Janela de aviso de browser estúpida do dia:
27 de junho de 2003
Fui ver nesta quinta-feira o filme “o Homem Que Copiava”, lá no Unibanco Arteplex do Shopping Frei Caneca.
Olha, não achei o filme essas coisas não. Tudo bem, a interpretação do Lázaro Ramos e do Pedro Cradoso (que faz o papel de… Cardoso) estão muito boas, o filme pretende ser bacaninha colocando uns efeitos gráficos interessantes mas… não me convenceu.
A história no geral não me agradou, encontrei “furos” na concepção do filme (tem umas horas em que ele quer parecer sério, outras em que ele quer ser de ação, outras em que ele quer ser de humor, e por aí vai), e além do mais há Luana Piovani, que não faz muita coisa no filme a não ser mostrar que “apesar de ser uma mulher gostosíssima que aparece toda hora na CARAS e na capa da VOGUE, é bacaninha e também aparece em filmes nacionais que valorizam a produção cultural do país”.
Ah, e a cereja do sundae: é muito irônico ver um filme no qual o personagem principal falsifica dinheiro, assalta um carro forte, é cúmplice do assassinato de um sujeito com uma bomba (detalhe: sem nunca ser importunado pela polícia) e ainda por cima se dá muito muito bem no final ser patrocinado por praticamente todos os “órgãos de fomento” conhecidos ligados de alguma forma ao Estado e ao Governo Federal…
Olha, não achei o filme essas coisas não. Tudo bem, a interpretação do Lázaro Ramos e do Pedro Cradoso (que faz o papel de… Cardoso) estão muito boas, o filme pretende ser bacaninha colocando uns efeitos gráficos interessantes mas… não me convenceu.
A história no geral não me agradou, encontrei “furos” na concepção do filme (tem umas horas em que ele quer parecer sério, outras em que ele quer ser de ação, outras em que ele quer ser de humor, e por aí vai), e além do mais há Luana Piovani, que não faz muita coisa no filme a não ser mostrar que “apesar de ser uma mulher gostosíssima que aparece toda hora na CARAS e na capa da VOGUE, é bacaninha e também aparece em filmes nacionais que valorizam a produção cultural do país”.
Ah, e a cereja do sundae: é muito irônico ver um filme no qual o personagem principal falsifica dinheiro, assalta um carro forte, é cúmplice do assassinato de um sujeito com uma bomba (detalhe: sem nunca ser importunado pela polícia) e ainda por cima se dá muito muito bem no final ser patrocinado por praticamente todos os “órgãos de fomento” conhecidos ligados de alguma forma ao Estado e ao Governo Federal…
25 de junho de 2003
Maneira nº 87848345040636 de gastar seu tempo na Web:
Vá no Wikipedia e pesquise um tópico. Leia e depois clique num link do texto, que vai levá-lo a outro tópico, que contém outros links que lhe levarão a vários outros tópicos. E por aí vai…
Vá no Wikipedia e pesquise um tópico. Leia e depois clique num link do texto, que vai levá-lo a outro tópico, que contém outros links que lhe levarão a vários outros tópicos. E por aí vai…
Jeffrey Zeldman fala dos aspectos que rondam o fim do desenvolvimento do Internet Explorer para Macintosh.
Vi nesta quarta-feira o “novo” Vitrine, que foi mutilado ao nível do absurdo. É algo um tanto constrangedor e ao mesmo tempo triste ver agora o Marcelo Tas diante do notebook (e sem cenário, pois tudo o que há agora é uma parede verde atrás do apresentador) mostrando links e filminhos na Internet e entre eles antigas matérias (algumas de mais de 10 anos atrás) do programa.
O Vitrine 2003 é a cara da grave crise pela qual passa a TV Cultura.
O Vitrine 2003 é a cara da grave crise pela qual passa a TV Cultura.
Lembram da Aeon Flux, personagem principal da série de desenho animado que passava no programa “Liquid Television” da MTV entre 1995 e 1996? Pois bem, pretendem fazer uma versão cinematográfica deste desenho, e Brasília tem boas chances de ser escolhida como cenário do filme.
20 de junho de 2003
19 de junho de 2003
Este aí é o estranho cartaz promocional do novo disco do Radiohead (Hail To The Thief) que está pelas rauas de São Paulo. Ligando para o número do cartaz, ouve-se uma vinheta promociaonal que toca um trecho de uma das músicas do disco em qualidade “sub-AM”.
(vi essa na coluna do Lúcio Ribeiro)
Do No Mínimo Weblog: All About Aspect Ratios. Duas páginas que explicam detalhadamente a respeito dos diferentes proporções de tela usadas pelos filmes e como eles são ?encaixados? (ou não) na proporção das telas de TV.
Detalhe curioso: até os anos 1950, os filmes de Hollywood tinham um padrão de proporção de tela idêntico aos dos televisores norte-americanos (e que também é o mesmo dos televisores brasileiros). O padrão widescreen foi criado e fomentado a partir dessa época justamente para fazer com que os filmes pudessem "oferecer mais" que a televisão, afinal de contas naquela época a TV ainda era vista como um perigoso concorrente do cinema (e não uma aliada, como é nos dias de hoje).
Detalhe curioso: até os anos 1950, os filmes de Hollywood tinham um padrão de proporção de tela idêntico aos dos televisores norte-americanos (e que também é o mesmo dos televisores brasileiros). O padrão widescreen foi criado e fomentado a partir dessa época justamente para fazer com que os filmes pudessem "oferecer mais" que a televisão, afinal de contas naquela época a TV ainda era vista como um perigoso concorrente do cinema (e não uma aliada, como é nos dias de hoje).
Xico Vargas - O tráfico venceu
Passados o verão e a eleição, o piscinão de Ramos, jóia mais cintilante do governo Garotinho, virou uma poça d’água fedorenta e incômoda. Nos bons tempos da campanha do ano passado, o secretário de Meio Ambiente, André Corrêa, administrador da obra, nadou de braçadas nos 18 mil votos que arrancou das favelas de Ramos e Roquete Pinto que margeiam a área. Águas passadas, como as dezenas de páginas que os jornais dedicaram às novidades no lazer do pobre, que já não precisaria suar a alma, espremido em algum ônibus nos domingos de sol, para ser maltratado pela polícia nas praias da Zona Sul do Rio.
Nada disso. O piscinão nasceu sob as bençãos dos deuses que velam pela diversão dos desvalidos, a grana da Petrobras – que expiava a culpa por derramar 1,3 milhão de litros de óleo na baía de Guanabara – e uma teia de acusações de superfaturamento por ter afogado R$ 18, 3 milhões na construção. Nada, porém, que impedisse o Parque Ambiental da Praia de Ramos (nome que ganhou sob a administração da Ong Viva Rio) de encarnar um dos sucessos da temporada entre abril de 2002 e março passado.
Passados o verão e a eleição, o piscinão de Ramos, jóia mais cintilante do governo Garotinho, virou uma poça d’água fedorenta e incômoda. Nos bons tempos da campanha do ano passado, o secretário de Meio Ambiente, André Corrêa, administrador da obra, nadou de braçadas nos 18 mil votos que arrancou das favelas de Ramos e Roquete Pinto que margeiam a área. Águas passadas, como as dezenas de páginas que os jornais dedicaram às novidades no lazer do pobre, que já não precisaria suar a alma, espremido em algum ônibus nos domingos de sol, para ser maltratado pela polícia nas praias da Zona Sul do Rio.
Nada disso. O piscinão nasceu sob as bençãos dos deuses que velam pela diversão dos desvalidos, a grana da Petrobras – que expiava a culpa por derramar 1,3 milhão de litros de óleo na baía de Guanabara – e uma teia de acusações de superfaturamento por ter afogado R$ 18, 3 milhões na construção. Nada, porém, que impedisse o Parque Ambiental da Praia de Ramos (nome que ganhou sob a administração da Ong Viva Rio) de encarnar um dos sucessos da temporada entre abril de 2002 e março passado.
Guilherme Fiuza - Meu amigo traficante
Não adianta, o brasileiro é antes de tudo um solidário. E não pode ouvir falar em alma regenerada que se desmancha em comiseração pelo ser humano mais torpe. O governo do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, tem em seu primeiro escalão um velho cupincha de traficantes. Não, não é um criminoso. O secretário de Esportes Chiquinho da Mangueira é um daqueles folclóricos amigos da malandragem do morro, como na música de Jorge Ben (“Como é que é, my friend Charles?”). Está na dele. E tudo indica que as autoridades políticas e judiciárias acham absolutamente normal que um secretário de estado dê emprego público a um traficante de drogas.
Não adianta, o brasileiro é antes de tudo um solidário. E não pode ouvir falar em alma regenerada que se desmancha em comiseração pelo ser humano mais torpe. O governo do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, tem em seu primeiro escalão um velho cupincha de traficantes. Não, não é um criminoso. O secretário de Esportes Chiquinho da Mangueira é um daqueles folclóricos amigos da malandragem do morro, como na música de Jorge Ben (“Como é que é, my friend Charles?”). Está na dele. E tudo indica que as autoridades políticas e judiciárias acham absolutamente normal que um secretário de estado dê emprego público a um traficante de drogas.
18 de junho de 2003
17 de junho de 2003
Google homenageia hoje M.C. Escher, artista gráfico que nasceu há exatos 105 anos.
Eu descobri os trabalhos de Escher em 1988, quando eu peguei na biblioteca da escola um dos livros científicos da série editada pela Time-Life (e que ganharam versão brasileira pela editora José Olympio) que tinha como tema a visão humana.
16 de junho de 2003
Mais uma vez vejo nos noticiários da TV negociações sobre a paz em Israel. Sono. Já vi durante muitos anos a mesma conversa se repetir de novo, de novo, de novo… e o que eu sei é que o terror em cima dos judeus e dos árabes não cessa, apenas se intensifica e diminui com o tempo, como se fosse ondas na água.
Sinceramente, não dá para se ver muitas alternativas para parar de verdade com tudo isso que não seja uma ocupação efetiva das zonas de conflito por forças internacionais, de preferência os capacetes azuis da ONU, por uns bons longos anos. Mas pelo jeito parece que os EUA não gostam da idéia, pois acham que isso poderia causar alguma espécie de “prejuízo” a Israel, país que ele sempre apoiou incondicinalmente acima de qualquer situação, fazendo apenas com umas críticas de vez em quando para não dar muito na cara.
Ariel Sharon querendo ceder território aos palestinos? Grupos guerrilheiros islâmicos aceitando cessar-fogo? Faça-me rir. O que os fundamentalistas querem mesmo é se liquidar mutuamente até o fim, pois afinal de contas na cabeça de cada um deles existe a certeza absoluta de que “estão ao lado de Deus.”
Sinceramente, não dá para se ver muitas alternativas para parar de verdade com tudo isso que não seja uma ocupação efetiva das zonas de conflito por forças internacionais, de preferência os capacetes azuis da ONU, por uns bons longos anos. Mas pelo jeito parece que os EUA não gostam da idéia, pois acham que isso poderia causar alguma espécie de “prejuízo” a Israel, país que ele sempre apoiou incondicinalmente acima de qualquer situação, fazendo apenas com umas críticas de vez em quando para não dar muito na cara.
Ariel Sharon querendo ceder território aos palestinos? Grupos guerrilheiros islâmicos aceitando cessar-fogo? Faça-me rir. O que os fundamentalistas querem mesmo é se liquidar mutuamente até o fim, pois afinal de contas na cabeça de cada um deles existe a certeza absoluta de que “estão ao lado de Deus.”
14 de junho de 2003
11 de junho de 2003
Fui ao médico ontem e descobri o motivo da minha febre: estou com amidalite. A última vez que tinha tido uma foi em 1985.
Vou ter que ficar à base de antibióticos e anti-febris por pelo menos uma semana, e nada de sair de casa enquanto isso. Pode ser que eu fique de molho em casa até o meu aniversário, inclusive…
Vou ter que ficar à base de antibióticos e anti-febris por pelo menos uma semana, e nada de sair de casa enquanto isso. Pode ser que eu fique de molho em casa até o meu aniversário, inclusive…
10 de junho de 2003
6 de junho de 2003
Bom, vocês devem ter notado que eu não estava postando muito nestes últimos dias… acho que um dos motivos que levaram isso a acontecer é que eu estava entretido numa nova mania que se espalhou rapidamente pela Web: o Fotolog. Através de um sistema simples e bem-sacado de postagem rápida de imagens, favoritos atualizáveis e um layout leve e limpo, este serviço conquistou a simpatia de um monte de gente, que logo que abriam os seus se fascinaram com as novas possibilidades de comunicação visual que esse serviço oferecia.
Mas… num belo dia (para ser mais exato, esta terça-feira), o Fotolog fez uma coisa que ao meu ver foi uma tremenda sacanagem: cortou o número de fotos que podiam ser postadas grátis diariamente de 6 para 1 apenas, e limitou os comentários para 5 por dia. Detalhe: os administradores sequer avisaram decentemente a mudança; todos foram pegos de surpresa, no supetão mesmo.
Daí, os protestos pipocaram, e eu entrei na onda também (publicando diariamente o banner acima criado pelo Felipe Bravo desde que a virada de mesa aconteceu); afinal, se o Fotolog se acha no direito de fazer pressão para que seus usuários paguem através da castração de recursos antes gratuitos, eu me acho no direito de protestar e incentivar o protesto de outros usuários para que se faça uma pressão para que o Fotolog pense a respeito da atitude que tomou.
O resultado por enquanto é que os comentários permitidos por cada foto dos fotologs dos usuários não-pagantes subiu para 10, mas o baixo limite de 1 foto por dia continua.
Neste meio de tempo discuti pelas listas de e-mail que assino a respeito do que está acontecendo, e apareceu gente defendendo o que o Fotolog fez, dizendo basicamente que não há mais almoço grátis na Web.
Sim, concordo. Mas acredito que um pouco de inteligência, estratégia e interesse pelo usuário não fariam mal a ninguém. Podemos citar como bom exemplo do Blogger, que desde o seu início, mesmo passando pelas fases mais difíceis em 2001 (quando praticamente só um sujeito, o Evan Williams, tocava tudo) até hoje, nunca cortou nenhum de seus serviços gratuitos para forçar a migração para o pago Blogger Pro quando este começou a funcionar.
E o caso iTools/Mac.com? Bom, realmente há semelhanças, mas o fato é que mesmo aí houve um cuidado em pelo menos avisar com meses de antecedência o que iria ocorrer, tanto pela Web quanto por e-mail, e ainda se deu a chance de preços com desconto para os usuários já cadastrados. Nada disso aconteceu no caso Fotolog (bom, sem contar que nem preciso dizer aqui que o que o iTools oferecia era algo muito mais poderoso que o Fotolog oferece, né?).
E no final das contas, pelo menos para mim seria bem mais simpático eles terem mantido a gratuidade da postagem de 6 fotos diárias e um número razoável de comentários por foto implementando algum sistema da propaganda para pagar os custos de armazenagem do que cortar o barato dos usuários desta maneira.
Mas… num belo dia (para ser mais exato, esta terça-feira), o Fotolog fez uma coisa que ao meu ver foi uma tremenda sacanagem: cortou o número de fotos que podiam ser postadas grátis diariamente de 6 para 1 apenas, e limitou os comentários para 5 por dia. Detalhe: os administradores sequer avisaram decentemente a mudança; todos foram pegos de surpresa, no supetão mesmo.
Daí, os protestos pipocaram, e eu entrei na onda também (publicando diariamente o banner acima criado pelo Felipe Bravo desde que a virada de mesa aconteceu); afinal, se o Fotolog se acha no direito de fazer pressão para que seus usuários paguem através da castração de recursos antes gratuitos, eu me acho no direito de protestar e incentivar o protesto de outros usuários para que se faça uma pressão para que o Fotolog pense a respeito da atitude que tomou.
O resultado por enquanto é que os comentários permitidos por cada foto dos fotologs dos usuários não-pagantes subiu para 10, mas o baixo limite de 1 foto por dia continua.
Neste meio de tempo discuti pelas listas de e-mail que assino a respeito do que está acontecendo, e apareceu gente defendendo o que o Fotolog fez, dizendo basicamente que não há mais almoço grátis na Web.
Sim, concordo. Mas acredito que um pouco de inteligência, estratégia e interesse pelo usuário não fariam mal a ninguém. Podemos citar como bom exemplo do Blogger, que desde o seu início, mesmo passando pelas fases mais difíceis em 2001 (quando praticamente só um sujeito, o Evan Williams, tocava tudo) até hoje, nunca cortou nenhum de seus serviços gratuitos para forçar a migração para o pago Blogger Pro quando este começou a funcionar.
E o caso iTools/Mac.com? Bom, realmente há semelhanças, mas o fato é que mesmo aí houve um cuidado em pelo menos avisar com meses de antecedência o que iria ocorrer, tanto pela Web quanto por e-mail, e ainda se deu a chance de preços com desconto para os usuários já cadastrados. Nada disso aconteceu no caso Fotolog (bom, sem contar que nem preciso dizer aqui que o que o iTools oferecia era algo muito mais poderoso que o Fotolog oferece, né?).
E no final das contas, pelo menos para mim seria bem mais simpático eles terem mantido a gratuidade da postagem de 6 fotos diárias e um número razoável de comentários por foto implementando algum sistema da propaganda para pagar os custos de armazenagem do que cortar o barato dos usuários desta maneira.
3 de junho de 2003
Vi no blog do Alex Maron uma nota da Mônica Bergamo de ontem:
MELHOR NÃO
Um texto de Silvio Santos na “Playboy” acompanhando as fotos da apresentadora Babi, do SBT, era tudo o que a equipe que coordena a produção do ensaio queria. A idéia, porém, foi reavaliada, por causa da religiosidade da família de Silvio, que tem mulher e filhas evangélicas. O convite nem chegou a ser feito.
Bom, eu fico aqui na torcida para que ensaio saia, com ou sem o texto do Tio Silvio…:-)
Netscape está com os dias contados, prevêem analistas
O Netscape, pioneiro no mercado de navegadores comerciais, teve sua morte praticamente decretada na semana passada, quando sua dona, a AOL Time Warner, disse que usaria o Internet Explorer, principal concorrente do Netscape, por sete anos sem pagar royalties. Para analistas, o navegador está com os dias contados.
Acho que um dos piores aspectos da queda do Netscape, que na verdade forneceu a base para que todos os outros browsers pudessem existir, é o fato de que na época em que ele dominava (1994-1997) havia uma imensa trupe de programadores que escreviam plug-ins que flexibilizavam e enriqueciam a navegação na Web — tenho incluisve uma matéria bem interessante de uma antiga Macmania de 1996 falando a respeito deles.
Tudo bem que hoje em dia os browsers modernos, incluindo aí o próprio Internet Explorer, incorporou alguns dos recursos dos plug-ins mais conhecidos, mas o fato é que sua dominância tornou a experiência de visitar páginas da Web em algo bem mais “monolítico” do que era antes.
O Netscape, pioneiro no mercado de navegadores comerciais, teve sua morte praticamente decretada na semana passada, quando sua dona, a AOL Time Warner, disse que usaria o Internet Explorer, principal concorrente do Netscape, por sete anos sem pagar royalties. Para analistas, o navegador está com os dias contados.
Acho que um dos piores aspectos da queda do Netscape, que na verdade forneceu a base para que todos os outros browsers pudessem existir, é o fato de que na época em que ele dominava (1994-1997) havia uma imensa trupe de programadores que escreviam plug-ins que flexibilizavam e enriqueciam a navegação na Web — tenho incluisve uma matéria bem interessante de uma antiga Macmania de 1996 falando a respeito deles.
Tudo bem que hoje em dia os browsers modernos, incluindo aí o próprio Internet Explorer, incorporou alguns dos recursos dos plug-ins mais conhecidos, mas o fato é que sua dominância tornou a experiência de visitar páginas da Web em algo bem mais “monolítico” do que era antes.
O inferno na janela, a 80 decibéis.
Mais uma série de matérias do JT deste domingo que fala dos grandes transtornos relacionados à poluição sonora que o monstruoso Minhocão provoca nos moradores que habitam os prédios em seu entorno.
São relacionadas várias “opções de projetos” para que o barulho diminuísse, mas nenhuma delas resolveria o problema totalmente, mesmo porque todo o elevado em si é um grotesco erro urbanístico que não levou em consideração o ser humano quando foi construído.
O ideal mesmo seria que este símbolo da decadência do Centro de São Paulo que leva apropriadamente o nome do ditador que implantou o AI-5 fosse demolido. Mas qual administrador municipal teria a vontade política para fazer isso?
Mais uma série de matérias do JT deste domingo que fala dos grandes transtornos relacionados à poluição sonora que o monstruoso Minhocão provoca nos moradores que habitam os prédios em seu entorno.
São relacionadas várias “opções de projetos” para que o barulho diminuísse, mas nenhuma delas resolveria o problema totalmente, mesmo porque todo o elevado em si é um grotesco erro urbanístico que não levou em consideração o ser humano quando foi construído.
O ideal mesmo seria que este símbolo da decadência do Centro de São Paulo que leva apropriadamente o nome do ditador que implantou o AI-5 fosse demolido. Mas qual administrador municipal teria a vontade política para fazer isso?
1 de junho de 2003
Programa de domingo: assisti ao especial de David Bowie na MTV. Confesso, foi emocionante vê-lo cantar “Changes” ao vivo…
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