvim.
Assim como os políticos, os marketeiros têm o poder de fazer você achar que uma coisa ruim é a melhor coisa que podia lhe ter acontecido. Como costuma dizer um amigo meu canadense: “por favor, não mija no meu ouvido e diz que é chuva”.
Me ocorreu que as empresas brasileiras adoram comparar as coisas aos EUA quando lhes interessa. “O governo devia [qualquer coisa que benificie as empresas]. Nos EUA é assim.” Mas na hora de favorecer o cliente eles esquecem.
Então vou lembrar: caro Alex Alvim, nos EUA a ligação telefônica local é ilimitada e não há nenhum provedor cobrando por hora usada ou banda consumida. Como já bem disseram aqui nos comentários, não quero voltar ao tempo do dial-up onde eu tinha que ficar contando as horas para não estourar meu limite mensal.
Eu tenho Internet dedicada por dois motivos: preciso estar conectado o tempo todo para poder falar com meus clientes na hora. Também gosto, é claro, de baixar toneladas de arquivos da rede. Não só coisas piratas como mp3. Eu estou sempre no site de trailers da Apple e baixando demos e trailers de jogos. Adoro sites de filme com seus flash-bangs que avisam de cara “usuários de banda estreita, nem pensem em clicar aqui”.
Então, francamente, se meu provedor começar a me cobrar por banda eu talvez não volte para o dial-up (por causa do primeiro motivo) mas basicamente todo mundo que usa banda larga o faz justamente por poder baixar arquivos sem se preocupar com o tempo de transferência. Se um “taxímetro” voltar a funcionar eu certamente vou passar para o plano mínimo (que pelos números da Vesper e Telefônica é aproximadamente um terço do que eu pago hoje, ou seja, prejuízo para eles) e um abraço.
Ainda no papo “nos EUA é assim”, lá o governo mandou as empresas de telefonia abrirem sua rede para que outros provedores pudessem vender o serviço de DSL. Isso não resolve totalmente o problema do monopólio mas é bem melhor do que o cala-boca inventado no Brasil onde os provedores obrigam o usuário a se “autenticar” num provedor de “acesso” antes de poder navegar. O provedor cria um site de “conteúdo de valor agregado” (ou seja, um monte de trailer de filme, rádios online, etc. — que não necessariamente foram criados por eles — para justificar a banda larga, dados os quais teremos que pagar em breve para baixar, nunca é demais lembrar) e ganha uma fatia do bolo. Em troca não se mete no negócio de prover o acesso em si, deixando o caminho livre para a operadora de telefonia cobrar como e quanto quiser de quem precisa estar conectado o dia todo. Eu, por exemplo, sou “assinante” do globo.com mas os meus pacotinhos IP nunca passam pelos servidores e roteadores do plim-plim. Oh sim, eu tenho direito ao tal do Globo Media Center (que eu até acho legal, comparado a outros “provedores banda larga” que não oferecem nada) mas se eu vou ter que pagar a mais pelos bytes consumidos pelos videos do TV Pirata eu prefiro não baixar, obrigado.
E, finalmente, por favor não me venha com esse papo de que uma pessoa que não baixa tantos arquivos está subsidiando os meus downloads. Eu pago o equivalente a US$ 50 por mês pelo meu acesso à Internet, eu acho que é dinheiro suficiente para precisar de subsídios.
O pensamento marketeiro-gerencial funciona assim: Fulaninho da Silva baixa trocentos gigas em mp3 e divx por mês. Vamos colocar um limite de download de 1gb. Trocentos-menos-um a gente cobra por fora. Vamos ficar ricos. Quando o uso cair porque o Fulaninho não quer pagar o excesso de banda eles vão chorar dizendo que o mercado brasileiro não está atendendo às expectativas e por isso precisam aumentar o preço. Aliás eles não vão chorar nada, vão simplesmente aumentar já que não há regulamentação por parte da Anatel.
É claro que a coisa é inevitável. Até o fim do ano todas as empresas de banda larga (que, por sinal, vivem reclamando que não estão conseguindo vendas o suficiente) vão migrar te mandando um “cala boca e paga”. Provavelmente os usuários atuais serão afetados, já que o contrato atual tem uma cláusula que diz que a prestadora pode mudar o valor e o cálculo da cobrança quando quiserem. Não gostou? Cancela a conta e vai pro concorrente. Opa, mas que concorrente? Não tem.
O que eu tenho a dizer sobre isto tudo:
Problema 1: a legislação brasileira no que diz respeito ao acesso à Internet está definitivamente antiquada, pelo simples motivo que para ela só existiria acesso à Internet via dial-up, algo que obviamente a realidade dos fatos tratou de suplantar;
Problema 2: nos planos da reforma do ministro Sérgio Motta as companhias telefônicas entrariam gradativamente num sistema de competição plena, mas o poderoso lobby destas empresas privatizadas em Brasília faz com que esta abertura seja adiada para uma data cada vez mais distante, segundo elas por ainda “não estariam em condições ideiais para um mercado totalmente aberto”.
E assim vamos seguindo à mercê das vontades de oligopólios…
29 de agosto de 2003
25 de agosto de 2003
23 de agosto de 2003
“Só se for um foguete de São João”
Brasília - O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Luiz Bevilacqua, concedia entrevista coletiva sobre o acordo firmado entre Brasil e Ucrânia para o uso da Base de Alcântara quando foi surpreendido com a informação da explosão do protótipo VLS. Indagado sobre o acidente, Bevilacqua ironizou: “Só se for um foguete de São João.” Minutos depois, a notícia foi confirmada por um assessor, por meio de um bilhete.
Brasília - O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Luiz Bevilacqua, concedia entrevista coletiva sobre o acordo firmado entre Brasil e Ucrânia para o uso da Base de Alcântara quando foi surpreendido com a informação da explosão do protótipo VLS. Indagado sobre o acidente, Bevilacqua ironizou: “Só se for um foguete de São João.” Minutos depois, a notícia foi confirmada por um assessor, por meio de um bilhete.
Depois do “a nível de” e do gerundismo, eu queria lançar uma nova campanha para o bom-funcionamento do nosso castigado idioma português:
CHEGA DE VÍRGULAS ENTRE SUJEITO E PREDICADO!
Eu não agüento mais ler coisas do tipo “A vaca holandesa, é toda malhada” ou “O serviço .Mac, consiste de quatro elementos-chave” ou “Mariana só passou a gostar de churros, quando começou a comê-los”.
Será que pessoas que escrevem desse jeito cabularam todas as aulas de Língua Portuguesa que tiveram no 1º e 2º Grau? Não é possível…
CHEGA DE VÍRGULAS ENTRE SUJEITO E PREDICADO!
Eu não agüento mais ler coisas do tipo “A vaca holandesa, é toda malhada” ou “O serviço .Mac, consiste de quatro elementos-chave” ou “Mariana só passou a gostar de churros, quando começou a comê-los”.
Será que pessoas que escrevem desse jeito cabularam todas as aulas de Língua Portuguesa que tiveram no 1º e 2º Grau? Não é possível…
Coisas que retoquistas de imagens do presente podem fazer.
Coisas que retoquistas de imagens fizeram no passado.
Coisas que retoquistas de imagens fizeram no passado.
22 de agosto de 2003
21 de agosto de 2003
Falando em 80’s, Rodrigo Rodrigues escreveu um ótimo post sobre 1985 e manda avisar que há exatos 18 anos atrás, o 1º lugar da Billboard nort-americana era… Huey Lews & The News, com “The Power Of Love”, canção principal da trilha sonora do primeiro filme da antológica série “De Volta Para O Futuro”.
Muita coisa que ele escreveu tem a ver comigo, afinal tanto ele como eu somos praticamente da mesma geração…;-)
Muita coisa que ele escreveu tem a ver comigo, afinal tanto ele como eu somos praticamente da mesma geração…;-)
Eu toquei como DJ convidado neste sábdo na “Trashinha”, festa paralela à Trash 80’s que aconteceu no Bar Picasso. Meu set foi este:
01. Kiss - Prince
02. Bette Davis Eyes - Kim Carnes
03. Out Of Touch - Hall & Oates
04. Always On My Mind - Pet Shop Boys
05. Just Can’t Get Enough - Depeche Mode
06. Open Your Heart - Madonna
07. Why Can’t I Be You - The Cure
08. Locomotion - Kylie Minogue
09. Wake Me Up Before You Go-Go - Wham!
10. She Bop - Cindy Lauper
11. Private Idaho - B-52’s
12. Heart Of Glass - Blondie
13. Beat It - Michael Jackson
14. Miss Me Blind - Culture Club
15. That’s Good - Devo
01. Kiss - Prince
02. Bette Davis Eyes - Kim Carnes
03. Out Of Touch - Hall & Oates
04. Always On My Mind - Pet Shop Boys
05. Just Can’t Get Enough - Depeche Mode
06. Open Your Heart - Madonna
07. Why Can’t I Be You - The Cure
08. Locomotion - Kylie Minogue
09. Wake Me Up Before You Go-Go - Wham!
10. She Bop - Cindy Lauper
11. Private Idaho - B-52’s
12. Heart Of Glass - Blondie
13. Beat It - Michael Jackson
14. Miss Me Blind - Culture Club
15. That’s Good - Devo
20 de agosto de 2003
Artigo interessante de Arthur Dapieve falando a respeito os aspectos acerca da candidatura de Arnoldão para o governo californiano.
Lembram do anúncio-paródia que eu fiz? Pois bem, ele foi publicado na edição da Macmania deste mês...:-)
19 de agosto de 2003
Neste dia em que os noticários mostraram a todo momento a destruição da sede da represntação da ONU no Iraque por um atentado terrorista que acabou inflelizmente matando Sérgio Vieira de Melo, o que eu mais ouvi foi a pergunta: “Por que”?
A resposta é que o grande objetivo do terrorismo é justamente matar e destruir sem se apoiar em porquês claros.
A resposta é que o grande objetivo do terrorismo é justamente matar e destruir sem se apoiar em porquês claros.
17 de agosto de 2003
KING OF PAIN
(The Police)
There’s a little black spot on the sun today
It’s the same old thing as yesterday
There’s a black hat caught in a high tree top
There’s a flag pole rag and the wind won’t stop
I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running ’round my brain
I guess I’m always hoping that you’ll end this reign
But it’s my destiny to be the king of pain
There’s a little black spot on the sun today
That’s my soul up there
It’s the same old thing as yesterday
That’s my soul up there
There’s a black hat caught in a high tree top
That’s my soul up there
There’s a flag pole rag and the wind won’t stop
That’s my sould up there
I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running ’round my brain
I guess I’m always hoping that you’ll end this reign
But it’s my destiny to be the king of pain
There’s a fossil that's trapped in a high cliff wall
That’s my soul up there
There’s a dead salmon frozen in a waterfall
That’s my soul up there
There’s a blue whale beached by a springtide’s ebb
That’s my soul up there
There’s a butterfly trapped in a spider’s web
That’s my soul up there
I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running ’round my brain
I guess I’m always hoping that you’ll end this reign
But it’s my destiny to be the king of pain
There’s a king on a throne with his eyes torn out
There’s a blind man looking for a shadow of doubt
Ther’s a rich man sleeping on a golden bed
There’s a skeleton choking on a crust of bread
King of pain
There’s a red fox thorn by a huntsman’s pack
That’s my soul up there
There’s a black winged gull with a broken back
That’s my soul up there
There’s a little black spot on the sun today
It’s the same old thing as yesterday
I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running ’round my brain
I guess I’m always hoping that you’ll end this reign
But it’s my destiny to be the king of pain
King of pain
King of pain
King of pain
I'll always be king of pain
(The Police)
There’s a little black spot on the sun today
It’s the same old thing as yesterday
There’s a black hat caught in a high tree top
There’s a flag pole rag and the wind won’t stop
I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running ’round my brain
I guess I’m always hoping that you’ll end this reign
But it’s my destiny to be the king of pain
There’s a little black spot on the sun today
That’s my soul up there
It’s the same old thing as yesterday
That’s my soul up there
There’s a black hat caught in a high tree top
That’s my soul up there
There’s a flag pole rag and the wind won’t stop
That’s my sould up there
I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running ’round my brain
I guess I’m always hoping that you’ll end this reign
But it’s my destiny to be the king of pain
There’s a fossil that's trapped in a high cliff wall
That’s my soul up there
There’s a dead salmon frozen in a waterfall
That’s my soul up there
There’s a blue whale beached by a springtide’s ebb
That’s my soul up there
There’s a butterfly trapped in a spider’s web
That’s my soul up there
I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running ’round my brain
I guess I’m always hoping that you’ll end this reign
But it’s my destiny to be the king of pain
There’s a king on a throne with his eyes torn out
There’s a blind man looking for a shadow of doubt
Ther’s a rich man sleeping on a golden bed
There’s a skeleton choking on a crust of bread
King of pain
There’s a red fox thorn by a huntsman’s pack
That’s my soul up there
There’s a black winged gull with a broken back
That’s my soul up there
There’s a little black spot on the sun today
It’s the same old thing as yesterday
I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running ’round my brain
I guess I’m always hoping that you’ll end this reign
But it’s my destiny to be the king of pain
King of pain
King of pain
King of pain
I'll always be king of pain
16 de agosto de 2003
Sempre quando ouço falar de políticos se misturando com religiosos para alcançarem seus objetivos, sinto um cheiro forte e ruim no ar.
Aconteceu na tarde desta quarta-feira, quando eu estava no Pão de Açúcar da R. Alves Guimarães:
Num dos corredores encontrei uma mulher usando no blazer um broche com uma insígnia dourada de uma águia de duas cabeças. Olhei para aquilo e logo me lembrei da insígnia dos Habsburgo, família real que comandou o Império Austríaco por vários séculos, até a I Guerra Mundial.
A princípio deixei para lá e continuei fazendo minhas compras, mas a minha curiosidade foi mais forte e me fez voltar ao corredor em que a mulher estava. Foi aí que perguntei:
— Oi, desculpe, mas eu gostaria de saber uma coisa: a senhora tem algo a ver com a família Von Hapsburg?
— Ah, não tenho não.
— É que eu tinha visto o broche, e a figura dele é muito parecida com o símbolo dos Habsburgo, que é a águia de duas cabeças.
— É verdade. Mas esse broche aqui eu na verdade comprei quando estive em Toledo, na Espanha. Lá eles tem uma grande tradição em ourivessaria e produção de objetos de metal, como espadas, essas coisas. Esse broche é feito em ouro, e mais um material que não consigo me lembrar agora…
— Seria laca?
— Não, mas talvez seja um material parecido. Bom, a cidade de Toledo é muito bonita, toda antiga, com casas e ruas em estilo medieval. Vale a pena você um dia viajar para lá para conhecer.
— É, quem sabe um dia…
Num dos corredores encontrei uma mulher usando no blazer um broche com uma insígnia dourada de uma águia de duas cabeças. Olhei para aquilo e logo me lembrei da insígnia dos Habsburgo, família real que comandou o Império Austríaco por vários séculos, até a I Guerra Mundial.
A princípio deixei para lá e continuei fazendo minhas compras, mas a minha curiosidade foi mais forte e me fez voltar ao corredor em que a mulher estava. Foi aí que perguntei:
— Oi, desculpe, mas eu gostaria de saber uma coisa: a senhora tem algo a ver com a família Von Hapsburg?
— Ah, não tenho não.
— É que eu tinha visto o broche, e a figura dele é muito parecida com o símbolo dos Habsburgo, que é a águia de duas cabeças.
— É verdade. Mas esse broche aqui eu na verdade comprei quando estive em Toledo, na Espanha. Lá eles tem uma grande tradição em ourivessaria e produção de objetos de metal, como espadas, essas coisas. Esse broche é feito em ouro, e mais um material que não consigo me lembrar agora…
— Seria laca?
— Não, mas talvez seja um material parecido. Bom, a cidade de Toledo é muito bonita, toda antiga, com casas e ruas em estilo medieval. Vale a pena você um dia viajar para lá para conhecer.
— É, quem sabe um dia…
ONU pede fim de lei sobre casais palestino-israelenses
Genebra - Israel deve revogar uma nova lei que obriga os palestinos casados com israelenses a viver separados ou deixar o país, recomenda um comitê da ONU. Os 18 especialistas independentes da Comissão de Eliminação da Discrminação Racial aprovou por unanimidade uma resolução exigindo a mudança. De acordo com o comitê, a lei aprovada em 31 de julho "levanta sérias questões" quanto à obediência de Israel a um tratado internacional de direitos humanos.
Yaakov Levy, embaixador israelense na ONU em Genebra, reclamou que a ação do comitê foi “extremamente politizada, demonstrando uma postura tendenciosa contra Israel”.
Ah, claro. E quem disser que esta lei israelense coloca o país par-a-par com a África do Sul dos tempos do apartheid vai ser taxado de anti-semita…
Genebra - Israel deve revogar uma nova lei que obriga os palestinos casados com israelenses a viver separados ou deixar o país, recomenda um comitê da ONU. Os 18 especialistas independentes da Comissão de Eliminação da Discrminação Racial aprovou por unanimidade uma resolução exigindo a mudança. De acordo com o comitê, a lei aprovada em 31 de julho "levanta sérias questões" quanto à obediência de Israel a um tratado internacional de direitos humanos.
Yaakov Levy, embaixador israelense na ONU em Genebra, reclamou que a ação do comitê foi “extremamente politizada, demonstrando uma postura tendenciosa contra Israel”.
Ah, claro. E quem disser que esta lei israelense coloca o país par-a-par com a África do Sul dos tempos do apartheid vai ser taxado de anti-semita…
14 de agosto de 2003
13 de agosto de 2003
Estava andando hoje pela Av. Paulista por volta de 12:45h quando vi na altura do Conjunto Nacional algo que parecia ser uma manifestação, com um monte de pessoas segurando cartazezinhos de papel cruzando a faixa de pedestres. Achei algo meio estranho naquilo, afinal a manifestação não parecia ser “radical” o suficiente para ser um protesto de funcionários públicos, estudantes ou sindicalistas. Imaginei que seria a gravação de um comercial ou coisa do gênero.
Hoje à noite fico sabendo pelos jornais que testemunhei a primeira flashmob a acontecer no Brasil.
Hoje à noite fico sabendo pelos jornais que testemunhei a primeira flashmob a acontecer no Brasil.
12 de agosto de 2003
Notícias sobre tecnologia e informática das principais garndes fontes atualizadas automaticamente, via RSS: Concatenum Notícias.
O paraíso para nerds viciados em informação…:-)
O paraíso para nerds viciados em informação…:-)
Ameaça afastada?
Pelo que tudo indica, os moradores e defensores dos Jardins podem ficar sossegados. Parece que a Prefeitura desistiu de transformar a Avenida Brasil em corredor de ônibus. Quem sabe das coisas garante que foi uma batalha pessoal de Julio Neves.
Julio Neves, o mesmo que projetou o Minhocão. Que ironia…
Pelo que tudo indica, os moradores e defensores dos Jardins podem ficar sossegados. Parece que a Prefeitura desistiu de transformar a Avenida Brasil em corredor de ônibus. Quem sabe das coisas garante que foi uma batalha pessoal de Julio Neves.
Julio Neves, o mesmo que projetou o Minhocão. Que ironia…
Você tem computador, quer usar o iTelefonica, mas como eu não roda MS-Windows? Por favor, vá por aqui.
Matéria do JT sobre “faculdades sobreloja de padaria”, que funcionam até mesmo sem autorização do MEC — Claro, tudo em nome da “urgên$ia em educar”.
É muito fácil para um ministro vir à TV e jornais e dizer que “temos não-sei-quantos-por-cento a mais de alunos em cursos superiores nestes últimos anos”. O difícil é assegurar que esses números representem alguma coisa concreta além do faturamento dos donos dos estabelecimentos que pelo menos a princípio seriam de ensino.
É muito fácil para um ministro vir à TV e jornais e dizer que “temos não-sei-quantos-por-cento a mais de alunos em cursos superiores nestes últimos anos”. O difícil é assegurar que esses números representem alguma coisa concreta além do faturamento dos donos dos estabelecimentos que pelo menos a princípio seriam de ensino.
11 de agosto de 2003
Muito boa a Trash deste sábado em termos gerais, tanto a “Trash Espera Private” no Picasso, com o Wander, Ana, Bernard, Zeezo, Gigi e participações especiais de Edu X-N, casal Iberê, Márcio Pires, Vivi e Rico Suave, quanto quando eu fui para o Caravaggio, com Menino do Rio rolando no telão ao lado da pista. Ter visto a Larinha, a mamãe Dri Spaca e o papai Luciano novamente depois de muito tempo foi muito bacana também...
8 de agosto de 2003
Experiência sobre 6 graus de separação prova que mundo é pequeno
18h05 - 07/08/2003
Por Maggie Fox
WASHINGTON (Reuters) - O mundo é mesmo pequeno. A idéia de que existem apenas seis graus de separação — apenas um punhado de pessoas entre você e qualquer outro indivíduo no mundo — também se aplica à Internet, anunciaram pesquisadores na quinta-feira.
Uma experiência na qual internautas foram convidados a encontrar um de 18 desconhecidos usando suas conexões online demonstrou que em média apenas cinco a sete etapas foram necessárias, com a ajuda de amigos e conhecidos.
Os resultados, publicados esta semana pela revista Science, ilustram de que maneira as redes sociais operam e como efetivamente se globalizaram, disse a equipe de pesquisadores da Columbia University.
“A Internet é apenas uma ferramenta para isso. O que está em jogo são na verdade as redes sociais”, diz Duncan Watts, que dirigiu o estudo.
As conclusões podem ajudar a nos esclarecer quanto a epidemias, modas culturais, comportamento dos mercados de ações e organizações que sobrevivem a mudanças, disse. “Esse conceito de um mundo pequeno pode explicar toda espécie de conexão”, afirmou.
O texto completo está aqui.
18h05 - 07/08/2003
Por Maggie Fox
WASHINGTON (Reuters) - O mundo é mesmo pequeno. A idéia de que existem apenas seis graus de separação — apenas um punhado de pessoas entre você e qualquer outro indivíduo no mundo — também se aplica à Internet, anunciaram pesquisadores na quinta-feira.
Uma experiência na qual internautas foram convidados a encontrar um de 18 desconhecidos usando suas conexões online demonstrou que em média apenas cinco a sete etapas foram necessárias, com a ajuda de amigos e conhecidos.
Os resultados, publicados esta semana pela revista Science, ilustram de que maneira as redes sociais operam e como efetivamente se globalizaram, disse a equipe de pesquisadores da Columbia University.
“A Internet é apenas uma ferramenta para isso. O que está em jogo são na verdade as redes sociais”, diz Duncan Watts, que dirigiu o estudo.
As conclusões podem ajudar a nos esclarecer quanto a epidemias, modas culturais, comportamento dos mercados de ações e organizações que sobrevivem a mudanças, disse. “Esse conceito de um mundo pequeno pode explicar toda espécie de conexão”, afirmou.
O texto completo está aqui.
Ai, ai… mais uma vez um grande veículo da imprensa colabora para disseminar o conceito limitador (e errôneo) de que blog é apenas uma versão modernizada dodiarinho de adolescente. Veja a pérola:
Escrever um diário on-line exige desprendimento da própria intimidade e pouquíssimo conhecimento de internet.
(via DBTH)
Escrever um diário on-line exige desprendimento da própria intimidade e pouquíssimo conhecimento de internet.
(via DBTH)
Agora sabemos
Os magistrados conseguiram, através de seus braços no Congresso, seus 90,25% de subteto nos Estados. Haverá outras votações, tanto na Câmara quanto no Senado, mas a tendência é que fique esse valor mesmo. Ou seja, venceram. Tiveram a última palavra. Agora sabemos quem manda no Brasil. E não é quem nós elegemos. Reforma do Judiciário? Controle externo do Judiciário? Quá-quá-quá…
Os magistrados conseguiram, através de seus braços no Congresso, seus 90,25% de subteto nos Estados. Haverá outras votações, tanto na Câmara quanto no Senado, mas a tendência é que fique esse valor mesmo. Ou seja, venceram. Tiveram a última palavra. Agora sabemos quem manda no Brasil. E não é quem nós elegemos. Reforma do Judiciário? Controle externo do Judiciário? Quá-quá-quá…
7 de agosto de 2003
6 de agosto de 2003
5 de agosto de 2003
Por aí eu vejo um outdoor pago por uma associação de servidores públicos que pede COERÊNCIA em letras metalizadas garrafais ao presidente Lula, no que diz respeito à reforma da Previdência. Para eles, pelo jeito o ideal seria não mudar nada.
Aí eu me pergunto: onde é que há COERÊNCIA em se dar tíquetes-restaurante a certas categorias de funcionários públicos aposentados a fim de “manter a integralidade dos vencimentos”, como eu ouvi recentemente na CBN?
Aí eu me pergunto: onde é que há COERÊNCIA em se dar tíquetes-restaurante a certas categorias de funcionários públicos aposentados a fim de “manter a integralidade dos vencimentos”, como eu ouvi recentemente na CBN?
Vocês devem ter visto que aquele documentário chamado “Falcão - Os Meninos Do Tráfico” teve sua exibição no “Fantástico” cancelada devido ao pedido dos realizadores da série, entre eles o rapper MV Bill.
Pois bem. Veja agora este artigo do Guilhereme Fiuza que mostra qual pode ser o verdadeiro motivo da não-exibição.
Pois bem. Veja agora este artigo do Guilhereme Fiuza que mostra qual pode ser o verdadeiro motivo da não-exibição.
O Alex Maron tem colocado no blog dele os e-mails-golpe que têm chegado em sua caixa postal. Estes e-mails, se fazendo se passar por “sérios” (embora eles não sejam nem um pouco bem-sucedidos nisso), pedem para que se baixe um determinado arquivo que na verdade é um programa de PC que funciona como “trojan horse”, e que pode fazer coisas como roubar senhas de netbanking e números de cartão de crédito caso sejam executados.
Eu também tenho recebido e-mails assim, como este aqui, que pede para que o incauto baixe um software que teria a capacidade de “melhorar a segurança na navegação pela web”. Pura e grossa balela. E o mais interesssante é que esta mesma mensagem me chegou três vezes seguidas durante três dias consecutivos.
Eu também tenho recebido e-mails assim, como este aqui, que pede para que o incauto baixe um software que teria a capacidade de “melhorar a segurança na navegação pela web”. Pura e grossa balela. E o mais interesssante é que esta mesma mensagem me chegou três vezes seguidas durante três dias consecutivos.
O Marco mandou essa para a lista dos bloggers:
Prova que somos nerds:
— Temos uma “galera da net”.
— Muitos de nós nunca se viu pessoalmente, apesar de alguns morarem perto um do outro.
— Discutimos sobre programas, listas, spams, chats…
— Mantemos páginas no ar por hobby.
— Estudamos HTML para deixá-la melhor, por hobby.
— Usamos o ICQ diariamente, mas pouquissimos aqui já se falaram por telefone.
— Falem com sinceridade: Quando foi a ultima vez que vcs escreveram uma carta a mão e colocaram no correio?????
— Colocamos um link abaixo de nossas assinaturas.
— Temos “nicks”, e não apelidos ou nomes. Quer coisa mais nerd que isso?
— Sabemos o endereço de vários sites, mas não temos o telefone da farmácia da esquina.
Prova que somos nerds:
— Temos uma “galera da net”.
— Muitos de nós nunca se viu pessoalmente, apesar de alguns morarem perto um do outro.
— Discutimos sobre programas, listas, spams, chats…
— Mantemos páginas no ar por hobby.
— Estudamos HTML para deixá-la melhor, por hobby.
— Usamos o ICQ diariamente, mas pouquissimos aqui já se falaram por telefone.
— Falem com sinceridade: Quando foi a ultima vez que vcs escreveram uma carta a mão e colocaram no correio?????
— Colocamos um link abaixo de nossas assinaturas.
— Temos “nicks”, e não apelidos ou nomes. Quer coisa mais nerd que isso?
— Sabemos o endereço de vários sites, mas não temos o telefone da farmácia da esquina.
Essa eu vi no Glamurama:
Legalize já
31/7 - 18:16 - Nem Marcelo D2 resistiu! O polêmico cantor da banda Planet Hemp foi pego em flagrante: Marcelo estava fazendo compras, nesta quinta-feira, logo cedo, na — pasmem — Daslu Homem. Fazendo jus a seu estilo rebelde, o cantor saiu meio sem graça da loja, carregando suas sacolinhas. Provavelmente ele foi aproveitar os últimos dias de liquidação da Daslu para adquirir alguns modelitos e aparecer bem na foto em seu show, na semana que vem, no Tom Brasil. Chiquérrimo.
E aí eu me pergunto: essa onda que ’cê tira, qual é, hein?…:-D
Legalize já
31/7 - 18:16 - Nem Marcelo D2 resistiu! O polêmico cantor da banda Planet Hemp foi pego em flagrante: Marcelo estava fazendo compras, nesta quinta-feira, logo cedo, na — pasmem — Daslu Homem. Fazendo jus a seu estilo rebelde, o cantor saiu meio sem graça da loja, carregando suas sacolinhas. Provavelmente ele foi aproveitar os últimos dias de liquidação da Daslu para adquirir alguns modelitos e aparecer bem na foto em seu show, na semana que vem, no Tom Brasil. Chiquérrimo.
E aí eu me pergunto: essa onda que ’cê tira, qual é, hein?…:-D
Pescado do blog do Bernardo: Examination & Diagnostic Breast Trainer.
Vai lá no site e veja que há outras coisas mais bizarras ainda, hehehehe…
Vai lá no site e veja que há outras coisas mais bizarras ainda, hehehehe…
A TV Globo já fez. A Rede TV já fez. A TV Bandeirantes já fez. E a TV Cultura também já fez.
Então por que até hoje a MTV Brasil nunca fez uma matéria sobre a Trash 80’s?
Então por que até hoje a MTV Brasil nunca fez uma matéria sobre a Trash 80’s?
4 de agosto de 2003
Education’s purpose is to replace an empty mind with an open one.
Malcolm Forbes
(pescado do Telescópica)
Malcolm Forbes
(pescado do Telescópica)
3 de agosto de 2003
Mais uma do blog do Pedro Doria:
Síndrome de Peter Pan
31.Jul.2003 | Esta tendência de ficar em casa se dá até mesmo após os anos de universidade. A mais impressionante confirmação de que há um processo de infantilização acontecendo é a tendência crescente de jovens mulheres e, principalmente, de jovens homens que continuam a viver com os pais mesmo depois de completar trinta anos. A pesquisa Social Trends de 2002 descobriu que quase um terço dos homens entre 20 e 35 anos vivem com os pais, comparados com um quarto entre 1977 e 78. Outras pesquisas indicam que o número crescente de homens entre 30 e 34 anos que ainda vivem com os pais aumentou em 20% nos últimos cinco anos.
Na Grã Bretanha — lugar ao qual estes números se referem — eles são chamados de nesters, criadores de ninho; no Japão o termo é solteiros parasitas. Nos EUA, filhos bumerangue ou adultos co-residentes.
É um fenômeno mundial que se acentuou na segunda metade dos anos 1990 e que atinge a geração nascida nos anos 70, a geração X. Na maioria dos casos, o fenômeno não é financeiro: muitos destes adultos gastam (e bem) dinheiro em parafernálias eletrônicas, viagens — até mesmo em brinquedos, de preferência nostálgicos de sua infância. A nostalgia, aliás — antes uma tendência de velhos com lembranças de uma adolescência de cinco ou mais décadas passadas — agora é monopólio de quem teve a adolescência há menos de uma década.
Uma fuga desesperada da idade adulta que começa a intrigar sociólogos em todo o mundo.
> The children who won't grow up
http://www.spiked-online.com/Articles/00000006DE8D.htm
Engraçado, este post fala de algo que eu tenho visto acontecer com uma tremenda frequência e intensidade entre aqueles meus amigos na faixa dos 20 e 30 ao meu redor, e incliusive comigo — nasci nos anos 1970 também.
Qual seria a explicação de tudo isso? A cultura pop? As comunicações e conexões facilitadas pela Internet? Questões ecoonômicas? Novos modos de vida na sociedade das metrópoles? Provavelmente tudo isso junto, além de outros fatores que poderiam ser pensados.
Bom, de qualquer forma acredito que talvez não haja exatamente/somente uma “fuga desesperada da idade adulta”, e sim uma mudança de comportamento-padrão dos adultos.
Síndrome de Peter Pan
31.Jul.2003 | Esta tendência de ficar em casa se dá até mesmo após os anos de universidade. A mais impressionante confirmação de que há um processo de infantilização acontecendo é a tendência crescente de jovens mulheres e, principalmente, de jovens homens que continuam a viver com os pais mesmo depois de completar trinta anos. A pesquisa Social Trends de 2002 descobriu que quase um terço dos homens entre 20 e 35 anos vivem com os pais, comparados com um quarto entre 1977 e 78. Outras pesquisas indicam que o número crescente de homens entre 30 e 34 anos que ainda vivem com os pais aumentou em 20% nos últimos cinco anos.
Na Grã Bretanha — lugar ao qual estes números se referem — eles são chamados de nesters, criadores de ninho; no Japão o termo é solteiros parasitas. Nos EUA, filhos bumerangue ou adultos co-residentes.
É um fenômeno mundial que se acentuou na segunda metade dos anos 1990 e que atinge a geração nascida nos anos 70, a geração X. Na maioria dos casos, o fenômeno não é financeiro: muitos destes adultos gastam (e bem) dinheiro em parafernálias eletrônicas, viagens — até mesmo em brinquedos, de preferência nostálgicos de sua infância. A nostalgia, aliás — antes uma tendência de velhos com lembranças de uma adolescência de cinco ou mais décadas passadas — agora é monopólio de quem teve a adolescência há menos de uma década.
Uma fuga desesperada da idade adulta que começa a intrigar sociólogos em todo o mundo.
> The children who won't grow up
http://www.spiked-online.com/Articles/00000006DE8D.htm
Engraçado, este post fala de algo que eu tenho visto acontecer com uma tremenda frequência e intensidade entre aqueles meus amigos na faixa dos 20 e 30 ao meu redor, e incliusive comigo — nasci nos anos 1970 também.
Qual seria a explicação de tudo isso? A cultura pop? As comunicações e conexões facilitadas pela Internet? Questões ecoonômicas? Novos modos de vida na sociedade das metrópoles? Provavelmente tudo isso junto, além de outros fatores que poderiam ser pensados.
Bom, de qualquer forma acredito que talvez não haja exatamente/somente uma “fuga desesperada da idade adulta”, e sim uma mudança de comportamento-padrão dos adultos.
Eu: manhê, então significa que eu sou mais novo que o Fantástico?
Mãe: é, meu filho, um ano.
Eu: Bom, pelo menos isso, né?…:-D
Mãe: é, meu filho, um ano.
Eu: Bom, pelo menos isso, né?…:-D
“Beijaço” contra discriminação lota shopping paulista
São Paulo - Centenas de pessoas lotaram hoje a praça da alimentação do shopping center Frei Caneca para protestar, com beijos, contra a discriminação aos homossexuais. A manifestação, ou “beijaço”, foi promovida pelos grupos Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor (Corsa), Prisma/USP e Encontro, Liberdade, Expressão e Sexo Seguro (ELES), entre outros.
O motivo do protesto foi a expulsão, ocorrida na última semana, de um casal de homossexuais que estava se beijando nas dependências do shopping. Segundo Eduardo Piza, do grupo Corsa e do Instituto Edson Néris (nome do homossexual que foi morto por skinheads na Praça da República), a manifestação vai alertar as pessoas sobre a lei estadual que proíbe a discriminação pela orientação sexual. “O que vai acontecer é que este shopping e os demais vão ser obrigados a observar a lei”, disse Piza, acrescentando que, “se temos uma lei estadual, temos que cumprir”.
A manifestação reuniu famosos como a apresentadora Babi, do SBT, que beijou o namorado no palco em protesto, e o DJ Zé Pedro, que ficou responsável pela programação musical, com trilha sonora recheada de sucessos nacionais e internacionais que tem o beijo como tema (Beijinho Doce, Splish Splash e Kiss).
Para Viviane Diniz, do grupo Prisma, a manifestação ficará marcada na história da luta pelo respeito aos homossexuais. “O movimento de hoje vai entrar para a história, nunca será esquecido e eles também, nunca mais, vão pensar em tomar uma atitude como essa”, disse, destacando que a presença maciça da comunidade no shopping, apoiando o movimento, deixa claro o respeito da sociedade, que não aceita intolerância.
São Paulo - Centenas de pessoas lotaram hoje a praça da alimentação do shopping center Frei Caneca para protestar, com beijos, contra a discriminação aos homossexuais. A manifestação, ou “beijaço”, foi promovida pelos grupos Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor (Corsa), Prisma/USP e Encontro, Liberdade, Expressão e Sexo Seguro (ELES), entre outros.
O motivo do protesto foi a expulsão, ocorrida na última semana, de um casal de homossexuais que estava se beijando nas dependências do shopping. Segundo Eduardo Piza, do grupo Corsa e do Instituto Edson Néris (nome do homossexual que foi morto por skinheads na Praça da República), a manifestação vai alertar as pessoas sobre a lei estadual que proíbe a discriminação pela orientação sexual. “O que vai acontecer é que este shopping e os demais vão ser obrigados a observar a lei”, disse Piza, acrescentando que, “se temos uma lei estadual, temos que cumprir”.
A manifestação reuniu famosos como a apresentadora Babi, do SBT, que beijou o namorado no palco em protesto, e o DJ Zé Pedro, que ficou responsável pela programação musical, com trilha sonora recheada de sucessos nacionais e internacionais que tem o beijo como tema (Beijinho Doce, Splish Splash e Kiss).
Para Viviane Diniz, do grupo Prisma, a manifestação ficará marcada na história da luta pelo respeito aos homossexuais. “O movimento de hoje vai entrar para a história, nunca será esquecido e eles também, nunca mais, vão pensar em tomar uma atitude como essa”, disse, destacando que a presença maciça da comunidade no shopping, apoiando o movimento, deixa claro o respeito da sociedade, que não aceita intolerância.
1 de agosto de 2003
24 de julho de 2003
Meu medo é que, dado os notórios problemas da fragilidade de nossas polícias e de nossos aparatos penais/judiciários, uma eventual proibição do comércio de armas de fogo só venha a tornar mais caro, e portanto mais lucrativo para quem faz o tráfico, o comércio de armas ilegais que já acontece aos montes hoje em dia.
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