Batman & Robin.
Sam & Frodo.
11 de janeiro de 2003
A Ana Luiza enviou num e-mail para a lista Maçãs Selecionadas sobre um thread que estava a respeito de uébidizainers que ignoram a existência de outros browsers e plataformas que não sejam a do Império um trecho deste artigo do Guardian:
But while open standards are an advantage, they are not a panacea, as the web's display format, HTML (Hypertext Markup Language), illustrates. In theory, the standard is set by the World Wide Web Consortium (W3C). Any company can produce software to generate HTML - examples include Macromedia's DreamWeaver and Microsoft FrontPage - and anybody can write a browser to read it. But as a matter of fact, different programs generate different HTML, while the same HTML looks
different in different browsers, or even in the "same" browser on different platforms (such as Internet Explorer on Windows and Mac). Regrettably, web designers therefore tend to support the market
standard (Internet Explorer for Windows) rather than the published standard.
Sad but true…
But while open standards are an advantage, they are not a panacea, as the web's display format, HTML (Hypertext Markup Language), illustrates. In theory, the standard is set by the World Wide Web Consortium (W3C). Any company can produce software to generate HTML - examples include Macromedia's DreamWeaver and Microsoft FrontPage - and anybody can write a browser to read it. But as a matter of fact, different programs generate different HTML, while the same HTML looks
different in different browsers, or even in the "same" browser on different platforms (such as Internet Explorer on Windows and Mac). Regrettably, web designers therefore tend to support the market
standard (Internet Explorer for Windows) rather than the published standard.
Sad but true…
10 de janeiro de 2003
Bem que o jornalista Fernado Barros Silva tinha previsto há uns anos atrás, quando ele escrevia no TV Folha:
Tiazinha na Globo
Aparentemente a direção da Globo desistiu de punir — conforme anunciado — os astros que aceitassem participar da “Casa dos Artistas” (SBT). Nesta quarta-feira, Suzana Alves, a eterna Tiazinha, fez teste para um papel na próxima novela das 18h, no núcleo de Roberto Talma.
Crivo
Tiazinha passou a tarde inteira em frente às câmeras, no Projac. O teste ocorreu no estúdio H. Roberto Talma vai assistir à gravação de seu teste nesta quinta. O nome provisório da novela é “Cidade das Mulheres”, de Ricardo Linhares. Karina Bacchi e Mônica Carvalho também fizeram testes.
O trecho acima é da coluna semanal do Ricardo Feltrin no Folha Online.
Tiazinha na Globo
Aparentemente a direção da Globo desistiu de punir — conforme anunciado — os astros que aceitassem participar da “Casa dos Artistas” (SBT). Nesta quarta-feira, Suzana Alves, a eterna Tiazinha, fez teste para um papel na próxima novela das 18h, no núcleo de Roberto Talma.
Crivo
Tiazinha passou a tarde inteira em frente às câmeras, no Projac. O teste ocorreu no estúdio H. Roberto Talma vai assistir à gravação de seu teste nesta quinta. O nome provisório da novela é “Cidade das Mulheres”, de Ricardo Linhares. Karina Bacchi e Mônica Carvalho também fizeram testes.
O trecho acima é da coluna semanal do Ricardo Feltrin no Folha Online.
IMPORTANTE: Segundo apurou Bruno Saito, redator da Ilustrada, o Soft Cell pode vir ao Brasil neste ano, trazido pelas mãos da agência Smartbiz, responsável pelo agendamento das atuais apresentações de Miss Kittin no país.
Ah, e confira também no final da coluna do Lucio Ribeiro uma entrevista com Joe Strummer, que disse que quase, quase veio ao Brasil em meados de 1985/86 para tocar com o Clash. Só que a banda acabou antes.
Ah, e confira também no final da coluna do Lucio Ribeiro uma entrevista com Joe Strummer, que disse que quase, quase veio ao Brasil em meados de 1985/86 para tocar com o Clash. Só que a banda acabou antes.
Dois pesos, duas medidas: neste texto em inglês e neste em português dá para se ter uma idéia do porquê dos EUA tratarem tão “bem” a ditadura da Coréia do Norte e tão “mal” a ditadura do Iraque.
A partir de amanhã, dia 11, finalmente entrará em vigor o novo Código Civil brasileiro, substituindo o atual que foi elaborado em 1916, e que já mostrava sinais claros de velhice decrépita há muitos anos.
Este novo código foi ajustado à nova Constituição de 1988, e dentre as novidades, as mais importantes se referem à conquista de igualdade entre homens e mulheres e ao “descolamento” das leis dos antigos dogmas religiosos católicos, como a exigência da virginidade feminina para a garantia do casamento.
Este novo código foi ajustado à nova Constituição de 1988, e dentre as novidades, as mais importantes se referem à conquista de igualdade entre homens e mulheres e ao “descolamento” das leis dos antigos dogmas religiosos católicos, como a exigência da virginidade feminina para a garantia do casamento.
Falando em Mac, dêem uma olhada no bem-desenhado site macacosx.com.br, feito pelo meu companheiro de Maçãs Selecionadas Marcello Correia. Lá há várias seções sobre os produtos da empresa de Cupertino, de entrevistas a classificados…
9 de janeiro de 2003
Falando em Linux, às vezes me bate uma vontade de instalar esse sistema no meu Mac, só para ver como é que funciona; afinal de contas, nunca mexi com Linux num computador de casa… mas eu fico com um certo medo de fazer isso devido à minha inexperiência em instalar, mexer e configurar um sistema desse tipo.
E a Apple lançou um novo browser: o Safari, que usa a arquitetura do Konqueror, navegador de web (e de arquivos também) conhecido por aqueles que usam o ambiente gráfico KDE no sistema operacional Linux.
Bom, mas pelo o que o Zeldman mostra num texto de seu site, o Safari parece ter alguns probleminhas na hora de mostrar páginas adequadamente. Só não entendo direito ainda o porquê de Steve Jobs ter preterido o projeto open-source Mozilla na hora de elaborar o browser, ainda mais que já há na praça o Chimera, “filho” do Mozilla que roda redondo no Mac OS X.
Ah, apenas para lembrar: o Safari roda exclusivamente no Mac OS X versão 10.2. Todas as outras versões do X, assim como do sistema clássico do Mac, estão de fora.
Bom, mas pelo o que o Zeldman mostra num texto de seu site, o Safari parece ter alguns probleminhas na hora de mostrar páginas adequadamente. Só não entendo direito ainda o porquê de Steve Jobs ter preterido o projeto open-source Mozilla na hora de elaborar o browser, ainda mais que já há na praça o Chimera, “filho” do Mozilla que roda redondo no Mac OS X.
Ah, apenas para lembrar: o Safari roda exclusivamente no Mac OS X versão 10.2. Todas as outras versões do X, assim como do sistema clássico do Mac, estão de fora.
Entenda neste texto como funciona a Lei Fleury, criada na ditadura militar para beneficiar o delegado do DOPS Sérgio Fernando Paranhos Fleury e que agora dá liberdade ao cantor Belo, que entre outras coisas negociou um “tênis” AR-15 com um traficante. Eis abaixo um trecho:
Feita sob medida para uma peça-chave da ditadura — “nunca na história brasileira um delinqüente adquiriu sua proeminência”, escreveu Elio Gaspari sobre Fleury no estupendo “Ditadura Escancarada”—, a lei acabou se provando interessantíssima para muita gente situada no que Elio chama de “andar de cima” da sociedade. A Justiça condena, o condenado contrata advogadões, o advogado recorre para instâncias superiores e o réu toca a vida para a frente, como se nada tivesse acontecido. Isso ocorreu e tem ocorrido não uma ou duas, mas muitos milhares de vezes.
Como, aqui no Florão da América, são infinitas as possibilidades de recursos judiciais, eles vão sendo apresentados, e o tempo passa. O tempo passando, os fatos começam a se esfumaçar: provas se desvanecem, testemunhas tornam-se esquecidas ou morrem — vocês sabem como são as coisas, não é? É por essas e outras que praticamente não existe no Brasil aquela situação reconfortante, para os homens de bem, que aparece rotineiramente nos filmes (e no quotidiano) americanos: o sujeito é julgado, recebe a sentença e já sai do tribunal preso — de preferência, com algemas nos pulsos. É também por essas e outras que existe a sensação de que, no Brasil, quem tem dinheiro para bons advogados não vai nunca para a cadeia, cometa o crime que cometer.
Feita sob medida para uma peça-chave da ditadura — “nunca na história brasileira um delinqüente adquiriu sua proeminência”, escreveu Elio Gaspari sobre Fleury no estupendo “Ditadura Escancarada”—, a lei acabou se provando interessantíssima para muita gente situada no que Elio chama de “andar de cima” da sociedade. A Justiça condena, o condenado contrata advogadões, o advogado recorre para instâncias superiores e o réu toca a vida para a frente, como se nada tivesse acontecido. Isso ocorreu e tem ocorrido não uma ou duas, mas muitos milhares de vezes.
Como, aqui no Florão da América, são infinitas as possibilidades de recursos judiciais, eles vão sendo apresentados, e o tempo passa. O tempo passando, os fatos começam a se esfumaçar: provas se desvanecem, testemunhas tornam-se esquecidas ou morrem — vocês sabem como são as coisas, não é? É por essas e outras que praticamente não existe no Brasil aquela situação reconfortante, para os homens de bem, que aparece rotineiramente nos filmes (e no quotidiano) americanos: o sujeito é julgado, recebe a sentença e já sai do tribunal preso — de preferência, com algemas nos pulsos. É também por essas e outras que existe a sensação de que, no Brasil, quem tem dinheiro para bons advogados não vai nunca para a cadeia, cometa o crime que cometer.
8 de janeiro de 2003
Eu guardo na memória a visão do mar no escuridão da noite a partir da Pedra do Leme. Eu guardo na memória a visão da cidade de São Paulo que eu tive no topo na Pedra Grande. Eu guardo na memória a névoa que envolvia a antiga estação ferroviária de Paranapiacaba. Eu guardo na memória os cristais de quartzo que eu encontrava aos montes nas ruas sem asfalto dos Cinco Lagos de Mairiporã. Eu guardo na memória as madeiras do museu do Horto Florestal. Eu guardo na memória as nódoas das árvores imensas que tinham na rua perto da minha casa, e que faziam lembrar caretas. Eu guardo na memória a cantoria feliz da minha classe no ônibus de volta da excursão. Eu guardo na memória o azul intenso da praia de Maresias.
7 de janeiro de 2003
Veja aqui como a Microsoft faz de seu domínio de mercado uma arma para arrancar mais dinheiro dos consumidores:
Numa estratégia que lembra à dos traficantes que cobram cada vez mais caro de seus clientes viciados, a empresa agora quer se valer do virtual atrelamento dos escritórios à dupla marvada Windows-Office para forçá-los a adotar um tal de “Software Assurance”.
O que é isso? Em termos gerais, é o seguinte: sob a ameaça de ter que pagar mais tarde os proibitivos preços sem desconto dos upgrades, a Microsoft quer impor um contrato que faz com que uma empresa em termos práticos não seja mais dona do software (quer dizer, da licensa de uso), e sim um “inquilino” que paga um aluguel mensal à corporação do Tio Gates.
É como diz um trecho do texto:
“A Microsoft é realmente boa em manter as pessoas aprisionadas a seus produtos através de formatos de arquivo, interface, aprendizado, macros e todas essas coisas. É simplesmente muito difícil para as corporações mudarem para outro produto, mas é excelente para a Microsoft.”
Numa estratégia que lembra à dos traficantes que cobram cada vez mais caro de seus clientes viciados, a empresa agora quer se valer do virtual atrelamento dos escritórios à dupla marvada Windows-Office para forçá-los a adotar um tal de “Software Assurance”.
O que é isso? Em termos gerais, é o seguinte: sob a ameaça de ter que pagar mais tarde os proibitivos preços sem desconto dos upgrades, a Microsoft quer impor um contrato que faz com que uma empresa em termos práticos não seja mais dona do software (quer dizer, da licensa de uso), e sim um “inquilino” que paga um aluguel mensal à corporação do Tio Gates.
É como diz um trecho do texto:
“A Microsoft é realmente boa em manter as pessoas aprisionadas a seus produtos através de formatos de arquivo, interface, aprendizado, macros e todas essas coisas. É simplesmente muito difícil para as corporações mudarem para outro produto, mas é excelente para a Microsoft.”
Vi no DBTH: músicas lançadas na Europa nos anos 50 irão se tornarão de domínio público.
Lá na Europa, o copyright sobre música dura 50 anos, contra 95 anos nos EUA. Quer dizer, músicas lançadas até 1953 podem ser copiadas, reproduzias livremente por qualquer gravadora ou por qualquer pessoa. E como é como não é ilegal a venda de CDs europeus nos EUA…
E agora, RIAA, vai chorar?
P.S.: Pelo o que sei os direitos autorais no Brasil também duram até 50 anos, se não me engano…
Lá na Europa, o copyright sobre música dura 50 anos, contra 95 anos nos EUA. Quer dizer, músicas lançadas até 1953 podem ser copiadas, reproduzias livremente por qualquer gravadora ou por qualquer pessoa. E como é como não é ilegal a venda de CDs europeus nos EUA…
E agora, RIAA, vai chorar?
P.S.: Pelo o que sei os direitos autorais no Brasil também duram até 50 anos, se não me engano…
4 de janeiro de 2003
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