A era do Concorde acabou. O último vôo aterrissou hoje na Inglaterra.
O Concorde foi um daqueles ícones tecnológicos “do futuro” que fizeram um imenso sucesso nos anos 60, 70 e 80. Para se ter uma idéia, existiu até mesmo um picolé chamado “Concorde” aqui no Brasil por volta de uma década e meia atrás.
Ele sempre teve passagens caras demais (por volta de US$9000,00 ida e volta) mesmo tendo conforto de menos (por questões aerodinâmicas o corpo do avião tinha um diâmetro estreito, o que tornava o espaço para os passageiros bastante limitado), o que fez com que suas viagens transatlânticas supersônicas fossem um privilégio para poucos — entre eles, veja só, o comunista Orcar Niemeyer, que disse uma vez ser fã do design do avião.
Com o passar dos anos, o frisson do Concorde caiu, seus passageiros diminuíram, e o golpe final foi o terrível acidente com um deles que matou 113 pessoas em 2000. Desde então, pouquíssimos voaram no Concorde, e o prejuízo e a própria obsolência do projeto do avião levaram-o à aposentadoria.
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