Pois é, conversa vai, conversa vem, reunião de líderes vai, reunião de líderes vem, e aí vem o país do Kim Jong-Il lembrar que apesar do lenga-lenga, tudo continua como antes no quartel de Abrantes, lançando uns mísseis e fazendo mais testes nucleares (mais detalhes no Estadão e no G1).
A ONU, vai se reunir, mas não vai decidir nada de muito sério como sempre, uma vez que Rússia e principalmente China, membros permanentes do Conselho de Segurança e com direito a veto, no fundo gostam de ver o todo-poderoso EUA e seus aliados principais na Ásia (Coreia do Sul e Japão) serem fustigados e atormentados pelo pequeno regime comunista — faz parte do tal “balanço do poder” que tanto Pequim quanto Moscou buscam restabelecer desde que a Guerra Fria acabou.
Isto posto, vamos lembrar que a Coreia do Norte é uma estagnação só, tanto em termos sociais como políticos. Ver uma manifestação pública coordenada pelo estado nas praçonas centrais da capital Pyongyang é ver pela enésima vez um filme que se repete há décadas seguidas.
De fato, nos dias de hoje a chantagem atômica é o único produto que a Coreia do Norte consegue produzir e exportar com eficiência. E é por isso que, apesar da dança das conversas, o programa nuclear do país não vai acabar tão cedo.
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