31 de maio de 2003
Do JT de hoje:
“Vou passar para buscar o dinheiro na segunda-feira. Não tenho pressa”
(Do espanhol Luis Salazar, que ganhou US$ 16 milhões na loteria da Flórida e se tornou, aos 90 anos, o vencedor mais idoso)
Só se espera que não aconteça com ele aquilo que aconteceu com o velho da letra daquela música da Allanis Morrisette…:-)
“Vou passar para buscar o dinheiro na segunda-feira. Não tenho pressa”
(Do espanhol Luis Salazar, que ganhou US$ 16 milhões na loteria da Flórida e se tornou, aos 90 anos, o vencedor mais idoso)
Só se espera que não aconteça com ele aquilo que aconteceu com o velho da letra daquela música da Allanis Morrisette…:-)
29 de maio de 2003
Um dos aspectos da educação no país mais endinheirado do mundo:
Polícia da palavra
Nos livros didáticos americanos a esquerda politicamente correta controla as imagens e a linguagem.
A direita fundamentalista controla os temas.
Na prática isto significa que Mickey Mouse e Stuart Little não podem aparecer nos livros porque são ratos.
Estão também banidos os piolhos, cobras e baratas porque, como os ratos, podem deixar as crianças nervosas.
É proibido mostrar imagens ou contar histórias de mães cozinhando ou de famílias negras morando em cidades porque são consideradas estereótipos.
As mães fazem muito mais do que cozinhar, e as famílias negras também moram em subúrbios.
Os livros não podem ter dinossauros porque sugerem evolução da espécie e contrariam as teses fundamentalistas.
Imagens de florestas, montanhas ou oceanos também estão proibidas porque sugerem discriminação das planícies e das paisagens urbanas.
Pessoas agressivas, pais que brigam e crianças malcriadas também não entram nos livros didáticos.
As corujas estão proibidas porque em certos grupos étnicos elas estão associadas à morte.
Os livros não podem mencionar aniversários porque algumas crianças não têm comemorações, e na dieta estudantil também é proibido citar bolo, batata frita, doces, balas e café porque não são alimentos saudáveis.
Devem ser substituídos por vegetais, iogurte, cereais e pão integral.
Esta lista absurda vai muito além no livro de Diane Ravitch, uma educadora que trabalhou nos governos dos presidentes Bush, pai, e Bill Clinton na área de educação.
Ela acaba de publicar o livro Polícia da Linguagem.
Diane Ravitch escreve que o Texas e a Califórnia, que têm os dois maiores sistemas de educação primária do país, são os principais responsáveis pela absurda purificação dos livros didáticos americanos.
Para cair na real, basta a criança ir para casa.
Não precisa nem ligar a televisão.
Polícia da palavra
Nos livros didáticos americanos a esquerda politicamente correta controla as imagens e a linguagem.
A direita fundamentalista controla os temas.
Na prática isto significa que Mickey Mouse e Stuart Little não podem aparecer nos livros porque são ratos.
Estão também banidos os piolhos, cobras e baratas porque, como os ratos, podem deixar as crianças nervosas.
É proibido mostrar imagens ou contar histórias de mães cozinhando ou de famílias negras morando em cidades porque são consideradas estereótipos.
As mães fazem muito mais do que cozinhar, e as famílias negras também moram em subúrbios.
Os livros não podem ter dinossauros porque sugerem evolução da espécie e contrariam as teses fundamentalistas.
Imagens de florestas, montanhas ou oceanos também estão proibidas porque sugerem discriminação das planícies e das paisagens urbanas.
Pessoas agressivas, pais que brigam e crianças malcriadas também não entram nos livros didáticos.
As corujas estão proibidas porque em certos grupos étnicos elas estão associadas à morte.
Os livros não podem mencionar aniversários porque algumas crianças não têm comemorações, e na dieta estudantil também é proibido citar bolo, batata frita, doces, balas e café porque não são alimentos saudáveis.
Devem ser substituídos por vegetais, iogurte, cereais e pão integral.
Esta lista absurda vai muito além no livro de Diane Ravitch, uma educadora que trabalhou nos governos dos presidentes Bush, pai, e Bill Clinton na área de educação.
Ela acaba de publicar o livro Polícia da Linguagem.
Diane Ravitch escreve que o Texas e a Califórnia, que têm os dois maiores sistemas de educação primária do país, são os principais responsáveis pela absurda purificação dos livros didáticos americanos.
Para cair na real, basta a criança ir para casa.
Não precisa nem ligar a televisão.
28 de maio de 2003
E enquanto isso, o desemprego na região da Grande São Paulo é o maior desde 1985. Algo acima de 20% da população economicamente ativa.
27 de maio de 2003
Pois é, eu já tinha falado a respeito dessa similaridade antes, e as pesquisas só a confirmam cada vez mais.
23 de maio de 2003
Assisti ontem a pré-estréia de “Matrix Reloaded” no Cine UCI do Shopping Jardim Sul.
Em poucas palavras: recomendo assistir o filme, principalmente pelos efeitos visuais simplesmente fantásticos. O uso da computação permitiu a “libertação da câmera” e a criação de ângulos e cenas inimagináveis. Garanto, você nunca mais verá uma perseguição numa auto-estrada com os mesmos olhos.
Mas há um porém: quem tem perto dos seus 30 anos e assistiu a trilogia “Guerra nas Estrelas” (a original, 1977-1983) e os filmes da série “Exterminador do Futuro” (o primeiro em 1984, o segundo em 1991) deve ter sentido um inegável gosto de “dèja vu” no roteiro: aquela coisa de “humanos oprimidos, pobres, fracos mas com boas intenções contra o grande e assustador poder do mal predominante e ameaçador”.
PS1: um dos grandes defeitos do filme se chama Monica Bellucci: ah, ela apareceu tão pouco…;-)
PS2: mais uma vez o UCI pisou na bola e atrasou a exibição do filme por uns razoáveis minutos. Só depois das reclamações do pessoal da platéia eles iniciaram a exibição, que para compensar o tempo perdido começou direto, sem os trailers e comerciais de costume.
Em poucas palavras: recomendo assistir o filme, principalmente pelos efeitos visuais simplesmente fantásticos. O uso da computação permitiu a “libertação da câmera” e a criação de ângulos e cenas inimagináveis. Garanto, você nunca mais verá uma perseguição numa auto-estrada com os mesmos olhos.
Mas há um porém: quem tem perto dos seus 30 anos e assistiu a trilogia “Guerra nas Estrelas” (a original, 1977-1983) e os filmes da série “Exterminador do Futuro” (o primeiro em 1984, o segundo em 1991) deve ter sentido um inegável gosto de “dèja vu” no roteiro: aquela coisa de “humanos oprimidos, pobres, fracos mas com boas intenções contra o grande e assustador poder do mal predominante e ameaçador”.
PS1: um dos grandes defeitos do filme se chama Monica Bellucci: ah, ela apareceu tão pouco…;-)
PS2: mais uma vez o UCI pisou na bola e atrasou a exibição do filme por uns razoáveis minutos. Só depois das reclamações do pessoal da platéia eles iniciaram a exibição, que para compensar o tempo perdido começou direto, sem os trailers e comerciais de costume.
22 de maio de 2003
< momento auto-bronca >
Marcelus, por que você não pára de seguir os outros para tomar suas próprias decisões e segue apenas o que você, que não é um cara tão insensato e sem noção assim, realmente acha da coisa? Tomar decisões “inspiradas” por conselhos alheios é como um interpretar (geralmente mal) um papel. Seja e aja genuinamente, você só tem a ganhar.
Bom, pelo menos se você fizer merda irá saber que a merda foi sua, e não ficará tendo perturbações e nervosismos achando que os outros têm alguma coisa a ver com isso.
< /momento auto-bronca >
Marcelus, por que você não pára de seguir os outros para tomar suas próprias decisões e segue apenas o que você, que não é um cara tão insensato e sem noção assim, realmente acha da coisa? Tomar decisões “inspiradas” por conselhos alheios é como um interpretar (geralmente mal) um papel. Seja e aja genuinamente, você só tem a ganhar.
Bom, pelo menos se você fizer merda irá saber que a merda foi sua, e não ficará tendo perturbações e nervosismos achando que os outros têm alguma coisa a ver com isso.
< /momento auto-bronca >
Finalmente chegou:
Uma placa de upgrade G3 nova que eu recebi via FedEx em troca da outra, que tinha parado de funcionar há uns tempos. A má notícia é que a Receita Federal me cobrou 100 reais por uma operação que não foi de compra de um produto no exterior, e sim de troca de um produto em garantia, comprado aqui no Brasil com nota fiscal e tudo.
Expliquei minha situação para a atendente do Fedex e ela me disse que no caso eu poderia contestar a cobrança atarvés de um processo na delegacia da Receita Federal mais próxima da minha casa. Mas como eu acredito em Kafka, vou deixar quieto porque de repente eu corro risco de ser cobrado numa quantia ainda maior de dinheiro por isso.
Uma placa de upgrade G3 nova que eu recebi via FedEx em troca da outra, que tinha parado de funcionar há uns tempos. A má notícia é que a Receita Federal me cobrou 100 reais por uma operação que não foi de compra de um produto no exterior, e sim de troca de um produto em garantia, comprado aqui no Brasil com nota fiscal e tudo.
Expliquei minha situação para a atendente do Fedex e ela me disse que no caso eu poderia contestar a cobrança atarvés de um processo na delegacia da Receita Federal mais próxima da minha casa. Mas como eu acredito em Kafka, vou deixar quieto porque de repente eu corro risco de ser cobrado numa quantia ainda maior de dinheiro por isso.
21 de maio de 2003
Do JT: ‘Reis da greve’ levam vida de patrões.
Pelo menos agora estão começando a fazer alguma coisa em relação a algo já se sabia acontecer há muito e muitos anos na cidade de São Paulo…
Pelo menos agora estão começando a fazer alguma coisa em relação a algo já se sabia acontecer há muito e muitos anos na cidade de São Paulo…
20 de maio de 2003
Percebeu como aí acima na barra do Blogspot não aparecem mais banners em GIF ou Flash? É que o Google (que comprou o Blogger) implantou na sua mais nova aquisção o conceito de “text-only ads” que já existia nos sites da empresa.
Ah, e graças ao Internet WayBack Machine descobri a razão do Blogger e do Blogspot serem separados, apesar de pertencerem à mesma companhia: é que no início o Blogger servia apenas para a publicação de posts via FTP em sites alheios. Só depois o sistema próprio de armazenamento gratuito de blogs apareceu.
Ah, e graças ao Internet WayBack Machine descobri a razão do Blogger e do Blogspot serem separados, apesar de pertencerem à mesma companhia: é que no início o Blogger servia apenas para a publicação de posts via FTP em sites alheios. Só depois o sistema próprio de armazenamento gratuito de blogs apareceu.
Extreme Makeover (link via Thiago Baraldi) é um programa da TV americana ABC que leva aquele “antes e depois” que a gente tanto conhece nas revistas femininas a um nível mais profundo de “reforma”: neste caso, os “antes” além de maquiagem, cabelo e roupa bonita ganham também cirurgias plásticas faciais, implantes e lipoaspirações.
Há uns resultados surpreendentes.
Há uns resultados surpreendentes.
Muitas informações (e o que é mais importante, links) sobre antigas versões do Mac OS para antigos Macs na Home Page of Gamba.
17 de maio de 2003
15 de maio de 2003
Nestes tempos de desemprego, vale (muito) a pena dar uma lida na matéria da Você S/A sobre a indústria da recolocação.
Esta matéria inclusive acabou rendendo um caso infeliz de censura prévia à revista para tentar impedir que essa matéria chegasse às bancas.
Esta matéria inclusive acabou rendendo um caso infeliz de censura prévia à revista para tentar impedir que essa matéria chegasse às bancas.
12 de maio de 2003
Por que os jornais de Porto Alegre são em formato tablóide?
(…) Atribui-se exatamente a Breno Caldas o mérito pela introdução da meia-folha no jornalismo no Rio Grande do Sul, em 1936, com o vespertino Folha da Tarde, idealizado para ser o irmão menor do Correio do Povo. O próprio Caldas (…) nega a versão, afirmando que houve, antes da Folha da Tarde, outro jornal tablóide circulando com relativo êxito na capital gaúcha. Era O Estado do Rio Grande, ligado ao Partido Libertador, e de circulação restrita.
Leitura no Bonde - O caminho aberto por esse jornal pioneiro foi trilhado por Breno Caldas após voltar da Europa impressionado com o tablóide Evening Star, que circulava em Londres em dupla com o Daily Mail, da mesma empresa. Observando os ingleses que liam o jornal a caminho do trabalho, nos ônibus e no metrô, Caldas imediatamente imaginou os porto-alegrenses empunhando um jornal mais maleável e digerindo sua leitura dentro dos bondes. Sem a concorrência da televisão e com um fuso horário favorável, o vespertino conquistou a imagem de um jornal ágli e dinâmico, ajudando o formato tablóide a firmar-se.
Texto: Os Pequenos que satisfazem
Autor anônimo. Revista Imprensa, nº 16 pag. 74
Dezembro de 1988
Tirei daqui.
(…) Atribui-se exatamente a Breno Caldas o mérito pela introdução da meia-folha no jornalismo no Rio Grande do Sul, em 1936, com o vespertino Folha da Tarde, idealizado para ser o irmão menor do Correio do Povo. O próprio Caldas (…) nega a versão, afirmando que houve, antes da Folha da Tarde, outro jornal tablóide circulando com relativo êxito na capital gaúcha. Era O Estado do Rio Grande, ligado ao Partido Libertador, e de circulação restrita.
Leitura no Bonde - O caminho aberto por esse jornal pioneiro foi trilhado por Breno Caldas após voltar da Europa impressionado com o tablóide Evening Star, que circulava em Londres em dupla com o Daily Mail, da mesma empresa. Observando os ingleses que liam o jornal a caminho do trabalho, nos ônibus e no metrô, Caldas imediatamente imaginou os porto-alegrenses empunhando um jornal mais maleável e digerindo sua leitura dentro dos bondes. Sem a concorrência da televisão e com um fuso horário favorável, o vespertino conquistou a imagem de um jornal ágli e dinâmico, ajudando o formato tablóide a firmar-se.
Texto: Os Pequenos que satisfazem
Autor anônimo. Revista Imprensa, nº 16 pag. 74
Dezembro de 1988
Tirei daqui.
10 de maio de 2003
Entrevista excelente do Salman Rushdie nas páginas amarelas da revista VEJA desta semana. Ele manda bem em praticamente todos os pontos que ele aborda. Aí vai um dos melhores trechos:
Veja – Existe algum espaço para a religião na esfera política?
Rushdie – Não creio que deva existir. Estaremos muito melhor com os princípios de separação entre Estado e Igreja estabelecidos pela Revolução Francesa. Se as pessoas querem acreditar em Deus, se derivam prazer, conforto ou apoio moral dessa crença, não sou eu quem vai criticá-las. Mas as coisas tendem a se complicar quando a religião se confunde com o poder e interfere nos processos de decisão política. Pois a linguagem da religião é uma linguagem de absolutos que, mais cedo ou mais tarde, levam à estigmatização de um grupo. Como o grupo dos ateus, por exemplo. Na última eleição presidencial americana, um grande jornal realizou uma pesquisa perguntando em quais candidatos das chamadas minorias os eleitores aceitariam votar. As pessoas, em geral, disseram que não se oporiam a candidatos negros, a mulheres ou a homossexuais. Quando perguntaram se votariam num ateu, contudo, a situação mudou: mais de 50% disseram que não. Você é inelegível se duvidar da existência de Deus.
Veja – O senhor já escreveu que blasfêmias são importantes, pois é graças a elas que o mundo avança.
Rushdie – É a mais pura verdade se você considerar que Sócrates, o próprio Jesus e Galileu foram considerados blasfemos. No Iluminismo, blasfemar tornou-se uma tática deliberada dos filósofos e escritores. Voltaire, Rousseau e Diderot acreditavam que o grande inimigo da liberdade intelectual não era o Estado, mas a Igreja. Blasfemar com alegria era seu meio de dizer que não aceitavam mais os limites que a religião impunha ao pensamento. Devemos a eles muito de nosso conceito de liberdade de expressão. Se Deus existe, creio que ele não se importa nem um pouco com as pessoas que não acreditam nele. Bem menos, em todo caso, do que aqueles que se arrogam o direito de falar em seu nome e que usam palavras como “blasfêmia” e “heresia” para lutar contra todo tipo de novidade ou desejo de mudança.
Veja – Existe algum espaço para a religião na esfera política?
Rushdie – Não creio que deva existir. Estaremos muito melhor com os princípios de separação entre Estado e Igreja estabelecidos pela Revolução Francesa. Se as pessoas querem acreditar em Deus, se derivam prazer, conforto ou apoio moral dessa crença, não sou eu quem vai criticá-las. Mas as coisas tendem a se complicar quando a religião se confunde com o poder e interfere nos processos de decisão política. Pois a linguagem da religião é uma linguagem de absolutos que, mais cedo ou mais tarde, levam à estigmatização de um grupo. Como o grupo dos ateus, por exemplo. Na última eleição presidencial americana, um grande jornal realizou uma pesquisa perguntando em quais candidatos das chamadas minorias os eleitores aceitariam votar. As pessoas, em geral, disseram que não se oporiam a candidatos negros, a mulheres ou a homossexuais. Quando perguntaram se votariam num ateu, contudo, a situação mudou: mais de 50% disseram que não. Você é inelegível se duvidar da existência de Deus.
Veja – O senhor já escreveu que blasfêmias são importantes, pois é graças a elas que o mundo avança.
Rushdie – É a mais pura verdade se você considerar que Sócrates, o próprio Jesus e Galileu foram considerados blasfemos. No Iluminismo, blasfemar tornou-se uma tática deliberada dos filósofos e escritores. Voltaire, Rousseau e Diderot acreditavam que o grande inimigo da liberdade intelectual não era o Estado, mas a Igreja. Blasfemar com alegria era seu meio de dizer que não aceitavam mais os limites que a religião impunha ao pensamento. Devemos a eles muito de nosso conceito de liberdade de expressão. Se Deus existe, creio que ele não se importa nem um pouco com as pessoas que não acreditam nele. Bem menos, em todo caso, do que aqueles que se arrogam o direito de falar em seu nome e que usam palavras como “blasfêmia” e “heresia” para lutar contra todo tipo de novidade ou desejo de mudança.
9 de maio de 2003
Silvestro Zallot. Nascido na cidadezinha de Feltre em 1862, no recém-unificado Reino da Itália, veio para o Brasil no início do século passado e se casou em 1911 com Maria Mazzoni, 18 anos, com quem teve cinco filhos. Morreu em 1917.
Meu bisavô.
Meu bisavô.
7 de maio de 2003
Acabei achando essa notícia de 2001 no site da BBC: na Austrália, há o costume de se pagar bônus de Natal a executivos na forma de… noitadas em bordel.
6 de maio de 2003
The Dante's Inferno Test has banished you to the Sixth Level of Hell - The City of Dis!
Here is how you matched up against all the levels:
Take the Dante's Inferno Hell Test
Here is how you matched up against all the levels:
Level | Score |
---|---|
Purgatory (Repenting Believers) | Very Low |
Level 1 - Limbo (Virtuous Non-Believers) | Moderate |
Level 2 (Lustful) | Very High |
Level 3 (Gluttonous) | Low |
Level 4 (Prodigal and Avaricious) | Low |
Level 5 (Wrathful and Gloomy) | Low |
Level 6 - The City of Dis (Heretics) | Very High |
Level 7 (Violent) | Moderate |
Level 8- the Malebolge (Fraudulent, Malicious, Panderers) | High |
Level 9 - Cocytus (Treacherous) | High |
Take the Dante's Inferno Hell Test
(…) Hoje, passei por Georgetown, em Grand Cayman.
O que importa é que foi aqui que eu dei o reboot, que eu virei tudo ao avesso e recomecei.
E tudo por conta de um passeio idiota para turistas. Um lugar que, no início me deixou meio enojado. É uma piscina natural cercada de arrecifes. Ou seja, você esta em pé no meio do mar.
O nome do lugar é Stingray City, ou Cidade das Arraias. Um monte de turistas para ali para brincar com as arraias que, ha mais de 30 anos, vão ali atrás da comida dada pelos turistas.
Cara, sério. EU fiquei bolado. Isso não pode ser bom. A minha irmã é ambientalista e acho que ela ia achar estranho.
Mas quando eu entrei na agua e uma arraia de mais de metro veio na minha direção e meio que brincou comigo, eu me derreti.
Eu beijei a arraia, fiz carinho nela. Sucumbi ao programa turistão otário.
Mas tem algo que não foi construído, que não é falso, que é aquele lugar. Em um momento, eu me afastei do grupo e me sentei na areia em uma, digamos, clareira com a água no peito, num ponto livre das arraias, e vi umas gaivotas que tinham acabado de pegar uns peixes. Se eu me levantasse e desse um pulo, pegava uma. Estava sentado no meio do mar do Caribe.
Eu me senti no centro do mundo. Sério. É por isso que esses passeios fazem tanto sucesso. Então, quando eu estava tendo esse pensamento profundo, me vi cercado por umas cinco arraias. Elas vieram “falar” comigo. Eu me afastara do meu grupo de turistas e ninguém notara, fui esquecido por eles. Mas as arraias viram, e foram lá me chamar pra brincar.
Alex Maron
O que importa é que foi aqui que eu dei o reboot, que eu virei tudo ao avesso e recomecei.
E tudo por conta de um passeio idiota para turistas. Um lugar que, no início me deixou meio enojado. É uma piscina natural cercada de arrecifes. Ou seja, você esta em pé no meio do mar.
O nome do lugar é Stingray City, ou Cidade das Arraias. Um monte de turistas para ali para brincar com as arraias que, ha mais de 30 anos, vão ali atrás da comida dada pelos turistas.
Cara, sério. EU fiquei bolado. Isso não pode ser bom. A minha irmã é ambientalista e acho que ela ia achar estranho.
Mas quando eu entrei na agua e uma arraia de mais de metro veio na minha direção e meio que brincou comigo, eu me derreti.
Eu beijei a arraia, fiz carinho nela. Sucumbi ao programa turistão otário.
Mas tem algo que não foi construído, que não é falso, que é aquele lugar. Em um momento, eu me afastei do grupo e me sentei na areia em uma, digamos, clareira com a água no peito, num ponto livre das arraias, e vi umas gaivotas que tinham acabado de pegar uns peixes. Se eu me levantasse e desse um pulo, pegava uma. Estava sentado no meio do mar do Caribe.
Eu me senti no centro do mundo. Sério. É por isso que esses passeios fazem tanto sucesso. Então, quando eu estava tendo esse pensamento profundo, me vi cercado por umas cinco arraias. Elas vieram “falar” comigo. Eu me afastara do meu grupo de turistas e ninguém notara, fui esquecido por eles. Mas as arraias viram, e foram lá me chamar pra brincar.
Alex Maron
Ontem no bairro do Rio Comprido no Rio de Janeiro uma universiade (a Estácio de Sá) decidiu peitar a ordem dos traficantes da região e abriu suas portas. Resultado: no mesmo dia ela foi alvo de uma sariavada de tiros de fuzil, e um deles acerteou em cheio a coluna cervical de de uma estudante, que está agora em coma profundo num hospital.
Agora, com que cara-de-pau os governantes deste pobre estado irão mais uma vez à TV e dizer que “esse negócio de bairros da cidade pararem por ordem do tráfico não passa de terrorismo psicológico”?
Agora, com que cara-de-pau os governantes deste pobre estado irão mais uma vez à TV e dizer que “esse negócio de bairros da cidade pararem por ordem do tráfico não passa de terrorismo psicológico”?
Seqüência fantástica na Kiss FM, ontem à noite:
• Vicious, Lou Reed;
• Lost In The Supermarket, Clash;
• Candy, Iggy Pop & Kate Pierson.
• Vicious, Lou Reed;
• Lost In The Supermarket, Clash;
• Candy, Iggy Pop & Kate Pierson.
5 de maio de 2003
E à noite, lá fui eu mais uma vez à Trash 80’s, conferir o set do meu amigo Bruno. E ele mandou muito bem, como sempre…
Update (26/05/2003): este foi o set:
HUMAN LEAGUE - Heart Like A Wheel
ERASURE - Stop!
DURAN DURAN - Notorious
PET SHOP BOYS - Always on My Mind
A-HA - Take on Me
DEVO - Whip It
LEGIÃO URBANA - Será
HADDAWAY - What Is Love
INFORMATION SOCIETY - Think
Update (26/05/2003): este foi o set:
HUMAN LEAGUE - Heart Like A Wheel
ERASURE - Stop!
DURAN DURAN - Notorious
PET SHOP BOYS - Always on My Mind
A-HA - Take on Me
DEVO - Whip It
LEGIÃO URBANA - Será
HADDAWAY - What Is Love
INFORMATION SOCIETY - Think
No início de tarde deste sábado fui dar uma passeada lá pelos arredores da Av. Paulista, e acabei entrando dentro do hall de entrada do Hotel Renaissance na Al. Santos. Tudo muito grandioso e chique, com direito a mesas ao ar livre, alguns toques art-déco na porta do club de charutos, panoramas envidraçados e tanquinhos com carpas nadando dentro. Há também um majestoso bar, onde é oferecido entre outras coisas o que é provavelmente o cafezinho mais caro da cidade: R$3,50.
3 de maio de 2003
Saiu na coluna do César Giobbi de hoje: a prefeitura de São Paulo, justamente no ano em que as eleições municipais vão ocorrer, pretende agora construir corredores de Ônibus nas avenidas Rebouças, Sumaré e Brasil, sem ter feito nenhum aviso prévio e nenhum debate sobre a obra também.
É ou não é algo muito semelhante ao “estilo de governo” do senhor Paulo Maluf?
Pode-se dizer que ao contrário do ex-prefeito, a nossa atual prefeita “não rouba”, e que corredores de Ônibus oferecem transporte mais rápido para os seus passageiros. Mas a coisa não pode ser analisada só por esses aspectos.
Primeiro, porque corredores de Ônibus do jeito que eles têm sido feitos na cidade de São Paulo são capazes de degradar tremendamente as avenidas em que eles são implantados — vide o que aconteceu com a Av. 9 de Julho, e ainda mais, com a Av. Santo Amaro. E há sim maneiras mais inteligentes e menos agressivas de se resolver o problema do transporte coletivo do que apelar para a construção desses corredores — basta ter inteligência e se debater as idéias, coisa que pelo jeito a atual adminsitração não está nem um pouco a fim de fazer.
Segundo, governar com honestidade não é “vantagem” ou “plus”. É pré-requisito. E governar vai muito além de não roubar dinheiro dos cofres públicos; é saber ser democrático e ouvir as pessoas que vão de uma forma ou de outra ser afestadas pela ação que o governo vai realizar. Coisa que o Maluf não fez quando construiu a nova Faria Lima, coisa que a Marta não está fazendo agora, na pretensão de transforar as principais avenidas da cidade em canteiros de obras que servirão de propaganda para suas intenções de reeleição.
Bom, a respeito disso tudo de uma coisa eu já sei: eu não vou votar nela de jeito nenhum.
É ou não é algo muito semelhante ao “estilo de governo” do senhor Paulo Maluf?
Pode-se dizer que ao contrário do ex-prefeito, a nossa atual prefeita “não rouba”, e que corredores de Ônibus oferecem transporte mais rápido para os seus passageiros. Mas a coisa não pode ser analisada só por esses aspectos.
Primeiro, porque corredores de Ônibus do jeito que eles têm sido feitos na cidade de São Paulo são capazes de degradar tremendamente as avenidas em que eles são implantados — vide o que aconteceu com a Av. 9 de Julho, e ainda mais, com a Av. Santo Amaro. E há sim maneiras mais inteligentes e menos agressivas de se resolver o problema do transporte coletivo do que apelar para a construção desses corredores — basta ter inteligência e se debater as idéias, coisa que pelo jeito a atual adminsitração não está nem um pouco a fim de fazer.
Segundo, governar com honestidade não é “vantagem” ou “plus”. É pré-requisito. E governar vai muito além de não roubar dinheiro dos cofres públicos; é saber ser democrático e ouvir as pessoas que vão de uma forma ou de outra ser afestadas pela ação que o governo vai realizar. Coisa que o Maluf não fez quando construiu a nova Faria Lima, coisa que a Marta não está fazendo agora, na pretensão de transforar as principais avenidas da cidade em canteiros de obras que servirão de propaganda para suas intenções de reeleição.
Bom, a respeito disso tudo de uma coisa eu já sei: eu não vou votar nela de jeito nenhum.
1 de maio de 2003
Bom, eu não costumo usar HTML nos e-mails que envio. E nem enviar arquivos do Office como attachments. Os motivos? Bom, o Nemo Nox no blog dele linkou vários textos em inglês que explicam melhor:
Sobre o mal dos e-mails em HTML:
• Friends Don’t E-Mail Friends HTML
• Why HTML in E-Mail is a Bad Idea
• Solving the Problem of HTML Mail
Sobre o mal dos documentos do Office como attachments:
• MS-Word is Not a document exchange format
• Don’t Use Microsoft Word on the Internet
• Friends Don’t Let Friends Use PowerPoint
• Is PowerPoint Too Dumb for Words?
• PowerPoint, No! Cyberspace, Yes
Sobre o mal dos e-mails em HTML:
• Friends Don’t E-Mail Friends HTML
• Why HTML in E-Mail is a Bad Idea
• Solving the Problem of HTML Mail
Sobre o mal dos documentos do Office como attachments:
• MS-Word is Not a document exchange format
• Don’t Use Microsoft Word on the Internet
• Friends Don’t Let Friends Use PowerPoint
• Is PowerPoint Too Dumb for Words?
• PowerPoint, No! Cyberspace, Yes
DO IT CLEAN
(Echo And The Bunnymen)
I’ve got a handful of this
What do I do with it
I’ve got a barrel of this
What do I do with it
I do it clean
I do it clean
Do it clean
Do it clean know what I mean
Do it clean
Do it clean know what I mean
I mean
Where am I going
Where have I been
Where are you going
Where have I been
I’ve been here
I’ve been there
I’ve been here there everywhere
Here there nowhere
Iszy bitzy witzy witzy everywhere
I’ve been here and I’ve been there
I’ve been
I had a handful of this
What did I do with it
I had a barrel of this
What did I do with it
Do it clean
Do it clean know what I mean
Do it clean
Do it clean know what I mean
I mean
(Echo And The Bunnymen)
I’ve got a handful of this
What do I do with it
I’ve got a barrel of this
What do I do with it
I do it clean
I do it clean
Do it clean
Do it clean know what I mean
Do it clean
Do it clean know what I mean
I mean
Where am I going
Where have I been
Where are you going
Where have I been
I’ve been here
I’ve been there
I’ve been here there everywhere
Here there nowhere
Iszy bitzy witzy witzy everywhere
I’ve been here and I’ve been there
I’ve been
I had a handful of this
What did I do with it
I had a barrel of this
What did I do with it
Do it clean
Do it clean know what I mean
Do it clean
Do it clean know what I mean
I mean
Assinar:
Postagens (Atom)