29 de abril de 2003

É preciso dar valor ao silêncio.

26 de abril de 2003

O Rafa mandou via ICQ:


Britney Spears na melhor maneira possível: toda sexy, sem cantar absolutamente nada e dançando ao som de Kinks num comercial japonês de chá.

Update (01/05/2003): o Jack me deu o toque nos comentários:


Há no site da marca japonesa de chá mais um comercial com a Britney, desta vez dançando com uma roupa de bolinhas azuis…;-)
Num dado momento da noite, eu sentado no sofá vermelho esvaziei minha cabeça de pensamentos e comecei a me abster dos diálogos, dos sons, dos porquês. E foi aí que pude ter olhos para ver a beleza dos passos daquele que dançava sob as luzes da pista.

25 de abril de 2003

24 de abril de 2003

Para começar bem o dia:

• Os comentários do blog continuam fora do ar;

• Faço as contas e vejo que, além de não poder ir ao Skol Beats, ficarei de fora de muitas outras coisas este mês por falta de grana;

• Uma ligação me avisa que fui excluído de um processo de seleção de emprego do qual eu ainda iria participar.

23 de abril de 2003

Definição perfeita:

E quando sai em jornal ou revista que blog é “um diário virtual”? Adoro isso. Ô, cambada de gente burra. Primeiro que o termo “diário” é usado na explicação com sentido pejorativo: uma coisa de meninas, de segredinhos fúteis, de temas desinteressantes cujos leitores só podem ser voyeurs da vida alheia. Nem vou comentar se os blogs falam da vida de quem escreve ou não, porque estaria constrangendo você.

O curioso — e um dos pontos da burrice de quem escreve está aqui — é que diário também é o jornal. Ou ele não é publicado todos os dias? Então ser diário, semanal ou mensal não é uma questão, seus burros!

A melhor definição de blog que conheço é “um quadro de avisos mutante em que os posts vão se sucedendo numa frequência geralmente irregular”. É uma mistura de billboard com outdoor eletrônico — “mídias” cujo conteúdo e público não seguem nenhum critério.

Claro que a definição é minha.


Vindo daqui.
Aonde mora o perigo: Xiitas no Iraque aproveitam a liberdade para rejeitar democracia.
Na Cara do Gol. Agora, na casa da Patricia.
Justiça multa pastor evangélico por pregar em festa de umbanda.
Eu só digo uma coisa: bem feito.
hahahaha…
Uia!
Pois é, pessoal, o sistema de comentários do Falou & Disse que funcionava neste meu blog está fora do ar. Motivo? Bom, leia aqui e saiba.

21 de abril de 2003

Nina Simone não está mais entre nós.
Hoje eu fui com o Alexandre, a Sandra, a Adriana e o Pedro (do Lugaralgum) almoçar no restaurante japonês Hideki, lá em Pinheiros. Bom, o restaurante era japonês, mas eu comi como um italiano…:-)
Check spelling:

Acabou de acontecer, no Folha Online.
Com vocês, o expurgo dos gatos nos presídios russos.

Está no ar a eleição das piores coisas na música brasileira em 2002 no site do Abacaxi Atômico. Vamos lá, votem!
O relato positivo de um consumidor é a melhor das propagandas: Lúcio Ribeiro fala sobre o iPod.
Meu, tem freak para tudo nesse mundo: uma seita de “seguidores do calendário maia” quer estabelecer em Engenhiero Marsilac, uma região semi-desabitada no extremo sul da cidade de São Paulo, uma comunidade alternativa destinada a se preparar para a “Nova Era”.

Bom, claro que esse tipo de notícia você deve conhecer bem, já que se trata de um clichê surrado desde os anos 60, quando hippies se isolavam em fazendas para fumar maconha, andar pelados e de vez em quando protestar contra alguma coisa.

Mas o trecho que eu realmente achei interessante na matéria é um depoimento de um seguidor da seita que tenta explicar a lógica(?) dela: segundo ele, antes do calendário gregoriano existir, não havia as desgraças que até hoje assolariam o mundo, como as guerras, os conflitos e a não-harmonia com a natureza.

Ora, cara, vá estudar! Sempre houveram guerras, destruição do meio ambiente e outros problemas na história da humanidade independente do tipo de calendário que os povos seguiam, e obviamente elas existiam muito antes do calendário que usamos hoje ter sido criado (na verdade, o atual calendário gergoriano foi simplesmente uma reforma do antigo calendário juliano feita no século XVI, mas essa é uma outra história). Ah, e até mesmo os maias, que teriam criado o tal “calendário sagrado”, também entraram em guerras.

19 de abril de 2003

Ontem fui até São Bernardo do Campo , num encontro com a minha família. Meu primo Tiago acabou providenciando uns filmes em DVD, dos quais eu assisti dois: Manhattan (1979), de Woody Allen, que além da história tem uma bela fotografia em P&B, e Moscou contra 007 (1963), o segundo filme da série, com Sean Connery no papel principal. Eu achei bem bacana, apesar do filme em si ter um ritmo um tanto diferente dos posteriores da série nos anos 70 e 80. Ah, e no filme também apareceu a primeira Bond Girl que provavelmente inaugurou a “maldição” de fazer sucesso apenas no filme, para depois cair no relativo anonimato: a ex-miss italiana Daniela Bianchi.

Muito bacana a festa de aniversário da Carol Lorack no apartamento do Rico nesta quarta-feira…
Do blog do Mario:

Diz uma folha trazida pelo vento que o ataque que derrubou o Terra por três dias foi uma vingança de ex-funcionários que não poderiam ter sido demitidos, pois sabiam bem demais como ele funcionava.
É a teoria mais plausível, não?

16 de abril de 2003

E o Nemo Nox acaba de reformar o Burburinho
Vi no sempre bom blog do no mínimo:

Nas ruas, a população xiita grita “Não aos EUA, não a Saddam” — ao que o ministro das relações exteriores britânico Jack Straw disse, muito satisfeito, tratar-se de uma democracia nascente.

Sei não, mas quando eu vi as imagens da TV dos protestos destes irquianos no sul do país, logo me veio à cabeça as imagens assustadoras das manifestações xiitas do Irã…

Ah, e por falar nisso, rolam suspeitas de que o ministro da informação(?) do Iraque, Al-Sahaf, teria cometido suicídio um pouco antes das tropas norte-americanas terem invadido Bagdá.
Momento Rosinha Garotinho: olha só como era a Avril Lavigne… em 1998.

15 de abril de 2003

Nesta noite há um luar lindo. Eu vi.
Bem lembrado, Bernardo.

Nossa, fazia muito tempo que não jogava Alex Kidd.
Depois de 8 anos de Maluf & Pitta, tudo o que eu não queria ouvir de um prefeito era: “Vou transformar essa cidade num canteiro de obras”.
Mondo Bizarro: Software faz com que celulares Nokia se transformem em vibradores.

14 de abril de 2003

Falando no assunto abaixo, descobri que meu nome de ator pornô é Kevin Kinky.

Do blog do Polzonoff: uma entrevista muito engraçada com a atriz pornô australiana Jodie Moore…:-)
Colírio.
Olhão.
Uia… minha festa preferida na Vejinha.
Abrir um MP3 no MoviePlayer com o Mac OS com pouca memória disponível faz coisas como essa.

13 de abril de 2003

Da coluna do Elio Gaspari de hoje:

Os diabinhos antiamericanos

Saiu um livro balsâmico. É “A Obsessão Antiamericana — Causas e Inconsequências”, do escritor francês Jean-François Revel. (A edição é da Univercidade-RJ, e pode ser difícil achá-lo nas livrarias.) É balsâmico porque George W. Bush, Saddam Hussein e a guerra do Iraque estão patrocinando uma época de antiamericanismo endêmico. Outro dia apareceu na televisão um sujeito dizendo que o atentado de 11 de setembro “torna-se irrelevante” diante do que está acontecendo em Bagdá. O teatrólogo italiano Dario Fo já perguntou: “Que são os 20 mil mortos de Nova York (conta dele) comparados com os milhões de vítimas que os especuladores fazem a cada ano?”.
De certa forma, torce-se pelo Iraque com o mesmo espírito com que se acredita na possibilidade de o time do coração vir a reagir na transmissão do videoteipe.
Revel é um escritor sanguíneo, escrachadamente pró-americano, antieuropeu e muito corajoso. Diz coisas assim: “Coisa estranha, é sempre na Europa que surgem as ditaduras e os regimes totalitários, mas é sempre a América que é fascista”. Seu livro permite uma pausa para pensar, coisa que a conduta de Bush ou de Donald Rumsfeld não estimula.
O antiamericanismo é um exercício de intolerância sem passado. Quando se olha para trás, vêem-se horrores. O cidadão que passou parte de sua vida torcendo pelo fraco contra a forte, mostrando uma certa simpatia pelo Davi que enfrentava o poder dos americanos, viveu grandes batalhas, mas fez tristes papéis. Aqui vai uma lista com quatro grandes heróis do antiamericanismo dos últimos 50 anos. Ela pouco tem a ver com o livro de Revel. Todos venceram. Quem perdeu foi o torcedor. Em todos os casos, acordou ao lado do tirano. Um pior que o outro. Aos casos:

Cuba
Fidel Castro, o barbudo romântico de 1959, é hoje o mais velho ditador da mais longeva das ditaduras latino-americanas. Acabou de prender 78 dissidentes (28 jornalistas) e aplicou-lhes penas que vão de seis a 28 anos de prisão. O escritor Raúl Rivero e a economista Martha Beatriz Roque tomaram 20 anos.
Muitas foram as malfeitorias americanas contra Fidel Castro e seu regime comunista. Tentaram matá-lo, invadiram a ilha e impuseram-lhe um boicote comercial. Isso não elimina o fato de Cuba ser uma ditadura onde, além das costumeiras restrições à liberdade, o governo envolveu-se com o tráfico internacional de drogas e deu explícitas demonstrações de simpatia para com a prostituição. Nos dois casos, buscavam-se dólares.

China
Foi Mao quem ensinou: “O imperialismo (americano) é um tigre de papel”. Entre 1966 e 1969 o seu livro vermelho, uma coletânea de platitudes, foi um item da iconografia esquerdista. A Revolução Cultural chinesa era a quintessência da revolta dos jovens contra as injustiças, a burocracia e o imperialismo. Doze milhões de chineses das cidades foram mandados para o campo. No Brasil, muita gente boa foi maoísta. Mao era um velho sátiro de pouca higiene; seu herdeiro Lin Piao era um viciado em morfina, semi-hidrófobo. O surto custou algo como 1 milhão de vidas ao povo chinês. O tigre americano não comeu ninguém. A Revolução Cultural é assombrada por histórias segundo as quais houve casos em que chineses comeram chineses.

Vietnã
Durante mais de dez anos o mundo clamou pela saída dos americanos do Vietnã. Marchava-se atrás da figura de tio Ho, o doce Ho Chi Minh, personificação da pobreza ascética. Uma vida comovente, contada em duas biografias que depois se descobriu terem sido escritas por ele. Em 1975, quando os americanos foram embora, muitos vietnamitas queriam ir junto. Uma das lorotas dos anos 60 dizia que os rebeldes do Vietnã do Sul (vietcongues) não eram comunistas nem pretendiam unir o país sob o domínio do Norte. Em 1979 o Sul estava anexado, a economia, coletivizada e o país, arruinado. Calcula-se que 2 milhões de vietnamitas tenham fugido em 10 mil embarcações pelos mares da Ásia. Ficaram conhecidos como “boat people” (povo dos barcos). No ano passado, o governo queimou 7,6 toneladas de livros. Só a hierarquia tem acesso a transmissões de canais de TV por satélite. O governo é o único provedor de internet. Em nome da segurança do Estado, o governo cassou todos os acessos de uma província. Assim como aconteceu nos anos 60, um monde budista imolou-se para chamar a atenção do mundo para a intolerância religiosa. Quem viu?

Irã
1979: Era uma vez um religioso islâmico que aparecia sentado ao pé de uma arvore numa cidade do interior da França. Opunha-se à monarquia pernóstica do xá do Irã, com sua história de repressão, assassinatos e roubalheiras. Chamava-se aiatolá Khomeini, tinha 78 anos, e assumiu o poder em Teerã depois de o xá ter abdicado. Chamava os Estados Unidos de “o grande Satã” e usufruiu uma simpatia parecida com a que beneficiou Fidel 20 anos antes. Era um clérigo frágil, que se dispunha a governar com a fé. Governou a ferro e fogo. Sua ditadura foi tão violenta e intolerante quanto a do xá. Fuzilou crianças, ministros do governo deposto e alguns da sua própria administração. Funciona em Teerã a Prisão 59, controlada por grupos paramilitares, onde se guardam adversários políticos do regime.
“Everyone has the right to seek, receive and impart information and ideas through any media regardless of frontiers.”

Universal Declaration of Human Rights

11 de abril de 2003

Sabe todos esse problemas que tem acontecido no Rio nestes últimos dias? Isso tudo é simplesmente o fruto de décadas de conivência das autoridades da cidade e do estado do Rio com o crime organizado.

Era fácil para governadores e prefeitos não criarem confilto e deixar que os morros e áreas pobres se “auto-gerissem”, sem lhes proporcionarem maiores dores-de-cabeça. Deu no que deu.
Esquerda é conservadora e tem medo do novo, diz Lula.

O tempo passa, o tempo voa…
Maluf quer se candidatar a governador em 2006 e chama Lula de “estupendo”. A capacidade de oportunismo e cara-de-pau desse sujeito parece não ter limites, mesmo.
Fui ontem à noite lá no Hertz para dar um abração no Rico, que fez aniversário. Lá estava boa parte da turminha da Trash 80’s (Bernard, Manny, Tonyy, Aninha, Daniel), e o som ambiente acabou fazendo do lugar uma versão “pocket” da festa de sábado…;-)

Um detalhe curioso é que os banheiros de lá são todos pintados com a mesma tinta verde-escura que é usada para se fazer lousas. E há vários giz brancos para se escrever bobagens nas paredes sem culpa…:-)

Aliás, as paredes e bancos vermelhos do Hertz me fez lembrar do velho Bar do Hotel Cambridge. Ai, que saudade…

10 de abril de 2003


Do blog do Eletrozeitgeist:

Radebaugh: The Future We Were Promised

Galeria de trabalhos referente à uma exposição na Filadélfia sobre o artista norte-americano que pintou e desenhou a visão do futuro que se tinha entre os anos 1930 e 1950.
Charge do dia.

9 de abril de 2003


Acabou.
E enquanto isso, saques e celebrações ocorrem em Bagdá.
O ministro da informação do governo Saddam Hussein, o tal Al Sahaf, quando dava entrevistas para a TV nestes últimos dias me fez lembrar Joseph Goebbels discursando numa rádio em Berlim em meados de 1945, quando a cidade já estava praticamente tomada pelos soviéticos, norte-americanos e ingleses.

Enquanto Goebels discursava sobre a bravura que os alemães tinham que ter para vencer a guerra, o forte barulho da explosão de uma bomba dos aliados fez com que ele interrompesse o pronunciamento por uns instantes… e depois continuasse, como se nada tivesse acontecido.

8 de abril de 2003

O que estou fazendo agora? Bom, eu estou mexendo no KDX, programa de baixaria de arquivos. Se você quiser o programa também, vá até este site.
A pergunta que não quer calar é: por onde anda Guaco Bey?

Mmmm, poderosa, hein?…:-)
O tempo é medido pelas comparações que a mente faz entre o que existia antes e o que existe hoje.

Só que descobri que há uma espécie de “truque” nisso: quando você vê algo modificando-se lentamente com o passar do tempo, a impressão que se tem é que esse algo se modificou bem menos de que aquele outro que você viu num momento do passado, deixa de ver por um longo período e depois volta a ver no presente. A falta do acompanhamento da modificação faz com que haja a impressão de que a mudança tenha maior do que realmente foi.

Exemplo concreto: já percebeu que geralmente as pessoas acham que seus pais e irmãos, com os quais têm convívio constante, mudaram “menos” do que os tios e sobrinhos dos quais elas não vêem o rosto todo o dia?

Só uma comparação direta entre o que uma coisa era no passado e o que ela é no presente pode realmente atestar sua modificação ou não.

Bom, eu estou falando tudo isso porque tenho brincado no fantástico Way Back Machine do Internet Archive. Através dele é possível ver como as páginas da Internet eram há 2, 3, 5 anos atrás. E isso inclui, obviamente, os blogs.

Pois bem. Consultando alguns blogs que leio hoje, percebo como houve uma mudança de conteúdo e de “personalidade” desses blogs — e quem sabe, dos blogueiros também — da qual eu não tinha me dado conta, pelo menos com clareza.

Me deparei com blogs que hoje em dia são belos e amenos em seus posts e que por volta de 2 anos atrás eram amargos e ranhetas. Com blogs que antes eram realmente engraçados e agora apenas tentam ser, sem muito sucesso. Com blogs em que antes se via uma necessidade premente do blogueiro em detalhar todos os acontecimentos de sua dura vida e fervilhante mente e que hoje traz na maior parte e seu conteúdo imagens e sentenças curtas, estas nem sempre na busca de fazer algum sentido ao eventual leitor.
Meu relógio biológico anda completamente zoado…
Do Danilo:

Vc sabia?
O governo americano, afim de atrair os seus jovens para a carreira militar, está desenvolvendo videogames como forma de se comunicar com os jovens. O primeiro jogo desenvolvido pelas próprias forças armadas chama-se America's Army e não custa nada, basta fazer o download no site e jogar de graça. Esse primeiro jogo, lançado no ano passado é um simulador de guerra que lembra o clássico Counter Strike. É um tiroteio virtual em primeira pessoa que simula o campo de visão do soldado com um realismo impressionante. Bom, quer saber mais? Faz o download do jogo e divirta-se… Só não se anime muito porque se não é capaz de um dia vc estar em uma guerra de verdade como a que estamos assistindo hoje.
Com a guerra pelo jeito se encaminhado ao seu fim, fico me lembrando daquelas declarações de que os EUA poderiam enfrentar “um novo Vietnã” no Iraque.

Mas sempre houve evidência de que a guerra não viraria um atoleiro, porque houveram duas diferenças fundamentais:

1. Os EUA dispõem de um arsenal muito mais poderoso e preciso hoje em dia do que nos anos 60 e 70;

2. O Vietnã sempre contou com apoio financeiro, logístico e de armamentos por parte da União Soviética e da China. Já o Iraque ficou praticamente sozinho durante todo este conflito.
E acabei de saber pelo Jornal da Globo que há a possibilidade de que um ataque aéreo norte-americano no que foram despejados 4 toneladas de bombas teriam matado Saddam Hussein e seus dois filhos. Vamos ver.
Via Bernardo:

Vencer a Guerra a Longo Prazo

Texto do campeão mundial de xadrez russo Gary Kasparov falando a respeito dos equívocos de comparação feitos pelos atuais movimentos pacifistas Anti-Guerra do Iraque.

Posso até levantar uns pontos de dúvida a respeito de algumas opiniões de Kasparov, mas ao meu ver ele acerta em parte de suas considerações, como essa:

O que torna os manifestantes de hoje e os “media” anti-Bush tão implacáveis é que as suas acções são apoiadas por uma leitura grosseira e incorrecta da história proveniente dos movimentos de esquerda do século passado. O sistema em que estes movimentos acreditam e o vocabulário que utilizam tornaram-se tramas na fábrica do discurso político moderno. Por isso, os novos livros referem o "Presidente" cubano Fidel Castro e o Presidente iraquiano Saddam Hussein, mas o “ditador” chileno Augusto Pinochet.

7 de abril de 2003

Fui ontem na reunião de usuários de Macintosh promovido pela MacMagazine, Maçãs Selecionadas e o Brasil Apple Clube lá em Pinheiros. Foi bacana ter conversado ao vivo com gente que eu conhecia apenas on-line há bastante tempo na lista de Mac que eu assino, como o Robinson Ricardo e o Majella. Além de rever o pessoal que não via desde o último MacPizza em que eu tinha ido, como a Sueli D’Almas, AdriMila, John, Marcello Correia, o Zé Miranda e sua esposa, a Patricia.

O pessoal fez uma coisa bem-organizada, com 2 iMacs funcionando e um espaço para palestras, como uma sobre instalação do Linux no Mac e outra sobre PHP.

Também havia uma mesa com uma mini-exposição de produtos da Apple, como o PowerBook 520, o PowerBook 3400, o iBook “quadradinho” e um das primeiras câmeras digitais a serem vendidas ao consumidor no mundo, a Apple QuickTake 150. Foi a primeira vez que eu vi essa câmera ao vivo.

Bom, a única coisa que não deu muito certo foi a tentativa de campeonato de arremesso de PCs, mas tudo bem…:-)

6 de abril de 2003

Fui jantar nesse sábado no restaurante Mestiço pela primeira vez. Adorei o lugar, desde o espaço bem decorado até a trilha sonora do fundo musical e os pratos. Tudo informal e sofisticado na medida certa. Sem contar que a caipirinha de vodca com frutas vermelhas é simplesmente ótima.
Fórmula 1 acelera mercado do sexo em São Paulo

SÃO PAULO (Reuters) - Quando carros e pilotos desembarcam em São Paulo, a festa ultrapassa os limites do autódromo de Interlagos. O aumento no mercado de prostituição de alto luxo explicita cada vez mais a relação entre a Fórmula 1 e o sexo na etapa do Brasil.

4 de abril de 2003

Ah, as noites de Zurique…:-D
Eu adoro a (boa) pizza Margheritta. Já o drink Margarita eu não suporto.
Nossa, a Patricia cruzou em Nova York com ninguém menos que a Chloë Sevigny!
Nerd que é nerd mesmo toma café esquentado via USB.
Atenção: nesse próximo sábado vai passar no SBT o filme documentário de Michael Moore, “Bowling for Columbine”. Sim, Michael é aquele que não se acanhou na hora da entrega do Oscar e desceu a boca em George W. Bush.

Prisioneira de 19 anos baleou iraquiano, foi esfaqueada e ficou 8 dias sem comer
03.Abr.2003

A ex-prisioneira de guerra americana Jessica Lynch, de apenas 19 anos, participou de uma batalha violenta contra os iraquianos antes de ser capturada. De acordo com relato publicado nesta quinta-feira pelo jornal Washington Post, Jessica atingiu vários soldados inimigos, mesmo quando estava baleada, e só parou de atirar quando a munição acabou. Ela ainda foi esfaqueada pelos iraquianos.

De acordo com uma fonte do Exército americano, Jessica estava “lutando até a morte”, porque não queria ser capturada viva. Nesta quarta, ela chegou até uma base americana na Alemanha, onde será tratada pelos médicos. A ex-prisioneira foi encontrada com as duas pernas fraturadas, um braço ferido e pelo menos um ferimento de bala. Seu estado geral de saúde, no entanto, é estável.


Tudo isso com 19 anos.
Enquanto isso, em Cuba…
Belas imagens de caligrafia árabe no blog do Mario AV.
Em três meses, metade dos e-mails será spam, prevê MessageLabs.

Se a coisa continuar assim dentro de pouco tempo o serviço de e-mail de uma forma geral ficará com a sua viabilidade gravemente prejudicada. Eu sei disso porque o número dessas porcarias infestando minhas caixas postais cresceu muito de uns meses para cá.

Para se ter uma idéia, praticamente abandonei minha conta no Hotmail justamente porque os SPAMs estavam chegando numa quantidade tão absurda que para desatolar minha caixa postal eu tinha que deletar dezenas de e-mails todos os dias. E olha que havia um tal “filtro de mensagens indesejáveis”, que na verdade só servia para dividir os SPAMs e colocar na pasta “Lixo Eletrônico” mensagens legítimas…

Sem contar que agora, depois de anos de um uso relativamente tranquilo, pelo menos uma vez por dia têm chegado SPAMs cretinos pelo meu ICQ. É o fim.

P.S.: Que saudade do Museu do SPAM.

2 de abril de 2003


Esta foto eu achei neste link recomendado pela Patricia.
Marina Dias como Audrey Hepburn, coisa linda de se ver.















Estes são apenas alguns álbuns da fantástica discoteca do Bruno, que tem uns 600 CDs adquiridos desde 1996 e mais um número imenso de LPs. No meio disso tudo se acha tanto coisas antigas quanto mais novas, e muitos, mas muitos biscoitos finos para quem curte anos 80, tecnopop, rock, pop e outros sons de boa qualidade.

Eu vou, com certeza.
Coisas chatas que só os anúncios pop-up fazem por você: às vezes quando se tenta fechar essas janelinhas pentelhas que aparecem você acaba clicando acidentalmente num link na página principal que você não queria clicar…
Frase que achei na assinatura de um mail do Robinson Ricardo:

“A censura reflete a falta de confiança da sociedade nela mesma.”

Potter Stewart
Pouco adiantam os apelos do Papa para que a guerra pare. A esmagadora maioria dos norte-americanos que apóiam a guerra é protestante.

Pouco adiantam os apelos dos protestos ao redor do mundo para que a guerra pare. Apenas os norte-americanos podem votar nas eleições presidenciais dos EUA.

É isso.
Sérgio Dávila, a quem eu conheci no ano passado aqui em São Paulo durante o lançamento do livro dele sobre o 11 de setembro, estava na cidade de Bagdá até há poucos dias, quando saiu de lá devido ao fato de que a situação da cidade em termos de segurança se complica cada vez mais. No caminho de saída de Iraque em direção à Jordânia ele escreveu neste artigo o que presenciou enquanto passou pela estrada no meio do deserto.
Friendly Dictators Cards.

A primeira vez que eu tinha ouvido falar destes cards (publicados em 1990) sobre ditadores que foram apoiados de uma forma ou de outra pelos EUA foi no blog do Zigmeister em 2001.

E agora graças a São Google consegui o link com a coleção completa.
Neste domingo saí com irmã para o Shopping Iguatemi para andar e conversar um pouco, até que chego na Fast Shop que há lá e me deparo com o novo iMac de tela de 17", lindo, formoso, rodando o Jaguar com leveza.

14000 REAIS.
Bom, eu até queria ter escrito alguma coisa no dia 1º de abril, só que quando eu estava dando um “Post & Publish” na madrugada do dia anterior um palhaço se aproveitou e hackeou o meu blog.

Consegui tirar o blog-pirata do ar apagando todos os posts que eu tinha escrito antes da “invasão”, só que daí o Blogger começou a dar problemas na hora de publicar meus posts; enfim, o blog ficou de uma certa forma congelado (esse tipo de problema eu já havia enfrentado antes, inclusive; tive uma boa dor de cabeça por causa disso).

Só hoje as coisas voltaram ao normal, ainda bem.
Esta segunda-feira foi um dia bem difícil para mim.