31 de julho de 2001

Olha que bonito: estava escrevendo um post super sério e o Blogger some com ele. FDP...

Aliás, vale lembrar que isso aconteceu uando estava no Netscape 4.7 para Windows. A cada redimensionamento de janela, o texto escrito e não-postado simplesmente sumia. Não é lindo isso?
Nossa, tanta coisa que eu poderia ter escrito aqui nesses dias: encontro dos bloggers na quinta passada, festa do Garagem no sábado, e outras coisas também. Mas bom, talvez seja natural que seja assim. Às vezes pinta uma vontade imensa de escrever um monte de coisas. Outras vezes você prefere viver, sem se preocupar com registros de qualquer tipo...

Às vezes uma questão me vem à cabeça: estaria eu me cansando de blogar? Não sei ainda responder, mas o fato é que se eu me sentisse "na obrigação" de escrever sempre, eu talvez estivesse mais desetimulado ainda.

26 de julho de 2001

Piada pescada hoje do texto de Gustavo Ioschpe no Folha Online:

"E naquele dia ensolarado, ia ser realizado um teste definitivo pra definir a melhor Polícia do planeta. Os finalistas eram: FBI, Scotland Yard e PM de São Paulo.

O teste consistiria no seguinte: um coelho seria solto na floresta, cabia a cada polícia achá-lo e trazê-lo de volta. Quem fizesse isso no menor espaço de tempo, seria o vencedor.

Soltaram o coelho; por sorteio, o FBI foi designado pra tentar primeiro.

Usando fotos de satélite, analise de DNA dos pelos encontrados, um cerco gigantesco a floresta, com dezenas de helicópteros e centenas de homens, o coelho foi capturado em 3 horas e 14 minutos.

Agora era a vez da Scotland Yard. Usando analistas de comportamento, psicólogos, estudiosos da psique leporídea, mais um batalhão anti-bombas e anti-terroristas com óculos de visão noturna, armaram uma armadilha com uma coelha usando passaporte irlandês falso e uma cenoura com sonífero. Capturaram o coelho em 1 hora e 30 minutos, o que arrancou reações de espanto na comissão julgadora.

Mais uma vez soltaram o coelho, e a nossa valorosa PM foi mostrar serviço; saíram numa Veraneio 74, com os pára-lamas cheios de massa, 4 pneus carecas e um pedaço de fio amarrado na tampa traseira (o fecho da tampa caíra em 1982), com 8 policiais, com mais de meio corpo para o lado de fora das janelas da perua, batendo nas portas com revólveres .38 em punho, em alta velocidade gritando "Uh! Terere...!" adentraram a floresta; retornaram em 20 minutos, deixando atônitos os juízes, o FBI e a Scotland Yard. Abriram a tampa do camburão, e de lá saiu um PORCO-ESPINHO cheio de hematomas, escondido e assustado, que gritava:

- EU SOU UM COELHO, EU SOU UM COELHO!!!!"

25 de julho de 2001

For those who came here because Zeldman´s linking: Macmania´s got a gift for your desktops...;-)

Comment: besides the covers, Macmania is a great mag. I read it since 1995, and much that I know about the Macs came from its pages.
Mandei ontem um mail para o Jeffrey Zeldman, um dos mais conhecidos web designers do mundo, comentando a respeito da capa da Macmania... E ele comentou hoje no site dele. Pelo jeito ele gostou!
:-)
Uma coisa que eu não sabia e que também descobri no Esfera é que os truques do McGyver não eram forçação de barra, funcionavam de verdade. Tanto é que dois químicos trablhavam junto com os roteiristas da série para bolar as aquelas famosas soluções mirabolantes.
Muita gente da minha geração deve ter passado suas tardes adolescentes lendo a revista Mad, com os cartuns toscos e engraçados do Ota (alguém aí lembra dos "Relatórios Ota?"), Spy vs. Spy, O Lado Irônico, Os cartunzinhos do Sergio Aragonés nos cantos da página...
Pois é, descobri uma entrevista que o Ota, que já está na Mad há 25 anos, deu ao site Esfera (que por acaso é mais um dos lugares bacanas onde o Nemo Nox colabora), onde ele conta isso e mais algumas coisas...
Músicas horríveis que escutei nestes últimos dias:

— Donna Summer cantando “La Vie en Rose” em inglês;

— Versão evangélica da música sertaneja "Minha Vida", gravada por Chitãozinho e Xororó, que por sua vez era uma versão de “My Way” do Frank Sinatra (prefiro a versão do Sid Vicious);

— A “Dança da Motinha”, de não-faço-a-mínima-idéia-quem-é (também, em termos de funk carioca, isso não faz diferença mesmo). Só agora é que eu acabei ouvindo essa pérola do cancioneiro nacional...
Nunca gostei de Britney Spears, seja pela qualidade(?) das músicas, seja pela atitude. Mas que ela está bonitona na capa da revista Harper's Bazaar deste mês, isso ela está. E para quem for ver a revista, recomendo dar uma olhada no editorial sobre botas que aparece no final da revista. Lindo, muito lindo mesmo…

24 de julho de 2001

Eu detesto os donos da verdade.
Eu detesto os moralistas.
Eu detesto os hipócritas.
Vi num artigo da Folha deste domingo:

“A possibilidade de sentir, interpretar e perceber as próprias necessidades e desejos, em suma, a própria possibilidade de ser alguém depende crucialmente do desenvolvimento da autoconfiança, auto-respeito e auto-estima”
É necessário uma certa experiência para se distinguir as coisas que são valiosas daquelas que são somente caras.
Quer esteja certo, quer esteja errado, todo ser humano tem o direito de presumir.

22 de julho de 2001

Uma frase do blog que eu acabei de mencionar:

“O problema não é saber se você acredita em Deus. A grande questão está em saber se Deus acredita em você.”
Achei mais um blog interessante: — Evasão de Privacidade —.
Legal é o subtítulo:

“Cultura pop. Literatura. Existencialismo de botequim. Filosofia de playground. Música. Mulheres bonitas para todos.”
Jovem: Maluf quer conquistar você. Você vai deixar?

20 de julho de 2001

Eu também já apareci numa edição da NOVA há algum tempo atrás.
O assunto? Caras que gostam de ler a revista, ora...hehehe

19 de julho de 2001

Descobri que Ana Paula Papa, capa da Macmania deste mês, também aparece numa matéria da revista NOVA.
O assunto? Peitos, ora...;-)
Artigos bons de ler: um do Hélio Schwartsman comentando as palhaçadas do juiz Darlan e outro do Gustavo Ioschpe, falando de sua descrença nas religiões.
Outro fato curioso é que nós, tão macaqueadores de tendências estrangeiras, não vemos que nos países civilizados do chamado Primeiro Mundo todas as polícias são civis e unificadas. Esse negócio de haver duas polícias agindo ao mesmo (às vezes até uma contra a outra), sendo uma delas militar, é coisa do Brasil.
Vejam só como se comporta nossa querida Polícia Militar de São Paulo (pesquei o texto na coluna de César Giobbi, no Estadão):

"Tratamento vip


A polícia paulista anda se comportando como um dinossauro, ultimamente. Pelo menos nos dois casos que nos foram relatados por duas jovens. Uma delas saiu à noite do Sírio-Libanês e foi parada por uma blitz na Praça 14 Bis. Os policiais, homens e mulheres, armados de metralhadoras, fizeram com que saísse do carro e fosse revistada. Além disso, ameaçavam-na: "É melhor dizer logo onde está a droga, senão as coisas vão ficar muito piores..." Foi obrigada a se afastar do carro e encostar na parede para uma outra revista, enquanto eles a humilhavam, tratando-a como uma criminosa sob suspeita.

O "procedimento-padrão contra a criminalidade" (como foi classificado por eles) durou uns 20 minutos. Quando ela conseguiu ligar pelo celular, pedindo socorro, os policiais a mandaram embora correndo. A moça, que dirigia um importado, notou que todos os outros carros parados também eram importados...

A outra moça passou por algo parecido. Voltando da casa do namorado, de madrugada, na Avenida Liberdade, na altura do metrô São Joaquim, outra blitz policial. Também teve de sair do carro para revistas completas. Tudo estava em ordem. Um sargento pediu que acendesse o farol alto, depois o baixo, finalmente pediu que deixasse apenas a lanterna acesa. Com ar irônico disse: "Agora tenho um motivo para te multar. Você estava trafegando com o farol apagado." E aplicou a multa!! Quando reclamou, o policial lhe disse que procurasse uma delegacia. Seria a palavra de um contra a do outro... Além disso, não lhe devolvia os documentos para ir embora e a ameaçava de prisão por desacato à autoridade.

Sua sorte foi que o namorado, preocupado por ela não ligar para dizer que tinha chegado bem, saiu no seu encalço, pelo mesmo trajeto, e a encontrou. Aí, a liberaram. Mas a multa foi mantida."


Detalhe: tudo isso aconteceu com os representantes da relativamente protegida classe média paulistana. Imagine o que não rola nas ruas das periferias anônimas por aí. Para quem vive nelas, o "ultimamente" do início da nota já existe há tempos...

18 de julho de 2001

Agora só falta dar um tapa no HTML. E nos arquivos...
Deus me ajude.
E em por falar em imagens, as primeiras que eu coloquei no meu diretório foram essa e essa...:-)
Olá pessoal.
Tenho boas notícias: graças ao bom coração de Alexandre B A V, eu até que enfim eu tenho um espaço para colocar imagens. Valeu, ABAV!

16 de julho de 2001

Este blog precisa de reformas...
Acabo de saber que entidades norte-americanas de cinema e TV estão fazendo lobby junto a ministérios brasileiros para que não sejam impostos nenhuma espécie de limite para a entrada de produções dos EUA.
Na verdadade, é a mesma velha história que se repete: os norte-americanos querem a abaertura total de mercado de países como o Brasil. Mas será que há também abertura total do mercado americano para aquilo que vem do Brasil?
Liberalismo total é bom só para os outros...
Segunda-feira tranquila.

12 de julho de 2001

Uia... acabo de descobrir que o Versiontracker agora tem uma seção para Windows.
Mondo Bizarro:Presidente do Quênia pede para a população deixar de fazer sexo por 2 anos.
O monstro avança.
Indiana Jones existe.
Fiquei sabendo que Sergio Faria criticou o café expresso do Viena do Conjunto Nacional. Olha, faz anos que tomo cafezinhos lá e nunca achei de todo mal, não. Se o Sergio quisesse conhecer expresso ruim, bastava ele andar uma quadra e provar o que é servido no Espaço Unibanco de Cinema. Aquilo lá é que é...
Tudo bem, você pode me chamar de esquisito, mas eu gosto de dias nublados.

11 de julho de 2001

Analogia: Se o CorelDraw 9 para Windows fosse comparado a um ser humano, provavelmente este seria um daqueles pingüins corporativos, típicos "workaholics", cujos anos de experiência lhe deram milhares de conhecimentos e habilidades específicas, mas que ao mesmo tempo é um cara tão confuso e perdido que não sabe fazer tarefas simples com competência.
O arquiteto do Minhocão Julio Neves concluiu a reforma (seria melhor "deforma"?) do museu mais importante de São Paulo e da América Latina, o MASP. A maioria dos arquitetos com bom-senso chiou, afinal quase todos do projeto de Lina Bo Bardi foram desrespeitados.

Bom, mas se é para “modernizar” o museu mesmo, eu gostaria de fazer as seguintes propostas:

1. Pintem-o todo de bege. Pra que ter as colunas naquela cor vermelho-comunista ultrapassada e chamativa?

2. Troquem os vidros sem graça por outros. Que tal aqueles espelhados, na cor azul-piscina dos prédios da Berrini?

3. Coloquem um stand de café expresso dentro da galeria de quadros. Por que não? Afinal, a comodidade dos visitantes seria muito maior. Aplacaria o frio do ar condicionado, e ainda por cima roubaria clientes dos cafés expressos que ficam na região, trazendo mais dinheiro para o museu.

4. Em por falar em trazer dinheiro, capitalizar, que tal potencializar o aproveitamento do subsolo? Por exemplo, aquele espaço amplo e enorme poderia ser ocupado por mais uma filial do Promocenter. Afinal, as parcerias entre iniciativa privada, poder público e fundações nunca estiveram tão em voga como hoje em dia.
E os cinemas, então? Completo desperdício, hoje em dia eles passam filmes que nem rendem tanto público assim... que tal inovar? Seria perfeito exibir filmes pornô gays durante os domingos a tarde, afinal o MASP fica ao lado do Parque Trianon, um dos pontos mais conhecidos de michês na cidade.

10 de julho de 2001

Aliás, eu queria dizer uma coisa: muita gente reclama hoje em dia que os brasileiros de uma forma geral estão céticos, não-patriotas, avessos à política... Mas nada é consequência do acaso. Quem passou pela experiência do Plano Cruzado se sentiu num papel de palhaço de uma maneira tão amarga que é difícil esquecer. Até hoje guardo uma revista em quadrinhos ( para crianças! ) da época que mostra até que nível se fazia lavagem cerebral em nome da politicagem barata de alguns e da fé ingênua de muitos.
Isso me lembra os tucanos finos que governam o país hoje. Eles sempre tem um olhar diferente sobre as coisas... Por exemplo, eles chamam aumento de desemprego/subemprego de “flexibilização do mercado de trabalho”. Chega a ser poético, né?

Racionamento? Apagão? Imagina... É "racionalização do consumo de energia elétrica". Só que a "meta" que chegou na minha casa pode ser tudo, menos racional.
Uma palavra que eu não suporto ouvir no noticiário: reajuste. Sempre quando o preço de alguma coisa sobe, principalmente tarifas públicas, diz-se que esta “sofreu um reajuste.”

Nada tão errado. Em primeiro lugar, a palavra reajuste deveria se aplicar a um conjunto de dois ou mais preços, não a um só. Depois, se um ou mais preços são mudados para um valor superior, desculpe, não se trata de reajuste, e sim de aumento mesmo. O emprego certo da palavra reajuste é quando alguns preços sobem e outros descem.

Mas o “reajuste” se firmou por motivos políticos. Esta palavra passou a ser usada quando o Plano Cruzado começou a fazer água, depois das eleições de 1986, quando o PMDB, partido do então presidente Sarney, conseguiu o governo de quase todos os estados do Brasil.

Lembro de estar assistindo o Jornal Hoje, logo após ter voltado da escola, com os apresentadores falando sobre o primeiro “reajuste” de preços do Cruzado:

”O Governo afirma que o aumento dos preços de produtos da cesta básica não se trata da volta da inflação e do remarcamento de preços, e sim de um reajuste. Segundo o Governo, o preço de certos produtos poderão até baixar.”

Nem preciso dizer que a segunda parte da promessa não foi cumprida. Mas o reajuste permaneceu até hoje.

9 de julho de 2001

Melhor parte de Gisele Bündchen são os seios.
Alguma novidade?
Más notícias: fico sabendo que o presidente Augusto Pinochet é liberado do julgamento no Chile por ser “demente”. Ah, sei...
Pinochet sofre de uma doença muito estranha: cada vez que sofre a ameaça de um julgamento, seu estado de saúde piora rapidamente, de uma maneira incrível. Ele deixa até de andar. Mas é só a ameaça ir embora que ele se reergue, volta a falar...
Essa é uma demonstração de que apesar dos fogos soltos pelos movimentos de apoio à democracia e aos direitos humanos, não há muito o que comemorar. Pinochet, até hoje, tem um poder muito grande no Chile, e, no geral, os militares nesta parte sul da América Latina (o Brasil se inclui aí) possuem um poder e uma liberdade de ação que não se vê em países civilizados.
De uma certa forma, o desfile do coronel Ubiratan e a absolvição de Pinochet têm mais em comum do que muita gente pensa por aí...
A barbárie está bem perto de nós: o coronel Ubiratan Guimarães, que comandou o massacre do Carandiru e foi condenado pela justiça, desfila na parada militar de 9 de julho. E é aplaudido.
Esse blog é bacana.

E esse também. É o de Dominique C., brasileira que trabalha em Nova York como go-go girl, e que de quebra tem um gosto musical muito bom. Tem até a letra de Stripped, uma das músicas mais legais do Depeche Mode, banda que eu adoro.
Inspirado pelas disputas léxicas entre Mario AV e Sergio Faria, eu queria fazer aqui uma pergunta: quais destas palavras abaixo estão em português errado?

Fruita, de fruta
Ingrês, de inglês
Teúda, de tida
Manteúda, de mantida
Despois, de depois
Entonces, de então
Antão, de então
Sobaco, de sovaco
Avoar, de voar
Basculhar, de vasculhar
Dereito, de direito
Luita, de luta
Pranta, de planta
Dezanove, de dezenove
Treição, de traição
Barrer, de varrer
Abastar, de bastar
Samear, de semear
Lançol, de lençol
Dorminhar, de dormir

Resposta: NENHUMA, como bem mostra a revista VEJA (infelizmente acessível apenas para quem assina a revista, ou então é cliente do UOL).
Segundo a própria reportagem, o brasileiro que fala “despois” está muito bem acompanhado por Luís de Camões em Os Lusíadas.
Você se lembra que antigamente existia o problema dos orelhões que “engoliam ficha”?
Pois é. Às vezes o Blogger faz a mesma coisa quando você coloca um post. Ele o “engole” e não publica nada…
Tudo bem, você pode me chamar de esquisito, mas às vezes acho garota chapada em final de festa algo muito sexy...:-)
Neste fim de semana eu fui fazer uma balada dupla: Lov.E na sexta e a Festa do Garagem no sábado.

Já tinha dormido pouco de quinta para sexta (para ser sincero, menos de 4 horas), mas mesmo assim manti o que eu já tinha acertado com minha irmã e lá fomos nós.
O Lov.E praticamente não mudou nada desde quando eu botei meus pés lá da última vez (já fazia um bom tempo). E o público também: uma mistura de clubbers, gays, um ou outro playboy perdido, modelos, madames metidas a modernetes, e alguns normais.
O som que rolou lá durante a noite foi forte, pesado, com batidas constantes e praticamente sem groove, melodia ou vocais. Não sou muito entendido nessas variantes e subvariantes da música eletrônica dançante, mas suspeito que no geral o som podia ser calssificado como techno, tech-house... Acho drum n'bass mais interessante, só que pelo que sei só na noite de quinta que o Lov.E toca, portanto para mim ficaria difícil...
Mas até que deu para dançar. Saímos de lá 4:00h.

No sábado fui para a Festa do Garagem, que acontece mais ou menos 1 vez por mês lá no Galpão 16, na Vila Madalena. É outro clima: não há glamour nem badalação, e, pensando bem, isso não faz a mínima diferença, já que o pessoal é bacana e o som que rola lá é simplesmente ótimo, na minha opinião.
O gosto musical dos DJs (Paulão e André Barcinsky) é bem parecido com o meu; eles só tocam coisa boa, de tal forma que não dá vontade de sair da pista.
E dessa vez não deu vontade mesmo: saí de lá umas 5:30h da manhã...
Nunca vi o Fran's Café da R. Fradique Coutinho, na Vila Madalena, tão decadente quanto está agora. Passei por lá neste sábado, e a sensação é de abandono. A livraria que funciona no mesmo local está fechando às 20:00h, não mais às 3:00h. Apenas duas funcionárias ficaram atendendo durante toda a noite. Sem contar que vi filas de formigas suspeitas rondando os sachês de catchup e mostarda que estavam guardados no balcão.

Nossa, eu lembro que há 4 anos atrás haviam 2 televisões que passavam a programação da MTV durante a madrugada, e a parte de fora era aberta, sem aquelas paredes que foram construídas só para fazer vitrines para os livros. Aliás, sem aquela livraria o Fran's Café era bem melhor: tinha jardim de inverno, revistas e jornais para se ler de graça, e um ambiente mais leve e aconchegante, com uma boa frequência de público.
Folha - E o preço? O sr. considera adequado o valor cobrado por softwares originais como o Adobe Photoshop (cerca de R$ 1.500) e o Microsoft Office (cerca de R$ 1.000)?
Munhoz -
As empresas já estão tentando melhorar o preço dos programas. Há uns dez anos, uma planilha de cálculo poderia custar em torno de US$ 1.000. Hoje em dia pacotes completos de aplicativos são encontrados por esse preço, muitas vezes menos. E também há uma variedade não só nos programas mas também nos planos de pagamento. O preço não deveria ser uma desculpa para a pirataria. A pessoa deve ver o valor agregado do uso do software. É claro que o AutoCAD, para um usuário doméstico é bem alto, mas para um escritório, o que ele traz é muito mais valioso. Trabalhos antes realizados em dias podem ser feitos em horas ou até minutos."


Caros internautas: o que vocês acham da declaração acima de Rodrigo Munhoz, coordenador da campanha antipirataria da Abes, em entrevista ao Folha Online?
Estou me lembrando agora de como foi a visita da Gisele Bündchen à Tiffany & Co., semana passada.
Estava já de saída do Iguatemi quando vi um certo bolo de gente em torno das portas da joalheria, algo um tanto incomum. Curioso que sou, fui lá perguntar o motivo da aglomeração. Uma senhora me apontou e disse: “é a Gisele Bünchen”, e quando vi lá estava ela, de costas, com duas sacolinhas, e com uns fotógrafos ao redor tirando fotos (que mais tarde soube que foram parar na Caras). Ela também já estava de saída, e andei em direção à calçada do shopping para ver o que iria acontecer. Ela saiu da joalheria muito rápido em direção a um carro, cercada de dois seguranças estilo “armário”. Esquemão de estrela mesmo, coisa que me surpreendeu. Ainda mais por ser um domingo à noite, com tão pouca gente na rua.

Ainda assim, um casal correu para o carro onde Gisele já estava no banco de trás, pedindo um autógrafo. E conseguiram um para cada um, tanto que me mostraram depois, quando fui falar com eles.

Depois de ter visto isso, cheguei a ficar pensando até que ponto ser uma estrela como ela é algo tão bom assim. É claro que milhões de dólares podem aliviar muita coisa, mas viver entre “bolhas” e cercos de seguranças e papparazzi deve gerar um stress e uma sensação de privação de liberdade muito ruins.

7 de julho de 2001

Alexandre BAV acaba de me avisar: o arquiteto que projetou a Estação Sorocabana não foi Ramos de Azevedo, e sim Cristiano Stockler das Neves, como mostra este link.

6 de julho de 2001

Neste sábado vai rolar mais uma festa do Garagem lá no Galpão 16 (R. Fradique Coutinho, 1416 - Vila Madalena). O som vai ser rock/pop alternativo, guitar bands e os grandes sons dos anos 80. Se você curte esses estilos, vai lá que é bem bacana. Para entrar é R$ 12,00.

5 de julho de 2001

Olha só o que eu encontrei num papel para bandejas do McDonald´s, que tinha como assunto a leitura de mãos:

“Acreditando ou não na quiromancia, o importante sempre é respeitar a opinião e a crença das pessoas.
E não abusar dos crédulos nem brigar com os céticos.”

“Esse calor insuportável
Não abranda o frio da alma
A vida já não é tão segura
E nada mais me acalma”


Marcelo Nova, 1986.
Não sei, pode ser viagem da minha cabeça, mas consigo ver nas linhas duras de certos "monumentos" paulistanos - Minhocão, Praça Rooselvet, Terminal Rodoviário Tietê - o mesmo autoritarismo cinza e estúpido que predominava no poder braileiro na época em que eles foram construídos.
Aliás, eu queria dizer que eu acho o teto do pavilhão do Anhembi interessante... quando olho para cima, vejo um visual de estilo meio "futuro-do-pretérito" (quer dizer, algo que se imaginava que ia ser "o futuro" há muitos anos atrás), com estruturas metálicas nuas e luminárias redondas metalizadas.

Já por fora, o pavilhão parece uma instalação militar. Feioso, quadrado, sem graça.
Realmente o Sergio tem razão. A inversão térmica desses últimos dias foi alguma coisa próxima do insuportável - calor de 30 graus + ar seco + poluição + o trânsito sempre ruim de São Paulo. Sofri isso na carne essa semana quando tive que pegar a Marginal do Tietê para ir até a Fenit no Anhembi (que, para variar, nunca teve ar-condicionado).

Na minha opinião, o local de eventos campeão de calor e abafamento sempre foi o prédio da Bienal, onde aconteceu o SPFW. Só que como eu chegava lá depois das 18h, até que deu para levar...

4 de julho de 2001

Acho que você já deve ter sabido por aí, mas em todo caso dá uma olhada na capa da nova Macmania.
Sem comentários. Absolutamente sem comentários.

Ah! tem também a Fenit, onde tenho ido dar um suporte a minha empresa e fazer umas pesquisas...
Até que enfim estou conseguindo blogar daqui da empresa...

Devido a soma de correria+cansaço não postei nada desde sábado. Mas rolou muita coisa legal. Entre elas, a festa da Nau de Ícaros, onde falei com o DJ Tom-B (gente finíssima, por sinal), até o São Paulo Fashion Week, onde fui ontem para ver o desfile da Rosa Chá e conferir o agito em torno de Gisele Bundchen, que desfilou para a Cia. Marítima.